quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Parto orgásmico - Parto em Amor


Fiquei muito contente ao saber deste filme que está a ser mostrado em Portugal.
Sempre achei que andava muita coisa mal contada no que diz respeito ao dever de medo e sofrimento no nascimento, na doença, no envelhecimento e na morte.
É nesta via de libertação de Roda de Samsara na qual continuo a verificar com gosto que a minha intuição, mesmo logo em criança, estava bem afinada.
Eu, tal como algumas amigas que partilham a mesma via, também experimentei um parto sem dor alguma aquando do nascimento dos meus gémeos. Mas foi uma coisas mais atletica que o que mostram neste filme.
Também porque foi em meio hospitalar. Todavia como era uma equipa médica de muita qualidade tiveram a sabedoria de me deixarem em Paz. E depois a humildade de me virem visitar para se informarem de como o tinha consegido.
Apesar de estar num hospital em Roma. E ser uma estrangeira.
Tomei então muitos apontamentos para escrever um livro. Contudo, cuidar bem das minhas crianças tornou-se uma prioridade.
E agora já não faz falta, pois o conhecimento espalhou-se por outras vias.
Clique aqui para ver o trailler.
E prepare-se para magicar e participar num Parto em Amor!

2 comentários:

Maria Afonso Sancho disse...

Este foi o texto do email que me informou sobre este filme. Tem links, datas e você pode ir assistir.
Por isto o coloco aqui à sua disposição.

Orgasmic Birth
No dia 30 de Janeiro, dia da Não-violência e da Paz, vai ser apresentado o filme ORGASMIC BIRTH em Aveiro, Coimbra, Porto e Lisboa.
O filme é um documentário que foca nesta maravilha íntima da natureza (o parto) e no seu papel poderoso que tem na vida das mulheres quando lhes é permitido viver a experiência na sua plenitude.
Este documentário convida o espectador a questionar tudo que pensa sobre o acto de dar a luz
O filme apresenta partos naturais em que o poder é restituído à mulher, e em que as únicas drogas presentes são as hormonas naturais.

"Parto Orgástico é um tesouro. Permite me plantar sementes do parto humanizado na mente das participantes das minhas aulas de preparação para o parto. O filme ajuda-as a encontrar o poder de optar pelo parto normal e não intervencionado. Traz me a esperança de familias ligadas e cheias de amor para as próximas gerações. Eu agradeço a todos os pais que aceitaram com tanta generosidade deixar filmar os seus partos, e a ideia de trazer a noção de parto orgástico na nossa cultura. Eu estou muita animada acerca das mudanças que este filme provocará na vida das pessoas, nos seus partos, e na sociedade em geral" (Barbara, educadora perinatal, USA).
Fica o convite para entrar nesta viagem pela intimidade de vários nascimentos e por diferentes modelos de cuidado perinatal, que seguramente o levará a reexaminar a forma como se vive o parto em Portugal. As sessões de filmes serão seguidas de um debate animado por membros da HumPar, médicos, parteiras, enfermeiras e doulas.
Lisboa
30 de Janeiro às 21h00
Auditório da biblioteca Victor de Sá
Universidade Lusófona, Campo Grande

Porto
30 de Janeiro às 21h00
Escola de enfermagem do Porto, pólo Saõ-Jõao

Aveiro
30 de Janeiro às 21h00
Mercado Negro

Coimbra
1 de Fevereiro às 17h30
Café com Arte

Também podem encontrar mais informação no site oficial
http://www.orgasmic birth.com/
o trailer:
http://www.youtube. com/watch? v=zG_6IVmXvr0&eurl=http:// gravidasemforma. blogspot. com/&feature=player_ embedded

Rui F. Souza disse...

O parto (partir do mundo espiritual e vir para o mundo material!) costuma ser uma experiência traumática para a mãe e para a criança que nasce. A mãe por causa de seu condicionamento prévio e pela posição que coloca o corpo para parir: na horizontal, não usando a contento a força da gravidade. A posição favorável é o parto de cócoras, usado pelas mulheres indias. Outra situação favorável é o prato dentro da água, num ambiente de gravidade zero.

Quanto à criança que nasce, o traumatismo vem da mudança brusca de temperatura, da claridade ambiente muito forte, da surra que recebe (geralmente o médico dá uns tapas na criança para ela chorar e desobstruir os pulmões), etc. Geralmente o trauma do nascimento acompanha a pessoa a vida inteira e, segundo o imortalista Leonard Orr, é a principal causa de nossa morte. Para eliminar esse trauma ele difundiu aqui no Ocidente a técnica do renascimento (rebirthing)...

Abraço, Rui.