terça-feira, 23 de junho de 2009

Agora eh que jah nao tem desculpa alguma para se envergonhar de ter uma horta! ;-)

Pronto! Acabaram-se as desculpas para os pedantes inseguros.
Depois da Casa Branca eh Buckingham Palace que tambem vai voltar a ter horta numa parte do jardim.
Talvez assim acabem estas absurdas casas elefantes brancos que nos permitimos ter nas ultimas decadas.
Clique no titulo para saber mais.

Moda e Modernismo

Encontrei uma entrevista dada por um homem excepcional. Antonio Victorino d'Almeida. E gostei muito disto que ele disse.

...Para mim nao me interessa fazer aquilo que ja foi feito. Mesmo que tenha sido ha 15 dias, ja foi feito e esta ultrapassado. Discordo dos que se consideram modernistas porque o seu trabalho esta na moda. Se estao na Moda eh porque ja nao estao a modernizar e estao ultrapassados. A unica musica que me interessa fazer e aquela que diga algo de novo. E um musico deve sempre escrever com qualidade, sendo que a originalidade vira por si propria. Se fizer musica baseada na copia doutra musica, isso e plagio....

Tanta coisa importante dita em tao pouco espaco.
Gosto de pessoas que sabem dizer muito com poucas palavras.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Goncalo Ribeiro Telles - Um precursor da Ecologia e da Permacultura em Portugal

Ele é do tempo em que ainda ninguem sabia o que era a Ecologia e a Permacultura.
Ele jah fazia o possivel para as por em pratica.
Clique no titulo para partilhar a sabedoria de mais de 80 anos de vida.

sábado, 13 de junho de 2009

Apareceu-me um misterioso gatinho no jardim




Durante a passada semana ouvi lá fora um miar, muito debil.
Saí. E vi um gatinho, de cerca de 1 mes, ao pé de outro gato que costuma aparecer por ca.
Fiquei sem saber como teria vindo aqui parar. Era decididamente um animal que deveria estar ainda com a mae. Pensei que a mae tivesse tido uma ninhada nalgum lugar escondido do jardim.
Estranhamente o gato grande ficou deitado onde estava. E ate me deixou fazer-lhe uma festa na cabeça.
Foi-se embora. E o misterioso bebeh-gato aqui ficou. Esperei que a mae se mostrasse mas nunca apareceu.
Tive de tomar providencias.
Fui a uma loja de produtos para animais e a dona contou-me que os gatos costumam ir deixar os filhos com quem sabem que os vao tratar bem. Mesmo os machos. Levam-nos na boca.
Comprei a comida adequada para o gatinho e vim-me embora a pensar que o que a senhora me tinha dito teria sido só uma historia bonita para agradar à cliente.
Fiz uma mistura que esperei desse resultado para um problema de saude que o gatinho tinha. Todos os meus estudos de Naturopatia hão-de servir tambem para os bichos, pensei. E resultou. O bichinho curou-se.
Entretanto continuei a investigar. Levei-o a casa de uma amiga que aqui perto tem muitos gatos ; mas ela não estava.
Apenas ha dias a consegui encontrar. Ela veio ver o gato e descobrimos a verdade da historia.
O marido dela tinha decidido mudar o local onde a mae-gata tinha feito o ninho. Na aflicao o pai dos gatinhos decidiu "salvar" um pelo menos. Trazendo-mo.
Este gato pai esteve aqui durante uns meses quando era adolescente. Tratei dele ateh se sentir forte para seguir a sua vida de gato independente e livre.
E agora lembrou-se de mim para tratar do filho quando se viu aflito.
O pai-gato vem visitar o filhote todos os dias. Lambe-o, não toca na comida ou agua do bebeh, brinca um pouco com ele, desajeitadamente, e depois vai-se embora. De repente.
Acho que ainda tenho muito que aprender sobre gatos.
Todavia a historia da dona da loja era verdadeira.
Conclusao: Duas semanas depois da sua chegada levei-o de volta para a casa da minha amiga, onde vivem os seus irmaos e mae. Estava muito mais crescido e saudavel que os outros da mesma ninhada. Lá ficou muito contente. A cheirar tudo e todos. A matar saudades.
O pai andou a cheirar muito no lugar onde ele estava. Uma soh vez. Agora faz, por aqui, a sua vida de sempre.
Por mim confirmei, novamente, que a Naturopatia se bem entendida, dah para curar pessoas mas tambem plantas e animais irracionais.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Enterro Paradoxal.

Recebi este link do Nuno Nazareth Fernandes. Partilho-o aqui consigo.
No enterro do Monty Phyton Graham Chapman o riso pelo paradoxo foi uma constante.
Este filmezinho esta legendado em portugues. Clique aqui para o ver e rir-se à gargalhada.
Como ele gostaria.

Numa época de referencia

Decididamente atravesso um tempo de referencia na minha vida.
A revista Hola (a biblia do que se tornou mainstream) de hoje mostra várias reportagens no SHA Wellness Center, com celebridades profissionais, que experimentaram a Macrobiotica.
E até chamam à Macrobiotica a ultima moda em dietas saudaveis ou algo parecido.
Uma conhecida cozinheira, que tambem dá aulas, agora usa o mesmo titulo, para estas, que eu escolhi há anos: vegetariana, macrobiotica e vegan. Pela mesma ordem e tudo.
Ser imitada é uma honra! :-)
Decididamente a macrobiotica está mainstream e ganhou dignidade.
Isto está mesmo muito diferente de quando eu comecei a pratica-la no ano de 1973.
Tenho de pensar bem. Para adaptar-me aos novos tempos neste Universo composto de mudança. :-)))

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Encontrei isto sobre mim na net

Hoje tive tempo de ver o que dizem sobre mim na net.
Encontrei isto na Wikipedia referido ao Miguel Esteves Cardoso. Director do Independente. O ultimo jornal onde escrevi. Fui colunista.
O MEC foi muito generoso. Nesta lista estou em muito boa companhia :-)
Escreveram isto na Wikipedia:
A convite de Vicente Jorge Silva, tornou-se colaborador do Expresso, o mais lido e prestigiado semanário português, onde as suas lúcidas crónicas de teor satírico, "A Causa das Coisas" e "Os Meus Problemas", obtiveram imenso sucesso e aplauso do público.
Monárquico e antieuropeísta convicto, em 1987 candidatou-se a deputado independente pelo PPM aoParlamento Europeu, mas não foi eleito, apesar da sua popularidade entre a juventude da classe média. Simultaneamente, incentivado pela actriz Graça Lobo a integrar-se na Companhia de Teatro de Lisboa, dedicou-se à dramaturgia ("Carne Cor-de-Rosa Encarnada", encenada por Carlos Quevedo e "Os Homens", encenado por Graça Lobo). Traduziu também várias peças de Samuel Beckett, montadas pela mesma companhia. Colaborou ainda com Herman José no programa "Humor de Perdição".
Em 1988, juntamente com Paulo Portas fundou o semanário O Independente, uma lufada de ar fresco que revolucionou o jornalismo português. Foi um contraponto conservador e elitista (mas simultaneamente libertário e culto) à imprensa esquerdista que prevalecia na época. Teve como colaboradores gente como Vasco Pulido Valente, António Barreto, João Bénard da Costa, Maria Filomena Mónica, Agustina Bessa Luís, João Miguel Fernandes Jorge, Joaquim Manuel Magalhães, M.S, Lourenço, Maria Afonso Sancho, Leonardo Ferraz de Carvalho, Pedro Ayres Magalhães, Rui Vieira Nery e Edgar Pêra. Atribuiu uma enorme importância à fotografia, contando com o trabalho de fotógrafos importantes como Inês Gonçalves, Daniel Blaufuks e Augusto Alves da Silva. Enquanto Portas e Helena Sanches Osório faziam estremecer os alicerces do governo cavaquista, com a denúncia semanal e impiedosa de escândalos políticos, Esteves Cardoso no destacável "Vida" ocupava-se da parte cultural, onde continuava a escrever crónicas e textos de superior qualidade. Fazendo dupla com Paulo Portas entrevistou algumas das figuras mais marcantes da política e cultura portuguesa.
Uma dessas figuras foi o Prof. Agostinho da Silva na série de programas televisivos "Conversas Vadias" em que o filósofo português era confrontado com as perguntas de diversas individualidades. MEC foi um desses entrevistadores, e aquele que mais desrespeitou e afrontou o grande pensador e vulto maior da cultura lusófona.
Em 1991, conforme combinado antes da fundação do jornal, deixa a direcção d' "O Independente" a Paulo Portas para criar a revista mensal K, financiada pela Valentim de Carvalho, pela SOCI, a empresa proprietária de "O Independente" e, mais tarde, por Carlos Barbosa. Apesar da excelente qualidade gráfica e colaborativa, durou apenas dois anos, vitima da sua irresponsabilidade comercial. No entanto, a dedicação à literatura vai-se intensificando, até que acaba por afastá-lo do jornalismo activo. O seu primeiro romance (O Amor É Fodido) foi um "best-seller", em parte devido ao título escandaloso.
Em 1995, com o final do cavaquismo e a saída de Paulo Portas, que trocou a direcção do jornal pela política activa no CDS, O Independente iniciou o seu lento declínio, não obstante o regresso de Esteves Cardoso à direcção em 2000, de onde saírá no ano seguinte, quando o semanário é comprado e dirigido por Inês Serra Lopes. Apesar de grandes esforços, a jornalista também não consegue impedir a morte de "O Independente" em Setembro de 2006. Ao longo dos anos 90, MEC colaborou em vários talk-shows, o mais famoso dos quais foi A Noite da Má-Lingua, na SIC, onde semanalmente, sob a moderação de Júlia Pinheiro e na companhia de Manuel Serrão, Rui Zink, Rita Blanco, Alberto Pimenta, Luís Coimbra, Constança Cunha e Sá e Graça Lobo, eram satirizadas figuras e situações da vida pública portuguesa e internacional.
No final dos anos 90, misteriosamente e por motivos que nunca revelou, abandonou por completo os ecrãs televisivos, tornando-se mediaticamente invisível. Publicou mais dois romances, A Vida Inteira eO Cemitério de Raparigas e continuou a escrever crónicas em jornais, primeiro no O Independente e mais tarde no Diário de Notícias.
Em 1999, criou um blog chamado "Pastilhas" que abandona em 2002. A partir de Janeiro de 2006 retoma a sua colaboração no Expresso.