sábado, 19 de setembro de 2009

Mais ideias sobre Agostinho da Silva

2 comentários:

Anónimo disse...

“Os 7 Mas”.
Mas não temos fundos…
Desculpa esfarrapada para o entusiasmo. Não estamos falando de fortunas – mas como me disse o designer de ecovilas Max Lindeggar anos atrás, “se um projeto não tiver um lucro, terá um prejuízo”.
Mas eles não nos deixam…
Há um certo temor entre ecologistas de que qualquer iniciativa bem-sucedida em provocar
mudanças será interrompida, suprimida, atacada por burocratas sem identiddae.. o suficiente para impedir que você aja, se a única coisa que você está pronto para fazer é abdicar do poder que tem em favor de alguns “eles” imaginários, então provavelmente você está lendo o documento errado.
...operam “fora do alcance dos radares”, não procuram vítimas nem fazem inimigos.
Ao contrário, com as grandes corporações cada vez mais alertas em relação à sustentabilidade e à Mudança Climática, você entusiasmarão e se inspirarão nesse tipo de acção, e ainda apoiarão e não obstruindo os seus esforços.

Mas já há grupos verdes nesta cidade e eu não quero tomar o lugar deles…
Entraremos nesse assunto com mais detalhes no Passo 3, abaixo. Mas, essencialmente, você seria extremamente azarado se tivesse que enfrentar uma batalha campal. A sua Iniciativa de Transição deve elaborar um objectivo comum e um senso de propósito para os grupos existentes; sendo que você pode descobrir que alguns estão um tanto esgotados e vão apreciar muito a nova vitalidade que chega. ...criar um Plano de Acção para o Declínio de Energia realça e dá objectivo ao seu trabalho. Espere que eles se tornem alguns de seus maiores aliados, fundamentais para o sucesso de sua Transição.

Anónimo disse...

Mas de qualquer forma ninguém nesta cidade se preocupa com meio ambiente…
Pode-se facilmente perdoar quem pensa assim, diante da apática cultura consumidora que nos cerca actualmente. Mas, logo abaixo da superfície, pode-se descobrir que as pessoas mais surpreendentes são entusiásticas advogadas de alguns dos elementos-chave das Iniciativas de Transição – alimentos locais, artesanato local, história local e cultura.
A dica é ir até eles, em vez de esperar que venham até você. Procure o que têm em comum e você descobrirá que sua comunidade é um lugar bem mais interessante do que pensava.

Mas certamente é tarde demais para fazer alguma coisa…
Pode ser que seja tarde demais, mas o mais provável é que não seja. Isso significa que seus
esforços (e dos outros) são absolutamente fundamentais. Apenas é uma sabotagem aos seus esforços – como diz Vandana Shiva: “A incerteza dos nossos tempos não é motivo para se ter certeza da desesperança”.

Mas eu não tenho os requisitos necessários …
Se você não tem, quem terá? Não importa que você não tenha um mestrado em sustentabilidade ou anos de experiência em jardinagem ou planejamento. O importante é que você se importa com o local em que vive, que percebe a necessidade de agir e que está aberto a novas maneiras de atrair as pessoas.
Se houvesse uma exigência de qualificações para alguém que fosse iniciar esse processo, uma lista de qualidades poderia incluir:
• Ser positivo
• Ser bom com pessoas
• Ter um conhecimento básico do local e de algumas pessoas-chave da cidade.

Isso na verdade é o suficiente. Afinal de contas, você está prestes a projectar seu próprio legado ao processo desde o princípio, portanto a sua função nesta etapa é como um jardineiro preparando o solo para o jardim, que você pode ou não estar por perto para ver.

Mas eu não tenho energia para fazer isso!
Como diz a citação frequentemente atribuída a Goethe: "Seja qual for o seu sonho, comece. Ousadia tem genialidade, poder e magia!" A experiência de dar início a uma Iniciativa de Transição mostra com certeza que este é o caso. A ideia de preparar seu município (ou cidade, vila, vale ou ilha) para a vida pós-petróleo pode ter implicações inacreditáveis, mas existe alguma coisa na energia desencadeada pelo processo de uma Iniciativa de Transição que é incontrolável.
Você pode se sentir esmagado pela perspectiva de tanto trabalho e complexidade, mas vai aparecer gente para ajudar. Na verdade, muita gente fala das sincronicidades de todo o processo e de como as pessoas certas aparecem na hora certa. Há alguma coisa que emerge ao assumir aquela ousadia, do saltar do “por que ninguém faz nada?” para o “vamos fazer alguma coisa” – e isso gera a energia que faz avançar.