Uma das recomendações mais importantes para quem queira recuperar ou manter a saúde é beber água de boa qualidade.
Ora com a desculpa da Deusa HigieneMal Entendida têm andado a impôr-nos muitos disparates.
Parece que até a gastronomia típica portuguesa está em risco de tanto extremismo no culto à Deusa Higiene Mal Entendida.
Mas voltemos à qualidade da água que é o principal componente dos nossos corpos.
Por causa do tal culto à Deusa Higiene Mal Entendida se não morremos do mal morremos da cura.
Nós vivemos em simbiose com milhões de bactérias e outros microorganismos amigos dentro do nosso corpo.
Mas para prestar culto à Deusa Higiene Mal Entendida pretendem obrigar-nos a matar todos estes nossos amigos.
E então poluem a nossa bela água com bactericidas como o cloro e sabe-se lá mais o quê.
Mas isto pode ser feito de uma forma sábia em vez deste estúpido deslumbramento com a Deusa Pseudo-Ciência.
Dou como exemplo o tratamento das águas na Eslovénia. Este pequeno país da Europa Central é muito rico em nascentes e rios. Aqui a água é tratada com o merecido respeito e sabedoria.
Por exemplo em Maribor, a 2ª maior cidade do país, a captação é feita directamente no rio Drava. Depois fica armazenada em poços artificiais numa ilha bem florestada. E vigiada para não haver contaminação.
Antes de ser distribuida é tratada apenas por processos naturais. São decantações sucessivas e arejamento por correr em cascatas no interior do laboratório.
Como indicadores de potabilidade usam pequenos peixes em tanques atravessados por estas águas.
As correcções só acontecem pela observação destes peixes, à vista desarmada.
Até têm um outro peixe para controlar a água que dá um sinal sonoro de alarme.
Esta é umas das muitas coisas simples e boas que nos deixou a investigação científica de qualidade na antiga União Soviética.
Coisas feitas com simplicidade, segundo a minha muito amada Sagrada Lei do Menor Esforço.
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