quinta-feira, 4 de junho de 2009

Encontrei isto sobre mim na net

Hoje tive tempo de ver o que dizem sobre mim na net.
Encontrei isto na Wikipedia referido ao Miguel Esteves Cardoso. Director do Independente. O ultimo jornal onde escrevi. Fui colunista.
O MEC foi muito generoso. Nesta lista estou em muito boa companhia :-)
Escreveram isto na Wikipedia:
A convite de Vicente Jorge Silva, tornou-se colaborador do Expresso, o mais lido e prestigiado semanário português, onde as suas lúcidas crónicas de teor satírico, "A Causa das Coisas" e "Os Meus Problemas", obtiveram imenso sucesso e aplauso do público.
Monárquico e antieuropeísta convicto, em 1987 candidatou-se a deputado independente pelo PPM aoParlamento Europeu, mas não foi eleito, apesar da sua popularidade entre a juventude da classe média. Simultaneamente, incentivado pela actriz Graça Lobo a integrar-se na Companhia de Teatro de Lisboa, dedicou-se à dramaturgia ("Carne Cor-de-Rosa Encarnada", encenada por Carlos Quevedo e "Os Homens", encenado por Graça Lobo). Traduziu também várias peças de Samuel Beckett, montadas pela mesma companhia. Colaborou ainda com Herman José no programa "Humor de Perdição".
Em 1988, juntamente com Paulo Portas fundou o semanário O Independente, uma lufada de ar fresco que revolucionou o jornalismo português. Foi um contraponto conservador e elitista (mas simultaneamente libertário e culto) à imprensa esquerdista que prevalecia na época. Teve como colaboradores gente como Vasco Pulido Valente, António Barreto, João Bénard da Costa, Maria Filomena Mónica, Agustina Bessa Luís, João Miguel Fernandes Jorge, Joaquim Manuel Magalhães, M.S, Lourenço, Maria Afonso Sancho, Leonardo Ferraz de Carvalho, Pedro Ayres Magalhães, Rui Vieira Nery e Edgar Pêra. Atribuiu uma enorme importância à fotografia, contando com o trabalho de fotógrafos importantes como Inês Gonçalves, Daniel Blaufuks e Augusto Alves da Silva. Enquanto Portas e Helena Sanches Osório faziam estremecer os alicerces do governo cavaquista, com a denúncia semanal e impiedosa de escândalos políticos, Esteves Cardoso no destacável "Vida" ocupava-se da parte cultural, onde continuava a escrever crónicas e textos de superior qualidade. Fazendo dupla com Paulo Portas entrevistou algumas das figuras mais marcantes da política e cultura portuguesa.
Uma dessas figuras foi o Prof. Agostinho da Silva na série de programas televisivos "Conversas Vadias" em que o filósofo português era confrontado com as perguntas de diversas individualidades. MEC foi um desses entrevistadores, e aquele que mais desrespeitou e afrontou o grande pensador e vulto maior da cultura lusófona.
Em 1991, conforme combinado antes da fundação do jornal, deixa a direcção d' "O Independente" a Paulo Portas para criar a revista mensal K, financiada pela Valentim de Carvalho, pela SOCI, a empresa proprietária de "O Independente" e, mais tarde, por Carlos Barbosa. Apesar da excelente qualidade gráfica e colaborativa, durou apenas dois anos, vitima da sua irresponsabilidade comercial. No entanto, a dedicação à literatura vai-se intensificando, até que acaba por afastá-lo do jornalismo activo. O seu primeiro romance (O Amor É Fodido) foi um "best-seller", em parte devido ao título escandaloso.
Em 1995, com o final do cavaquismo e a saída de Paulo Portas, que trocou a direcção do jornal pela política activa no CDS, O Independente iniciou o seu lento declínio, não obstante o regresso de Esteves Cardoso à direcção em 2000, de onde saírá no ano seguinte, quando o semanário é comprado e dirigido por Inês Serra Lopes. Apesar de grandes esforços, a jornalista também não consegue impedir a morte de "O Independente" em Setembro de 2006. Ao longo dos anos 90, MEC colaborou em vários talk-shows, o mais famoso dos quais foi A Noite da Má-Lingua, na SIC, onde semanalmente, sob a moderação de Júlia Pinheiro e na companhia de Manuel Serrão, Rui Zink, Rita Blanco, Alberto Pimenta, Luís Coimbra, Constança Cunha e Sá e Graça Lobo, eram satirizadas figuras e situações da vida pública portuguesa e internacional.
No final dos anos 90, misteriosamente e por motivos que nunca revelou, abandonou por completo os ecrãs televisivos, tornando-se mediaticamente invisível. Publicou mais dois romances, A Vida Inteira eO Cemitério de Raparigas e continuou a escrever crónicas em jornais, primeiro no O Independente e mais tarde no Diário de Notícias.
Em 1999, criou um blog chamado "Pastilhas" que abandona em 2002. A partir de Janeiro de 2006 retoma a sua colaboração no Expresso.