Tive muito êxito na vida. E agora decidi fazer da minha vida um êxito. Busco o que é perene e eterno neste Universo composto de mudança. Portanto tenho muito com que me entreter. Aqui vou publicando textos e links que acho serem suficientemente curiosos para trocarmos ideias sobre os temas focados. Muitos têm que ver com as minhas dúvidas. Portanto um blog de discussão. Com poucas certezas. Pois obviamente tudo o que aqui se diz é pura ficção.
domingo, 25 de dezembro de 2005
Mas que bela gripe que eu tive!
Ter uma gripe é do melhor que há.
Esta minha gripe fez-me estar de cama cerca de uma semana. Depois fiquei com tosse, como é normal. E vi, espantada, como todos temem tanto alguém com tosse!
Parece que iriam ficar com alguma doença fatal. Nem sabia como cumprimentar alguém. Passei a desculpar-me com os restos da gripe e o pseudo-perigo de contágio para não tocar em ninguém.
Aprendi muito com esta doença amiga. Foi desencadeada por uma sopa de tomate que comi em casa de uma amiga muito atenta e querida, porém que ainda não atinou bem com a minha dieta. Por isto aprendi muito também sobre a degeneração actual dos tomates, marados de transgénicos e não só, que inundam o mercado. Mais uma razão para estar grata a esta bela gripe.
A gripe é do mais saúdável que há como doença!
Ajusta-nos à novidade constante neste mundo composto de mudança. Dá-nos tempo para nos adaptarmos ao novo macrocosmos. Desintoxica-nos. Liberta-nos do passado. Prepara-nos para o futuro.
E não dá trabalho nenhum: basta quase não comer e ficarmos de cama. Fazendo só o que nos apetece: taparmo-nos ou destaparmo-nos conforme o frio ou calor que sentimos. Dormir e acordar conforme o corpo nos pede.
O estar sempre atentos ao que o corpo nos pede, na sua sabedoria. Demasiadas vezes ignorada.
Claro que eu poderia ter tomado uma daquelas mezinhas naturais que "curam as gripes"; mas não "curtiria este tempo de crise" além de que me arriscava a ficar com o meu microcosmos privado desfazado do macrocosmos de todos nós.
Claro que fiquei fraca durante uns dias. Só comi arrroz com ameixa umeboshi, quando me apeteceu. E apeteceu pouco.
No primeiro dia em que me levantei nem saí de casa. No seguinte fiquei a arfar só de ter atravessado a rua. Mas depois ainda consegui fazer uma volta pelo bairro. No terceiro já fiz muito muita coisa na rua.
E aqui estou eu preparada para este Inverno.
Esperando ter outra bela gripe na Primavera para me preparar para o Verão.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2005
Cuidado com as vacinas!
Esta praticamente obrigatoriedade de vacinarmos as nossas crianças, apesar das leis portuguesas não nos obrigarem a tal, faz muito mal às nossas crianças.
É possível não vacinar os nossos filhos.
Os pais que façam uma declaração escrita para tal, podem assim proteger os seus filhos desta violência.
Se for mesmo perseguido por quem se arroga com direitos para tal, apesar de não os ter, há forma de inibir este horror com remédios homeopáticos. Nas escolas privadas costuma ser pior.
Aqui estão alguns links sobre vacinação e seus perigos que acho bastante interessantes.
Para saber mais clique aqui, ou aqui, ou aqui ou ainda aqui.
Contém informação que era bom que mesmo os pais interessados em vacinar os filhos lessem... Muita atenção ao que está incluído no capítulo "Recommendations for safe vaccination".
Triste, triste, é ver as crianças a sofrerem com os efeitos secundários da vacinação, enquanto as pessoas já estarem a achar normal e natural que um bebé tenha os mais variados tipos de reacções adversas à vacinação... e nem sequer se questionem sobre o assunto!
Esperemos que as coisas mudem.
Ou pelo menos que vão mudando... já era bem bom.
É possível não vacinar os nossos filhos.
Os pais que façam uma declaração escrita para tal, podem assim proteger os seus filhos desta violência.
Se for mesmo perseguido por quem se arroga com direitos para tal, apesar de não os ter, há forma de inibir este horror com remédios homeopáticos. Nas escolas privadas costuma ser pior.
Aqui estão alguns links sobre vacinação e seus perigos que acho bastante interessantes.
Para saber mais clique aqui, ou aqui, ou aqui ou ainda aqui.
Contém informação que era bom que mesmo os pais interessados em vacinar os filhos lessem... Muita atenção ao que está incluído no capítulo "Recommendations for safe vaccination".
Triste, triste, é ver as crianças a sofrerem com os efeitos secundários da vacinação, enquanto as pessoas já estarem a achar normal e natural que um bebé tenha os mais variados tipos de reacções adversas à vacinação... e nem sequer se questionem sobre o assunto!
Esperemos que as coisas mudem.
Ou pelo menos que vão mudando... já era bem bom.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2005
Afinal os tinteiros gostam de passear!
Afinal parece que os tinteiros das impressoras gostam é de passeata!
Estranho?
Eu explico.
Tenho 2 impressoras. A mais antiga apareceu-me com o tinteiro seco. Peguei no tinteiro, prudentemente embrulhei-o em papel absorvente, depois dentro de um saco de plástico para sanduíches e pu-lo dentro da minha carteira. Mas depois de dois dias não tinha ainda tido tempo para ir à loja dos tinteiros reciclados. E ainda bem.
Notei o papel que o envolvia todo cheio de tinta. Limpei-o. Voltei a pô-lo na impressora. Tinha voltado a funcionar lindamente.
Dias depois foi a impressora modernaça. Parecia um arraial de luzes verdes, encarnadas e brancas todas a piscar. No meio de tudo isso também dizia que o tinteiro tinha de ser mudado.
Fiz o mesmo que ao outro. Também andei com este tinteiro dentro da carteira antes de poder ir à tal loja de reciclados. Outra vez... manchou o papel e voltou a trabalhar lindamente. A modernaça impressora nem acende o incomodativo arraial de luzes.
Mais uma dica. Estranharam muito numa loja de reparações que eu tivesse um laptop há 6 anos e a funcionar bem. Perguntei porquê.
-"Porque costumam aquecer e queimar por dentro. Ficam sem conserto."
Realmente há anos impressionou-me um vidro de mesa partido no atelier de um arquitecto, por causa de um outro laptop. Assim ponho-lhes logo que os compro uns apoios de borracha altos e só os uso em cima de superfícies duras: mesas, secretárias, um tabuleiro se o tenho de levar para o sofá ou a cama,ou mesmo um livro ou revista dura à falta de melhor.
Hoje partilhei consigo duas dicas para ecológicamente, fazer durar mais o nosso material. Se souber de outras, conte-nos.
Estranho?
Eu explico.
Tenho 2 impressoras. A mais antiga apareceu-me com o tinteiro seco. Peguei no tinteiro, prudentemente embrulhei-o em papel absorvente, depois dentro de um saco de plástico para sanduíches e pu-lo dentro da minha carteira. Mas depois de dois dias não tinha ainda tido tempo para ir à loja dos tinteiros reciclados. E ainda bem.
Notei o papel que o envolvia todo cheio de tinta. Limpei-o. Voltei a pô-lo na impressora. Tinha voltado a funcionar lindamente.
Dias depois foi a impressora modernaça. Parecia um arraial de luzes verdes, encarnadas e brancas todas a piscar. No meio de tudo isso também dizia que o tinteiro tinha de ser mudado.
Fiz o mesmo que ao outro. Também andei com este tinteiro dentro da carteira antes de poder ir à tal loja de reciclados. Outra vez... manchou o papel e voltou a trabalhar lindamente. A modernaça impressora nem acende o incomodativo arraial de luzes.
Mais uma dica. Estranharam muito numa loja de reparações que eu tivesse um laptop há 6 anos e a funcionar bem. Perguntei porquê.
-"Porque costumam aquecer e queimar por dentro. Ficam sem conserto."
Realmente há anos impressionou-me um vidro de mesa partido no atelier de um arquitecto, por causa de um outro laptop. Assim ponho-lhes logo que os compro uns apoios de borracha altos e só os uso em cima de superfícies duras: mesas, secretárias, um tabuleiro se o tenho de levar para o sofá ou a cama,ou mesmo um livro ou revista dura à falta de melhor.
Hoje partilhei consigo duas dicas para ecológicamente, fazer durar mais o nosso material. Se souber de outras, conte-nos.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2005
Um Natal inteligente. Finalmente?
Ofereça apenas uma carta onde escreveu e explicou o seu amor, admiração ou amizade pela outra pessoa.
Tenho a impressão que este ano finalmente vamos ter um Natal como deve ser. Exactamente pela falta de liquidez existente em Portugal.
O Natal para mim, desde o meu primeiro casamento deu-me sempre problemas. E muitos mixed feelings.
Nasci numa família cujo chefe era o avô materno. Dizia-se hereje. Não queria nada com padres nem igrejas. Lembrava sempre o horror da Inquisição. Dizia também que tinha visto demasiadas vezes demasiadas pessoas morrerem por saberem quem eram os avós delas.
O que até era certo para alguém que nasceu em 1885 e atravesou mais de metade do conturbado século XX. Os meus pais tiveram de se casar pelo civil numa época em que isso era muito mal visto. Depois casaram-se na Igreja às escondidas . Eu também fui baptizada às escondidas. E só soube disso depois da morte do avô, aos meus 17 anos.
Todavia cada um respeitava as crenças uns dos outros. Dentro do possível numa época de ditadura.
Pelo Natal não se comia peru, pois ninguém gostava de uma carne tão seca.
-Fica melhor se o embebedarmos mas coitadinho do peru. É uma tortura!
Se é para matar que se despachem a fazê-lo. Não o torturem antes!
O bolo-rei também era rejeitado por demasiado seco. Comiam-se outros bem melhores, salvo no dia de reis. A avó Natividade tinha sempre deliciosas filhoses algarvias e outros doces algarvios para distribuir por todos os filhos.
O pai era muito católico como toda a sua família. Só ele tinha a pachorra de ir, ao frio, para a missa do galo. Eu e a mãe fomos uma vez para ver como era e chegou. Voltamos a ir à do meio dia.
A mãe não se queria massar com estes assuntos e fazia o que lhe apetecia. Mais católica ou menos, dependendo do dia. Tinha apenas o cuidado de não ofender susceptibilidades.
Eu lá ia crescendo. Com presentes no sapatinho nas manhãs de dia de Natal e saborosos mas discretos almoços de perna de borrego assada como tantos outros dias. Porque os jantares eram sempre frugais, fosse que dia fosse.
Como vê nasci, também, numa família muito sábia em termos de saúde. Talvez daí a minha profissão.
A minha primeira suspeita do disparate natalício tive-a só na universidade. Foi assim: uma colega de Belas Artes, que já ensinava numa escola, mostra-nos um boneco completamente inútil, feio, de um material ridículo, que uma colega lhe tinha dado. E ela considerava aquilo uma prova da amizade! :-0
Pensei mas estas pessoas que recebem o 13º mês, podiam gastá-lo em algo bom, mas desperdiçam-no distribuindo estas cangalhadinhas inúteis!
Depois casei-me. E os Natais eram uma aflição anual. Um exagero de comida e de presentes que não tinham nada a ver comigo. Eu passava toda a época natalícia enjoada com tanta comida. Levava meses a recuperar a saúde, depois daquela loucura.
Divorciei-me. Mas havia sempre convites a que não podia dizer não. Só em Itália voltei a ter um Natal descansado. À meia noite cantava-se uma cantiguinha e punha-se a imagem do menino nas palhinhas do presépio. Perante as crianças encantadas. E pronto.
Presentes eram só pela velhinha Befana, no nosso dia de Reis.
Voltei a Portugal e voltou o problema dos exageros natalícios. Eu passava o ano inteiro sem comer "asneiras" e depois ... sequelas durante 4 meses.
Agora parece que esta eterna crise trouxe uma coisa boa. Acabar com o disparate das comezainas e compras inúteis. Que semanas depois ficarão por metade do preço.
Armadilhas da sociedade de consumo.
Que tal oferecer às pessoas importantes para si apenas uma simples carta?
Contudo uma carta onde lhe diz o quanto e porque é que ela é importante para si. Explicar-lhe o que sente, (o que sentimos é sempre certo e a única forma de contactarmos objectivamente com o mundo exterior) além de talvez, umas sugestões de como pode a vossa relação melhorar.
Claro que é apenas do seu ponto de vista pessoal. Negociável.
Ofereça amor e ou amizade escrito numa simples folha de papel.
Ou num email. ;-)
Tenho a impressão que este ano finalmente vamos ter um Natal como deve ser. Exactamente pela falta de liquidez existente em Portugal.
O Natal para mim, desde o meu primeiro casamento deu-me sempre problemas. E muitos mixed feelings.
Nasci numa família cujo chefe era o avô materno. Dizia-se hereje. Não queria nada com padres nem igrejas. Lembrava sempre o horror da Inquisição. Dizia também que tinha visto demasiadas vezes demasiadas pessoas morrerem por saberem quem eram os avós delas.
O que até era certo para alguém que nasceu em 1885 e atravesou mais de metade do conturbado século XX. Os meus pais tiveram de se casar pelo civil numa época em que isso era muito mal visto. Depois casaram-se na Igreja às escondidas . Eu também fui baptizada às escondidas. E só soube disso depois da morte do avô, aos meus 17 anos.
Todavia cada um respeitava as crenças uns dos outros. Dentro do possível numa época de ditadura.
Pelo Natal não se comia peru, pois ninguém gostava de uma carne tão seca.
-Fica melhor se o embebedarmos mas coitadinho do peru. É uma tortura!
Se é para matar que se despachem a fazê-lo. Não o torturem antes!
O bolo-rei também era rejeitado por demasiado seco. Comiam-se outros bem melhores, salvo no dia de reis. A avó Natividade tinha sempre deliciosas filhoses algarvias e outros doces algarvios para distribuir por todos os filhos.
O pai era muito católico como toda a sua família. Só ele tinha a pachorra de ir, ao frio, para a missa do galo. Eu e a mãe fomos uma vez para ver como era e chegou. Voltamos a ir à do meio dia.
A mãe não se queria massar com estes assuntos e fazia o que lhe apetecia. Mais católica ou menos, dependendo do dia. Tinha apenas o cuidado de não ofender susceptibilidades.
Eu lá ia crescendo. Com presentes no sapatinho nas manhãs de dia de Natal e saborosos mas discretos almoços de perna de borrego assada como tantos outros dias. Porque os jantares eram sempre frugais, fosse que dia fosse.
Como vê nasci, também, numa família muito sábia em termos de saúde. Talvez daí a minha profissão.
A minha primeira suspeita do disparate natalício tive-a só na universidade. Foi assim: uma colega de Belas Artes, que já ensinava numa escola, mostra-nos um boneco completamente inútil, feio, de um material ridículo, que uma colega lhe tinha dado. E ela considerava aquilo uma prova da amizade! :-0
Pensei mas estas pessoas que recebem o 13º mês, podiam gastá-lo em algo bom, mas desperdiçam-no distribuindo estas cangalhadinhas inúteis!
Depois casei-me. E os Natais eram uma aflição anual. Um exagero de comida e de presentes que não tinham nada a ver comigo. Eu passava toda a época natalícia enjoada com tanta comida. Levava meses a recuperar a saúde, depois daquela loucura.
Divorciei-me. Mas havia sempre convites a que não podia dizer não. Só em Itália voltei a ter um Natal descansado. À meia noite cantava-se uma cantiguinha e punha-se a imagem do menino nas palhinhas do presépio. Perante as crianças encantadas. E pronto.
Presentes eram só pela velhinha Befana, no nosso dia de Reis.
Voltei a Portugal e voltou o problema dos exageros natalícios. Eu passava o ano inteiro sem comer "asneiras" e depois ... sequelas durante 4 meses.
Agora parece que esta eterna crise trouxe uma coisa boa. Acabar com o disparate das comezainas e compras inúteis. Que semanas depois ficarão por metade do preço.
Armadilhas da sociedade de consumo.
Que tal oferecer às pessoas importantes para si apenas uma simples carta?
Contudo uma carta onde lhe diz o quanto e porque é que ela é importante para si. Explicar-lhe o que sente, (o que sentimos é sempre certo e a única forma de contactarmos objectivamente com o mundo exterior) além de talvez, umas sugestões de como pode a vossa relação melhorar.
Claro que é apenas do seu ponto de vista pessoal. Negociável.
Ofereça amor e ou amizade escrito numa simples folha de papel.
Ou num email. ;-)
quinta-feira, 1 de dezembro de 2005
Ecologia abastardada
Estive no fim de semana passado na maior feira de Agricultura Biológica, da Península Ibérica.
Decorreu aqui bem perto de minha casa: Alcântara, em Lisboa.
Comigo desde 1968 dedicando-me a estes assuntos, este ano fiquei mesmo muito contente por ver a feira tão grande e diversificada.
Porém, agora que todos respeitam as preocupaçõe ecológicas não há cão nem gato que não pretenda arrogar-se em ecologista.
No meio de todos os maiores crimes ecológicos lá encontram um promenorzinho para se dizerem de qualidade ecológica.
Dava para rir se não fosse tão triste.
Não estou a falar dos expositores da Terra Sã 2005. Na maioria são meus velhos conhecidos de outros tempos. Em que até comer arroz integral ou mesmo açucar amarelo era ilegal. Tudo pelo bem da nossa saúde, diziam eles.
Disto tudo se vê como as leis são produtos efémeros. E demasiadas vezes sem legitimidade.
O que ainda nos vai valendo é que o mundo é composto de mudança.
Decorreu aqui bem perto de minha casa: Alcântara, em Lisboa.
Comigo desde 1968 dedicando-me a estes assuntos, este ano fiquei mesmo muito contente por ver a feira tão grande e diversificada.
Porém, agora que todos respeitam as preocupaçõe ecológicas não há cão nem gato que não pretenda arrogar-se em ecologista.
No meio de todos os maiores crimes ecológicos lá encontram um promenorzinho para se dizerem de qualidade ecológica.
Dava para rir se não fosse tão triste.
Não estou a falar dos expositores da Terra Sã 2005. Na maioria são meus velhos conhecidos de outros tempos. Em que até comer arroz integral ou mesmo açucar amarelo era ilegal. Tudo pelo bem da nossa saúde, diziam eles.
Disto tudo se vê como as leis são produtos efémeros. E demasiadas vezes sem legitimidade.
O que ainda nos vai valendo é que o mundo é composto de mudança.
quarta-feira, 30 de novembro de 2005
Finalmente! Amamentação Real.
Que maravilha esta notícia!
Amamentar é muito importante e a melhor coisa que podemos fazer pelos nossos filhos.
La Casa del Rey tiene previsto que la princesa de Asturias asista, junto a toda la familia real, a la recepción institucional que se celebrará mañana en el Palacio Real con motivo del trigésimo aniversario de la proclamación de Juan Carlos I como Monarca de España. Sin embargo, fuentes de Zarzuela recalcaron que la presencia de Letizia estará supeditada a la lactancia.
La Princesa, que dio a luz en la madrugada del pasado 31 de octubre en la clínica Ruber de Madrid, causará baja en el evento si la hora del mismo, siete y media de la tarde, coincide con la de dar el pecho a la pequeña Leonor.
Tras el parto, la primera y única aparición pública de Letizia tuvo lugar el 7 de noviembre. En aquella ocasión, la Princesa ya comentó que su incorporación al trabajo dependería de la lactancia del bebé. "Poco a poco, ya iremos viendo", dijo a los periodistas.
A los pocos días de nacer la infanta Leonor, fuentes de la Casa del Rey recordaron que la Princesa no está sujeta a la normativa laboral y añadieron que Letizia retomaría su agenda de trabajo "dependiendo de las recomendaciones del médico". "En cualquier caso --añadieron--, la Princesa también trabaja desde su despacho, en el palacio".
Acho muito mal que façam tanta questão pelo "trabalho" de tipo masculino que se faça ou não.
Amamentar, estar bem e diponíveis para os filhos é mais importante que trabalhar de forma que os homens também são capazes.
Amamamentar e dar amor aos filhos precisa de ser devidamente valorizado. E isto só as mães podem fazer.
Amamentar é muito importante e a melhor coisa que podemos fazer pelos nossos filhos.
La Casa del Rey tiene previsto que la princesa de Asturias asista, junto a toda la familia real, a la recepción institucional que se celebrará mañana en el Palacio Real con motivo del trigésimo aniversario de la proclamación de Juan Carlos I como Monarca de España. Sin embargo, fuentes de Zarzuela recalcaron que la presencia de Letizia estará supeditada a la lactancia.
La Princesa, que dio a luz en la madrugada del pasado 31 de octubre en la clínica Ruber de Madrid, causará baja en el evento si la hora del mismo, siete y media de la tarde, coincide con la de dar el pecho a la pequeña Leonor.
Tras el parto, la primera y única aparición pública de Letizia tuvo lugar el 7 de noviembre. En aquella ocasión, la Princesa ya comentó que su incorporación al trabajo dependería de la lactancia del bebé. "Poco a poco, ya iremos viendo", dijo a los periodistas.
A los pocos días de nacer la infanta Leonor, fuentes de la Casa del Rey recordaron que la Princesa no está sujeta a la normativa laboral y añadieron que Letizia retomaría su agenda de trabajo "dependiendo de las recomendaciones del médico". "En cualquier caso --añadieron--, la Princesa también trabaja desde su despacho, en el palacio".
Acho muito mal que façam tanta questão pelo "trabalho" de tipo masculino que se faça ou não.
Amamentar, estar bem e diponíveis para os filhos é mais importante que trabalhar de forma que os homens também são capazes.
Amamamentar e dar amor aos filhos precisa de ser devidamente valorizado. E isto só as mães podem fazer.
sexta-feira, 25 de novembro de 2005
Temos um novo banner lindo!
A Ana Raquel Vasconcelos doou ao nosso blog CSAPortugal, o gif lindo que pode ver à direita. Pode também copiar o código e colocar o banner no seu site.
Linka directamente para o nosso outro blog, CSAPortugal, sobre Child Sexual Abuse.
Pelo amor que temos e pela protecção que desejamos para todas as crianças.
Muito Obrigada Ana!
Linka directamente para o nosso outro blog, CSAPortugal, sobre Child Sexual Abuse.
Pelo amor que temos e pela protecção que desejamos para todas as crianças.
Muito Obrigada Ana!
quinta-feira, 24 de novembro de 2005
Uma maldição e Meatrix em português
Nós todos somos "1". E... Uma maldição é não saber partilhar. Veja aqui.
Mais Meatrix com legendas em português. Prepare-se e clique aqui, sff.
Mais Meatrix com legendas em português. Prepare-se e clique aqui, sff.
quarta-feira, 23 de novembro de 2005
Leite provoca anemia?
Mais uma informação que me chegou via email:
Especialista diz que leite em excesso pode provocar anemia nas
crianças mais pequenas 18.11.2005 - 14h24 Lusa
A hematologista alertou os pais para evitarem substituir refeições por leite.
Beber mais do que meio litro de leite de vaca por dia é prejudicial para as crianças mais pequenas e pode conduzir a anemia por falta de ferro, foi hoje revelado na reunião da Sociedade Portuguesa de Hematologia, em Espinho.
"Há uma relação muito estreita entre a introdução do leite de vaca antes dos doze meses de idade e a anemia por falta de ferro", afirmou hoje Letícia Ribeiro, hematologista do Centro Hospitalar de Coimbra, esclarecendo que o leite de vaca é muito rico em fósforo e em cálcio, mas inibe a absorção do ferro.
Esta hematologista alertou os pais para evitarem substituir refeições por leite, sempre que os seus filhos se recusem a comer. "Compensar ou substituir refeições por leite é um erro que muitos pais desconhecem", frisou Letícia Ribeiro, realçando o facto da falta de ferro ser a deficiência nutricional mais prevalente em todo o mundo, atingindo todos os grupos socio-económicos.
Segundo a especialista, no segundo ano de vida das crianças, surgem frequentemente anemias por falta de ferro devido ao excesso de leite de vaca consumido.
-As crianças aparentemente estão bem e têm um peso bom, mas a dúvida manifesta-se porque o menino está muito pálido, muito irrequieto,dorme mal e, muitos deles, desenvolvem um fenómeno que nós designamos por 'pica', ou seja comem terra e roem móveis (à procura de ferro), acrescentou.
Letícia Ribeiro alertou ainda para a existência de estudos que provam que a falta de ferro no primeiro ano de vida vai condicionar as aquisições cognitivas e está associada a uma diminuição do QI em cinco a sete pontos e na idade adulta diminui a produtividade.
A hematologista defende, por isso, suplemento medicamentoso sempre que haja suspeita de que a criança não se alimenta correctamente.
Em discussão na reunião, que começou ontem e termina amanhã, está também a leucemia, doença que anualmente afecta entre 600 a mil portugueses.
Agora por minha conta afirmo que comer lacticíneos é uma das principais causas de as crianças evitarem comer hortaliças, ficarem cheios de mucos no aparelho respiratório e baixar as defesas do organismo.
O leite, o alimento completo... é-o mas só para os vitelos.
Especialista diz que leite em excesso pode provocar anemia nas
crianças mais pequenas 18.11.2005 - 14h24 Lusa
A hematologista alertou os pais para evitarem substituir refeições por leite.
Beber mais do que meio litro de leite de vaca por dia é prejudicial para as crianças mais pequenas e pode conduzir a anemia por falta de ferro, foi hoje revelado na reunião da Sociedade Portuguesa de Hematologia, em Espinho.
"Há uma relação muito estreita entre a introdução do leite de vaca antes dos doze meses de idade e a anemia por falta de ferro", afirmou hoje Letícia Ribeiro, hematologista do Centro Hospitalar de Coimbra, esclarecendo que o leite de vaca é muito rico em fósforo e em cálcio, mas inibe a absorção do ferro.
Esta hematologista alertou os pais para evitarem substituir refeições por leite, sempre que os seus filhos se recusem a comer. "Compensar ou substituir refeições por leite é um erro que muitos pais desconhecem", frisou Letícia Ribeiro, realçando o facto da falta de ferro ser a deficiência nutricional mais prevalente em todo o mundo, atingindo todos os grupos socio-económicos.
Segundo a especialista, no segundo ano de vida das crianças, surgem frequentemente anemias por falta de ferro devido ao excesso de leite de vaca consumido.
-As crianças aparentemente estão bem e têm um peso bom, mas a dúvida manifesta-se porque o menino está muito pálido, muito irrequieto,dorme mal e, muitos deles, desenvolvem um fenómeno que nós designamos por 'pica', ou seja comem terra e roem móveis (à procura de ferro), acrescentou.
Letícia Ribeiro alertou ainda para a existência de estudos que provam que a falta de ferro no primeiro ano de vida vai condicionar as aquisições cognitivas e está associada a uma diminuição do QI em cinco a sete pontos e na idade adulta diminui a produtividade.
A hematologista defende, por isso, suplemento medicamentoso sempre que haja suspeita de que a criança não se alimenta correctamente.
Em discussão na reunião, que começou ontem e termina amanhã, está também a leucemia, doença que anualmente afecta entre 600 a mil portugueses.
Agora por minha conta afirmo que comer lacticíneos é uma das principais causas de as crianças evitarem comer hortaliças, ficarem cheios de mucos no aparelho respiratório e baixar as defesas do organismo.
O leite, o alimento completo... é-o mas só para os vitelos.
domingo, 20 de novembro de 2005
Mais uma Super-estrutura só para o nosso bem
Mais uma informação da Revista do Agricultor da CAP.
O governo que é tão nosso amigo e se preocupa tanto com a nossa saúde e bem estar criou mais uma super-estrutura chamada Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, a AESA. É dependente do Ministério da Economia.
Com competência para avaliação de riscos na cadeia alimentar. Faz a ligação com os outros estados membros, etc. Fiscaliza e faz prevenção.
Agora já fiquei muito mais descansada.
E a Justiça divina é perfeita.
As benditas vacinas
Esta coisa das vacinas continua sem me convencer nada.
Vivi muitos anos num andar por cima de um casal que tinha dois filhos lindos e saúdáveis. Como consequencia dos efeitos secundários das vacinações ficou só com um filho saúdável...
O outro por lá anda. Com evidentes problemas mentais. Causados pelas benditas vacinas.
Há bocado estive a ler a Revista do Agricultor.
Encontrei uma notícia curiosa:
O Governo definiu em Agosto, os montantes da indemnizações a pagar por morte ou aborto dos animais, como consequência da aplicação da vacina contra a língua azul. Os montantes serão calculados de acordo com o critério do abate sanitário no sector dos ovinos e caprinos.
Portanto parece que os efeitos secundários das vacinações são indemnizados quando se trata de gado do outro. E no gado humano?
Pois gado humano parece ser cada vez mais o nosso estatuto...
Os problemas das nossas crianças, a saude delas que cada vez é menos... Seremos apenas gado excedentário?
Como os pombos de Lisboa que a cada geração vemos ficarem mais fracos e doentes?
Era só anticoncepcional, disseram-nos.
No gado humano a culpa morre solteira?
Se não fosse por saber que a justiça divina é perfeita...
Vivi muitos anos num andar por cima de um casal que tinha dois filhos lindos e saúdáveis. Como consequencia dos efeitos secundários das vacinações ficou só com um filho saúdável...
O outro por lá anda. Com evidentes problemas mentais. Causados pelas benditas vacinas.
Há bocado estive a ler a Revista do Agricultor.
Encontrei uma notícia curiosa:
O Governo definiu em Agosto, os montantes da indemnizações a pagar por morte ou aborto dos animais, como consequência da aplicação da vacina contra a língua azul. Os montantes serão calculados de acordo com o critério do abate sanitário no sector dos ovinos e caprinos.
Portanto parece que os efeitos secundários das vacinações são indemnizados quando se trata de gado do outro. E no gado humano?
Pois gado humano parece ser cada vez mais o nosso estatuto...
Os problemas das nossas crianças, a saude delas que cada vez é menos... Seremos apenas gado excedentário?
Como os pombos de Lisboa que a cada geração vemos ficarem mais fracos e doentes?
Era só anticoncepcional, disseram-nos.
No gado humano a culpa morre solteira?
Se não fosse por saber que a justiça divina é perfeita...
A Coca Cola tem coca mesmo?
Parece que o misterioso extrato vegetal que aparece na misteriosa composição da misteriosa coca cola é de coca, mesmo!
Leia mais clicando aqui. Encontrei esta informação no Realidade Oculta. Descobertas do atento Silvio.
Cá em casa chamamos-lhe Caca Cola. Usamo-la para desentupir canos, tirar depósitos de calcáreo e limpar metais. Para o qual tem uma qualidade razoável.
E não nos passa pela cabeça beber desentupidor de canos!
Porque é que eles porão cocaína num desmineralizante e desentupidor de canos tão bom?
Por isto se calhar é que a água dos esgotos de Londres tem tanta cocaína.
Alguém me explica como se eu fosse muito burra?
sexta-feira, 18 de novembro de 2005
MICROONDAS: INIMIGAS DA VIDA
Outro texto precioso que recebi por email do Alexandre Pimentel; Presidente do Centro de Qualidade de Vida - CQV (Via Doulas)
MICROONDAS: INIMIGAS DA VIDA (*)
> (Pelo Dr. Devanando Otfried Weise)
Imagine-se num concerto musical, ouvindo um quarteto de cordas tocando lindas melodias de Mozart. Tudo está bem afinado e harmonioso. De repente, surge atrás de você um barulho ensurdecedor:
uma banda de rock com instrumentos desafinados e imensas caixas de som destroem, a marteladas, as melodias. Você se sente como se tivesse levado uma pancada na cabeça. O quarteto de cordas emudece.
Esse mesmo efeito brutal e destrutivo têm as microondas em comparação ao aquecimento tradicional no fogão.
Quando aquecemos uma sopa, o calor que vem da chama do fogão passa aos poucos através da panela para a sopa. A gordura na frigideira esquenta e esse calor passa para a verdura ou outro alimento que você queira esquentar. Quando você cozinha arroz, o calor torna a parede das células do grão porosa, a água entra, fazendo o grão inchar, tornando-o macio para mastigar.
> Quando o cozimento é rápido - sem deixar que o alimento amoleça demais - e quando evitamos frituras, que elevam demais a temperatura, iniciamos nos alimentos alguns processos parecidos à digestão no corpo humano.
De certa forma, o cozimento reduz o trabalho do organismo. É bem verdade que se formam novas substâncias que podem fazer mal, mas isso é outro assunto (1).
> No microondas, os alimentos não são expostos a um calor suave, mas submetidos de maneira brutal a uma vibração técnica, dura e antinatural. Ao contrário da luz solar e das outras vibrações da natureza, as vibrações do microondas não têm como princípio a corrente elétrica contínua, mas a corrente alternada. No microondas,
a corrente alternada faz com que os átomos, as moléculas e as células dos alimentos mudem de polarização 2,5 bilhões de vezes por segundo. As células repletas de água entram em gigantesco caos e, então, o atrito libera calor que aquece os alimentos. As moléculas e
células são polarizadas de maneira destrutiva. Toda a vida cessa, como diversos cientistas - Varga, Hertel e outros - demonstraram.
Com isso, nascem radicais livres que causam grandes estragos no corpo humano.
> Pela imensa quantidade de energia, as células dos alimentos estouram de maneira explosiva e sua estrutura biológica morre. Esse processo de destruição assemelha-se ao processo de irradiação dos alimentos. A proteína é mais alterada do que em outros processos de cozimento; a gordura do leite é transformada em bolinhas gigantes; elementos vitais como a vitamina C - por exemplo, no suco de laranja esterilizado em microondas, o que é comum - ou o ácido fólico são destruídos ou degradados.
> Durante os milhões de anos da história da evolução, o ser humano nunca teve contato com esse tipo de alimentação, que passa a agir em seu organismo como veneno. Isto foi constatado em pesquisas minuciosas que mostraram os efeitos do alimento feito no forno de microondas sobre o ser humano. Os alimentos aquecidos, degelados ou cozidos no microondas (leite e legumes) causaram alterações no sangue: diminuição das taxas de hemoglobina e dos linfócitos (células que defendem o organismo contra doenças).
> Essas alterações indicam o início de um processo mórbido. Também aparecem no início de um processo cancerígeno.
Além disso, foi comprovado que alimentos feitos no forno de microondas transmitem a vibração nociva da microonda ao organismo de quem os consome. Assim, podem aparecer lesões semelhantes àquelas que conhecemos, quando ocorre irradiação direta por microondas.
> Ainda que os aparelhos de microondas tivessem vedação perfeita - o que não têm - a radiação nociva produzida seria transmitida ao ser humano. >
> Na literatura científica, aparecem inúmeros casos de lesões por microondas. O pesquisador Kas, da Universidade de Munique, Alemanha, constatou, por exemplo, que microondas afetam as funções cerebrais; Levengood comprovou mutações genéticas; Thomas alertou, na Revista Médica Alemã, contra os efeitos nocivos das microondas no sistema nervoso central; o pesquisador norte-americano Knes mostrou que as microondas podem provocar descolamento da retina, etc.
> Na Alemanha e na Suíça formaram-se grupos que protestam contra a instalação de novas torres de transmissão, planejada pelo Correio, em regiões densamente habitadas. São bem conhecidos os danos nas florestas ao redor da emissora, provocados pela radiação de microondas. Com as novas emissoras, esses danos iriam atingir diretamente a população.
> No preparo dos alimentos, constatamos que algumas hortaliças, como cenouras ou brócolis, não ficam bem macias no forno de microondas, mesmo após irradiação mais prolongada, apesar da estrutura celular estar completamente destruída. A economia de tempo ou energia elétrica observada para pequenas quantidades vai diminuindo no preparo das quantidades necessárias para uma família de quatro pessoas. A economia de tempo é pequena quando o preparo dos alimentos é feito em etapas, pois adicionar ingredientes é muito mais fácil em panela aberta, num fogão elétrico ou a gás. Como os
cristais de gelo absorvem menos energia do que a água, surge um problema na hora de degelar: as partes externas do alimento ficam cozidas, enquanto a parte interna ainda está congelada. O cozimento é desigual e as bactérias, principalmente as salmonelas, não são
totalmente destruídas. Isto contribui para as intoxicações por salmonelas, que aumentam a cada ano. No aquecimento da mamadeira no microondas temos o problema contrário: o conteúdo já está fervendo enquanto a mamadeira por fora ainda está morna, o que já provocou queimaduras.
> Há outro ponto importante: o forno de microondas oferece muita rapidez e comodidade quando usado para degelar e esquentar pratos prontos, mas aumenta cada vez mais o lixo das embalagens.
> Ninguém vai ficar doente se comer uma vez ou outra um prato pronto do microondas. Mas quem faz isto com freqüência, durante anos e anos, vai arruinando a sua saúde. Mesmo sem o uso do microondas, os pratos prontos congelados são a pior coisa que se pode imaginar do ponto de vista de uma alimentação saudável. Estes pratos praticamente não contêm nenhum elemento vital, mas são repletos de todo tipo de aditivos. Esse tipo de alimentação enfraquece o sistema imunológico e a vitalidade - as pessoas não têm energia para trabalhar, ficam cansadas e, por fim, doentes.
> O governo e as indústrias naturalmente contestam os riscos do forno de microondas. Entretanto, precisamos levar a sério os insistentes alertas de pesquisadores independentes.
A saúde é o maior tesouro e depende essencialmente da alimentação saudável, preparada com produtos frescos.
Aumentar a quantidade de frutas frescas e maduras, de saladas e alimentos crus é muito útil quando não podemos cozinhar durante o dia. Por que não comer pepinos, tomates, rabanetes e nabos no local de trabalho?
Se isto é simples demais, você pode comer um creme de abacate.
Não há nada melhor para a saúde, pois o alimento cru possui toda a vitalidade que a célula obtém da luz do sol.
Sua vibração corresponde ao quarteto de cordas do início deste artigo.
As microondas, porém, destroem a vitalidade.
>
> (*) Fonte: Lebenskunde-Magazin, maio de 1992.
> (1) Veja artigo de B.H. Blanc e H.V. Hertel "Tire as mãos do
microondas", ComTAPS nº 10. (www.taps.org.br) (Publicado em ComTAPS
nº 17. p. 13-14.)
Ou fazer como eu que cozinho sempre que posso no forno solar... E na falta dele no gás, carvão ou lenha.
MICROONDAS: INIMIGAS DA VIDA (*)
> (Pelo Dr. Devanando Otfried Weise)
Imagine-se num concerto musical, ouvindo um quarteto de cordas tocando lindas melodias de Mozart. Tudo está bem afinado e harmonioso. De repente, surge atrás de você um barulho ensurdecedor:
uma banda de rock com instrumentos desafinados e imensas caixas de som destroem, a marteladas, as melodias. Você se sente como se tivesse levado uma pancada na cabeça. O quarteto de cordas emudece.
Esse mesmo efeito brutal e destrutivo têm as microondas em comparação ao aquecimento tradicional no fogão.
Quando aquecemos uma sopa, o calor que vem da chama do fogão passa aos poucos através da panela para a sopa. A gordura na frigideira esquenta e esse calor passa para a verdura ou outro alimento que você queira esquentar. Quando você cozinha arroz, o calor torna a parede das células do grão porosa, a água entra, fazendo o grão inchar, tornando-o macio para mastigar.
> Quando o cozimento é rápido - sem deixar que o alimento amoleça demais - e quando evitamos frituras, que elevam demais a temperatura, iniciamos nos alimentos alguns processos parecidos à digestão no corpo humano.
De certa forma, o cozimento reduz o trabalho do organismo. É bem verdade que se formam novas substâncias que podem fazer mal, mas isso é outro assunto (1).
> No microondas, os alimentos não são expostos a um calor suave, mas submetidos de maneira brutal a uma vibração técnica, dura e antinatural. Ao contrário da luz solar e das outras vibrações da natureza, as vibrações do microondas não têm como princípio a corrente elétrica contínua, mas a corrente alternada. No microondas,
a corrente alternada faz com que os átomos, as moléculas e as células dos alimentos mudem de polarização 2,5 bilhões de vezes por segundo. As células repletas de água entram em gigantesco caos e, então, o atrito libera calor que aquece os alimentos. As moléculas e
células são polarizadas de maneira destrutiva. Toda a vida cessa, como diversos cientistas - Varga, Hertel e outros - demonstraram.
Com isso, nascem radicais livres que causam grandes estragos no corpo humano.
> Pela imensa quantidade de energia, as células dos alimentos estouram de maneira explosiva e sua estrutura biológica morre. Esse processo de destruição assemelha-se ao processo de irradiação dos alimentos. A proteína é mais alterada do que em outros processos de cozimento; a gordura do leite é transformada em bolinhas gigantes; elementos vitais como a vitamina C - por exemplo, no suco de laranja esterilizado em microondas, o que é comum - ou o ácido fólico são destruídos ou degradados.
> Durante os milhões de anos da história da evolução, o ser humano nunca teve contato com esse tipo de alimentação, que passa a agir em seu organismo como veneno. Isto foi constatado em pesquisas minuciosas que mostraram os efeitos do alimento feito no forno de microondas sobre o ser humano. Os alimentos aquecidos, degelados ou cozidos no microondas (leite e legumes) causaram alterações no sangue: diminuição das taxas de hemoglobina e dos linfócitos (células que defendem o organismo contra doenças).
> Essas alterações indicam o início de um processo mórbido. Também aparecem no início de um processo cancerígeno.
Além disso, foi comprovado que alimentos feitos no forno de microondas transmitem a vibração nociva da microonda ao organismo de quem os consome. Assim, podem aparecer lesões semelhantes àquelas que conhecemos, quando ocorre irradiação direta por microondas.
> Ainda que os aparelhos de microondas tivessem vedação perfeita - o que não têm - a radiação nociva produzida seria transmitida ao ser humano. >
> Na literatura científica, aparecem inúmeros casos de lesões por microondas. O pesquisador Kas, da Universidade de Munique, Alemanha, constatou, por exemplo, que microondas afetam as funções cerebrais; Levengood comprovou mutações genéticas; Thomas alertou, na Revista Médica Alemã, contra os efeitos nocivos das microondas no sistema nervoso central; o pesquisador norte-americano Knes mostrou que as microondas podem provocar descolamento da retina, etc.
> Na Alemanha e na Suíça formaram-se grupos que protestam contra a instalação de novas torres de transmissão, planejada pelo Correio, em regiões densamente habitadas. São bem conhecidos os danos nas florestas ao redor da emissora, provocados pela radiação de microondas. Com as novas emissoras, esses danos iriam atingir diretamente a população.
> No preparo dos alimentos, constatamos que algumas hortaliças, como cenouras ou brócolis, não ficam bem macias no forno de microondas, mesmo após irradiação mais prolongada, apesar da estrutura celular estar completamente destruída. A economia de tempo ou energia elétrica observada para pequenas quantidades vai diminuindo no preparo das quantidades necessárias para uma família de quatro pessoas. A economia de tempo é pequena quando o preparo dos alimentos é feito em etapas, pois adicionar ingredientes é muito mais fácil em panela aberta, num fogão elétrico ou a gás. Como os
cristais de gelo absorvem menos energia do que a água, surge um problema na hora de degelar: as partes externas do alimento ficam cozidas, enquanto a parte interna ainda está congelada. O cozimento é desigual e as bactérias, principalmente as salmonelas, não são
totalmente destruídas. Isto contribui para as intoxicações por salmonelas, que aumentam a cada ano. No aquecimento da mamadeira no microondas temos o problema contrário: o conteúdo já está fervendo enquanto a mamadeira por fora ainda está morna, o que já provocou queimaduras.
> Há outro ponto importante: o forno de microondas oferece muita rapidez e comodidade quando usado para degelar e esquentar pratos prontos, mas aumenta cada vez mais o lixo das embalagens.
> Ninguém vai ficar doente se comer uma vez ou outra um prato pronto do microondas. Mas quem faz isto com freqüência, durante anos e anos, vai arruinando a sua saúde. Mesmo sem o uso do microondas, os pratos prontos congelados são a pior coisa que se pode imaginar do ponto de vista de uma alimentação saudável. Estes pratos praticamente não contêm nenhum elemento vital, mas são repletos de todo tipo de aditivos. Esse tipo de alimentação enfraquece o sistema imunológico e a vitalidade - as pessoas não têm energia para trabalhar, ficam cansadas e, por fim, doentes.
> O governo e as indústrias naturalmente contestam os riscos do forno de microondas. Entretanto, precisamos levar a sério os insistentes alertas de pesquisadores independentes.
A saúde é o maior tesouro e depende essencialmente da alimentação saudável, preparada com produtos frescos.
Aumentar a quantidade de frutas frescas e maduras, de saladas e alimentos crus é muito útil quando não podemos cozinhar durante o dia. Por que não comer pepinos, tomates, rabanetes e nabos no local de trabalho?
Se isto é simples demais, você pode comer um creme de abacate.
Não há nada melhor para a saúde, pois o alimento cru possui toda a vitalidade que a célula obtém da luz do sol.
Sua vibração corresponde ao quarteto de cordas do início deste artigo.
As microondas, porém, destroem a vitalidade.
>
> (*) Fonte: Lebenskunde-Magazin, maio de 1992.
> (1) Veja artigo de B.H. Blanc e H.V. Hertel "Tire as mãos do
microondas", ComTAPS nº 10. (www.taps.org.br) (Publicado em ComTAPS
nº 17. p. 13-14.)
Ou fazer como eu que cozinho sempre que posso no forno solar... E na falta dele no gás, carvão ou lenha.
Etiquetas:
© Maria Afonso Sancho
Vacinas - Abaixo-assinado pela sua Saúde
Recebi este texto por email. Acho que merece a pena tomar conhecimento do que aqui é dito.
E assina-lo se estiver de acordo.
Já li que nem Pasteur acreditava nas suas teorias quando estava no seu leito de morte. Tê-las-ia renegado.
E teria conseguido o que sabemos porque tinha muito boas relações com os mass media.
Também já li que Pasteur teria roubado os estudos feitos por um colega. Mas não garanto nada. Não vi nem estive lá. Vamos é ler o que recebi hoje:
Acabemos com a vacinação obrigatória
Os trabalhos do professor Tissot, antigo professor do Museu de História Natural de Paris, destruiram, desde 1926, a teoria de Pasteur que constitui a base da vacinação. Contudo, foram silenciados, porque as máquinas da indústria farmacêutica estavam em marcha para ganhar muito dinheiro com a saúde pública.
Tissot provou que a suposta imunidade conferida pelas vacinas é apenas a passagem da fase aguda à fase crónica da doença que se pretende evitar.
Escreve o biologista Pierre Marchesseau:
«Houve por vezes reacções às ideias de Pasteur e da sua escola, mas foram sempre impiedosamente abafadas. Os trabalhos destes pesquisadores (Béchamps e os seus «microzimas»; Altman e os «organismos elementares»; Galippe, Portier e os seus simbiontes, etc, passaram em silêncio.»
«Os partidários de Pasteur atacaram violentamente Tissot desde o aparecimento da sua obra magistral em 1926. Na realidade, esta obra destruía as ideias pasteurianas ao mesmo tempo que era susceptível de pôr termo aos interesses particulares consideravelmente representados pelo fabrico e venda de soros e vacinas.»
«...O vírus das vacinas inoculado prejudica o organismo. Segundo o Dr.Tissot, os prejuízos que se verificam são:
1º As nefrites, problemas hepáticos, de glândulas e do sistema nervoso.
2º Todas as doenças do cértebro e da espinal medula, encefalites e mielites várias.
3º Arterioesclerose, enfraquecimento cerebral, etc.
4º Diminuição considerável da longevidade no homem.
(in Curso Completo Teórico e Prático de Biologia Naturopática, de PIERRE MARCHESSEAU, Nova Editorial Natura, Lisboa, 1970).
A ideia da imunidade é uma ideia antidialética, absurda, porque o corpo é um sistema aberto, em permanente transformação.
«Imunizamo-nos» a cada hora comendo laranjas, maçãs, nozes, amêndoas, queijo fresco e outros alimentos biológicos do homem, que É UM FRUTARIANO e não um omnívoro natural como se ensina nas universidades.
Os vírus não são a causa das doenças mas a sua consequência: não são os mosquitos (vírus) que causam os pântanos (sangue e linfa sujos por ingestão de açúcar, alcool, excesso de carnes, café, pão branco desmineralizado, etc) mas sim os pântanos que causam os mosquitos.
Porque é que os partidos de esquerda, aparentemente menos ligados aos interesses farmacêuticos (ala esquerda do PS, PEV, PCP, BE), não impõem a abolição da vacinação obrigatória TOTALITÁRIA e em particular da apresentação do boletim de vacinas nas escolas?
Está a esquerda refém dos médicos fanáticos da vacinação, dos catedráticos néscios do pasteurismo?
Exigimos a abolição da vacinação obrigatória, já!
Escrevam aos partidos da Assembleia da República, sensibilizando-os e apelando à sua acção nesse sentido!
Direito a dispor do nosso próprio corpo!
Abaixo a Inquisição médica que sob as roupagens da «ciência» a todos inocula vírus e toxinas no sangue!
Abaixo o poder dos tecnocratas de vistas curtas!
Direito à Saúde Natural sem a infecção causada pelas vacinas!
O corpo sabe defender-se sem precisar de vacinas, tal como sabe respirar sem ter sido ensinado.
Consultar também o site http://saudenatural.blogs.sapo.pt
Fonte: http://naturopatia.blogs.sapo.pt/arquivo/2004_11.html
Aqui têm o link com a declaracao a ser apresentada nas escolas, infantários pelo pais que não acreditam na vacinação convencional:
http://saudenatural.blogs.sapo.pt/arquivo/359698.html
quarta-feira, 16 de novembro de 2005
Aconselhamento de Imagem e de Carreira
Esta é uma das vertentes do meu trabalho que mais prazer me dá.
Com o meu forte lado maternal continuo a olhar para todos os meus antigos clientes embevecida, como se fossem meus
filhos. E a regozijar-me com a continuação do seu sucesso.
Com certeza que conhece muitos deles.
Porém a discrição e confidencialidade é obrigatória neste tipo de trabalho.
Também não iria gostar que eu indicasse o seu nome, depois de estar alcandorado no topo da sua carreira.
• Comecei a fazer isto no início dos anos 80. Tempo de yuppies e fortunas recentes.
Como eu fazia a eleição dos "Mais e Menos elegantes" de Portugal, comecei a ser solicitada para este tipo de actividade.
Muitos dos meus e minhas clientes de então, são actualmente valores incontestáveis na sociedade portuguesa e com projeccao internacional.
Quando alguém é promovido profissionalmente ou ganha muito dinheiro, com frequência tenta movimentar-se em novos círculos sociais... mas a aceitação não costuma ser a melhor.
Isto atrapalha muito a progressão da carreira e a felicidade pessoal.
Chamam-lhes "novos ricos", porque ainda não conhecem bem as regras. Cometem "gaffes" constantes e os novos conhecidos... gozam.
• Outro problema é manter o mesmo cônjuge sem sofrerem constrangimentos sociais. Em geral porque se a/o ama e tem grande importância que continue ao seu lado. Uma boa equipa devida a um bom casamento é preciosa. Em equipa que ganha não se mexe. Porém...
Um chefe não tem problemas em dizer-lhe para nunca mais aparecer lá com a gravata errada.
Todavia, tudo se complica se é preciso dizer-lhe que o facto de não ter sido o/a escolhido/a para o tal cargo, para o qual era indiscutivelmente o mais competente, tem a ver com a maneira de se comportar e o aspecto da sua mulher... ou marido.
Que melhor prova de amor que confia-lo/a a mim, qual fada madrinha para obter a adequacao à vossa nova fase de vida?
Para que possam continuar a desfrutar de um casamento feliz, apesar de terem ascendido socialmente.
Depois tenta-se adquirir novos símbolos de sucesso ou riqueza... mas nem se sabe bem quais escolher.
Nem exactamente que fazer com o dinheiro para obter os seus objectivos. Por exemplo:
• Comprou-se um carrão; mas não se acertou na cor ou modelo ... e gozam.
• Comprou-se muita roupa nova e à última moda; mas só nos chamam "fashion victims" ...e gozam.
• Comprou-se uma roupa caríssima; mas não nos fica bem ou não é adequada à ocasião ... e gozam.
• Quer-se viajar; mas não se foi ao sítio certo na altura certa... e gozam.
• Quer-se aparecer nas crónicas sociais ou ser entrevistado para melhorar o prestígio; mas não se conhecem as pessoas certas nem as estratégias para lá chegar... exploram-nos e gozam-nos.
Estas atribulações características dos novos-ricos, só me provocam ternura.
Trabalhei como "looker" (naquele tempo era assim que se chamava) e conselheira de carreira para bastantes.
Ensinei-lhes a não desperdiçarem dinheiro, porém a investir para materializarem os seus sonhos: não só para ter o melhor aspecto a nível pessoal, como também das casas e escritórios, integrando-se no que é o chamado "Bom Gosto".
Além de elaborarmos a estratégia a usar para melhorar ao máximo as suas carreiras e as hipóteses de bem estar das famílias. Até escolher e conseguir entrar no tal colégio.
Ou comprar a casa no sítio certo, etc.
Lamento, outra vez, que neste tipo de trabalho se tenha de manter em segredo o nome dos meus alunos. Todavia garanto-lhe que conhece muitos.
Muitos são hoje locomotivas sociais em Portugal. Alguns com projecção internacional no seu campo de actividade. E eu ao vê-los sinto um orgulho lindo, como se fossem meus filhos.
Se quiser fazer parte desta elite basta contactar-me!
Nestes tempos actuais de obtenção de sucesso e fama a uma velocidade vertiginosa, este tipo de serviço, voltou a ser uma necessidade social.
Método usado:
• Avaliação das características, meios e ambições do/a cliente.
• Determinação da estratégia a usar para potencializa-las ao máximo. Dentro dos grupos sociais adequados ao nosso objectivo.
• Melhorar a imagem e comportamentos necessários para obter esse fim.
• Apoio psicológico e emocional para "manter os pés na terra" apesar da natural tendência para a "embriaguez" com o sucesso.
Tipo de contrato:
• Apesar de tudo ser extremamente personalizado, há uma primeira parte que deve ser paga "à cabeça", como é obrigatório em trabalhos de relações públicas.
• Depois uma anuidade para apoio posterior. Tanto em consultório como por telefone.
• Pode haver facilidades de pagamento.
Para mim cada caso é um caso, no mais puro sentido.
Comigo não se limita aos costumeiros meros "banho de loja", com "mudança de visual" através de roupa, cabeleireiro e maquilhadora.
Eu com a naturopatia, astrologia, mais o que sei de moda e normas sociais posso ajuda-lo/a a mudar muito: desde o rejuvenescimento à beleza que irradia, até a aproveitar as épocas melhores para fazer algo.
Por exemplo, já estive com muita cumplicidade, ternura e paciência maternal a:
• Ensinar a estar à mesa um cliente, (gestos e conversa).
• Ir às compras com uma senhora que precisava renovar todo o guarda roupa com modelos e cores que a favorecessem.
• Acompanhar a um cabeleireiro de minha confiança e super-visar o trabalho dele e da maquilhadora no interesse da minha cliente.
• Ensinar dois amigos a fazerem "uma entrada carismática" nas reuniões sociais.
• Orientar o tipo de pensamento, estilo de vida e alimentação para se tornar bonita ou para perder peso ou o "ar grosseiro".
• Analisei longamente com o cliente bem bizarro as características da sua profissão e personalidade, para determinar a melhor estratégia para chegar ao seu objectivo pelo caminho mais curto e seguro.
• Como rentabilizar o sucesso obtido e mantê-lo, etc.
Depois sigo sempre atentamente e com ternura maternal, o percurso dos/as clientes e alerto-os/as oportunamente, para ultrapassarem da melhor maneira as tantas armadilhas provocadas pelo deslumbramento do sucesso.
Neste apoio acima de tudo "ensino a pescar". "Peixes"... só dou mesmo o mínimo indispensável. Para obter a auto-suficiência e vir a tornar-se independente.
Mas depois é um bom investimento manter os meus conselhos para quando já estiver bem lançado/a.
Não embandeire em arco com os primeiros sucessos, por favor!
Se não for por si que seja por mim. Pois fiquei sempre muito triste, das vezes que vi os meus clientes destruírem fabulosas carreiras, que nos tinham dado tanto trabalho a construir.
Por se terem entusiasmado demasiado com o êxito.
O êxito é um lugar solitário.
Mas eu vou estar sempre lá, para quando você precisar.
Etiquetas:
aconselhamento,
autosuficiencia,
carreira,
coach,
coaching,
conselhos,
exito,
looker,
saude
terça-feira, 15 de novembro de 2005
Somos curandeiros e pronto!
Costumo dizer de mim que sou Curandeira.
Pois usar esta palavra derivada de Cura é a melhor forma de me recordar a mim e aos meus clientes que o nosso objectivo é a Cura.
Ajudar a/o meu cliente a curar-se a si mesma/o!
Apenas isto.
Somos depositários de conhecimentos que atravessaram milénios.
Não vivemos escravizados à procura da última moda nos tratamentos!
Apesar de estarmos atentos às novidades e sempre abertos a aprender mais.
Temos de manter sempre à vista o nosso objectivo: a Cura.
Os gays por razões políticas, também adoptaram a designação Gay que antes era pejorativo.
A Inquisição já acabou há uns séculos...
Somos curandeiros e pronto!
Se os clientes se curam voltam a procurar-nos. E o resto são truques para baralhar o observador.
Na sequência da Lei nº 45/2003 de 22 de Agosto sobre as Medicinas Não Convencionais (MNC) têm estado a decorrer reuniões de uma Comissão Técnica Consultiva (CTC) muito bizarra.
Vejamos:
- 6 (!?) representantes das MNC.
- 7 peritos de coorporações médicas
- 3 representantes dos Ministérios da Saúde, Educação e Ensino Superior
Basta fazer as contas.
Os três representantes dos ministérios ainda vá. Mas nos dias de hoje os médicos não têm nada a ver conosco. Por isso em 1974 deixei de procurar estudar sobre cura na faculdade de Medicina.
Como os arquitectos e os engenheiros. Ambos trabalham em construção mas de forma totalmente diferente.
Não tem jeito nenhum esta minoria para decidir sobre nós próprios!
Mas se formos a ver a parte filosófica os médicos estão para nós como os advogados para os arquitectos.
Portanto a única coisa a fazer é bater com a porta desta bizarra comissão e exigir uma com jeito.
Nós mais os 3 representantes dos ministérios e pronto.
E tendo sempre presente que dividir para reinar é um básico nas maroscas políticos.
sábado, 12 de novembro de 2005
sexta-feira, 11 de novembro de 2005
A feira dos ecologistas TERRA SÃ 2005
Está a chegar a maior feira ibérica da agricultura bio.
Saiba tudo clicando aqui.
Aprende-se muito só na visita. Mas se conseguir tempo para assistir às conferências, ateliers de educação ambiental (compostagm, bioconstrução, nutrição e saúde, etc) e claro comer nos restaurantes, vai aproveitar tudo ao máximo. E desta vez vai haver muito lugar para estacionar e carrinhos para carregarmos as compras até à rua.
Era sempre uma seca transportar todas as maravilhas que por lá encontramos: ervas aromáticas, ovos, cereais, leguminosas, plantas, extratos, outros preparados ou tinturas vegetais, bolos e pão tradicionais, enchidos, leite, carnes, sabões, biscoitos, adubos, cristais, fornos solares, mel, fruta, hortaliças, queijos, engenhocas, vinhos, artesanato, azeite, etc.
Ficamos também a saber as novidades todas das organizações ecológicas lá presentes.
Este ano a feira chega com com um novo slogan:
Alimentação biológica... alimentação saudável!
quinta-feira, 10 de novembro de 2005
Grande mistério desvendado! ou O vegetarianismo tem de ser feito com sabedoria.
Grande mistério era exatamente o que se tinha tornado a falta de efeitos na dieta de uma cliente minha.
Tomar a decisão de se tornar vegetariana ou macrobiótica é muito bonita; mas é necessário ter apoio de um naturópata experiente. Vi demasiada gente ficar fraquíssima por causa de um vegetarianismo que podemos chamar selvagem.
Comer batatas fritas com ovos, queijo e ketcup, depois uma tablete de chocolate como sobremesa está dentro das normas lacto-ovo-vegetarianas porem dá cabo da saúde.
Era de tal forma o enigma que eu e a minha cliente decidimos que eu precisava ir passar um dia a casa dela.
Ela jurava-me a pés juntos que fazia tudo o que eu recomendava; contudo enigmaticamente continuava com os mesmos problemas. Nunca tinha visto nada assim.
Lá fui passar 24 h em sua casa.
Vive num palacete do fim do seculo XIX. Perto de Lisboa. Lindo.
A cozinha tinha sido modernizada q.b. Tudo dentro dum bom gosto extremo e perfeito.
Comecei por almoçar. Nunca tinha visto um arroz integral tão vazio de energia.
Aquilo nem um cadáver de arroz era. Quando muito era um esqueleto de arroz!
Explicou-me que só comprava um arroz pré-cozido no supermercado. O preço pouco superior era e poupava muito tempo à empregada.
O molho do peixe tinha sido feito com natas de soja, cubos de caldo e ketchup dietéticos. A salada foi de tomate. O sal não era integral sequer.
Quanto à sobremesa era um souflè de laranja só com pouquíssimo açúcar amarelo.
Só numa quente primavera súbita e precoce se aguentaria tal alimentação!
Ao chá fomos ao bar lindo de um hotel que eu adoro. E ela também. Tomou um chá verde com um biscoito seco. Eu bebi água.
Jantamos uma sopa com uns queijos frescos magros. Eu tinha-me posto a fritar algas antes de jantar, pois já estava a sentir-me mal.
Partimo-las em pedacinhos sobre a sopa. Misturei ameixa umeboshi no queijo. O pão era de Mafra. Delicioso. Mas... com aditivos e resíduos doutros processos sofridos.
Quando entrei no meu quarto vejo uma cama de dossel que não podia ser mais bonita, os lençois eram giríssimos todavia de mistura com o bendito 50% de poliester. O edredão com fibras sintéticas também. Tal como a colcha. Só a coberta a condizer com as cortinas, era de fibra natural. Mas retirada todos os fins de dia, quando abriam as camas.
O pijama também era lindo, mas sintético. Para não amachucar e se manter sempre impecável.
Disse-lhe logo que eu assim nunca iria conseguir dormir. E só me admirava que ainda alguém conseguisse dormir numa cama daquelas.
Andamos à procura, pelas arcas, dos lençois de 100% algodão do tempo do enxoval e os cobertores velhos, mas em 100% lã. Refizemos as camas.
Contudo procuramos e não encontramos pijamas ou camisas de noite em fibra natural. Mas a empregada emprestou-nos dois pijamas de malha de algodão só para aquela noite. Graças a Deus salvou-nos: era uma empregada interna!
Na manhã seguinte comi umas papas de aveia com malte. A dona de casa um kiwi com um iogurte modernaço, daqueles com transgénicos marados, pois era a única forma de lhe fazer funcionar os intestinos.
Assim não admira que ela tomasse comprimidos para dormir, granulado para a prisão de ventre e se sentisse sem forças para enfrentar o natural stress que acompanha os desafios da vida.
E os suplementos alimentares comia-os às colheres em vez de os incluir na cozinha em receitas deliciosas: polen, levedura de cerveja, mel, etc.
De colaboração com a brasileira Lurdinhas cozi na panela de pressão um arroz integral de agricultura bio, comprado na ervanária vizinha. Preparamos um tofu estufado para comer com o arroz. Uma salada de alface bio com molho de levedura de cerveja. Depois um kanten de maçã.
Foi mesmo muito difícil encontrar lá em casa uma fruta que não fosse tropical.
Almoçamos e vim-me embora.
Com o mistério resolvido.
Isto de tentar fazer uma vida saudável nos dias de hoje tem muitas armadilhas. E as piores consequências.
sexta-feira, 4 de novembro de 2005
Os Campeões na Obesidade :-(((
Pelos vistos somos os campeões das crianças obesas!
Até que enfim começaram a falar desta epidemia.
Também a comida que é mais acessível nos preços, é a de imitação.
E a diferença na qualidade biológica está cada vez mais abismal entre crianças ricas ou pobres. Porém curiosamente os piolhos agora atacam mais os ricos. O que não indica nada de bom acerca da qualidade do sangue destes.
Mas o que mais me espantou foi uma psicóloga achar que os meninos pobres terem muitos mimos por chegarem à escola primária já cheios de cáries. Comer doces não quer dizer ausência de maustratos. Apenas falta de discernimento e desperdício de dinheiro em imitações de comida.
Com a falta de valorização do lado feminino da vida as mulheres foram obrigadas a ir trabalhar fora de casa para conseguir sobreviver, apesar da dupla jornada.
A actividade sagrada da preparação dos alimentos foi delegada em entidades desumanas. Só agora finalmente se tomou consciência do disparate.
É o que dá estar numa sociedade sem Deusa?
segunda-feira, 31 de outubro de 2005
Os meus 4 filhos
Esta é a foto deles que tenho na minha secretária.
Com muito anjinhos para os proteger.
Eram todos muito pequenos. Mas não tem importancia pois os nossos filhos são sempre os nossos bebés.
Apesar de eu respeitar muito a necessidade deles de viver as suas próprias experiências.
Até aprovo que vão estudar longe de Portugal. Na universidade, obviamente!
Tenho uma abordagem para com a maternidade como algo sagrado. Muito bem descrito por Kahlil Gibran.
Na foto da esquerda estão os meus 2 filhos mais velhos de bibinhos muito encantados com um gatinho que o avô lhes tinha trazido.
Na outra estão os meus dois mais novos num corredor, antes de fazerem uma apresentação de judo.
Adoro os meus filhotes!
Com muito anjinhos para os proteger.
Eram todos muito pequenos. Mas não tem importancia pois os nossos filhos são sempre os nossos bebés.
Apesar de eu respeitar muito a necessidade deles de viver as suas próprias experiências.
Até aprovo que vão estudar longe de Portugal. Na universidade, obviamente!
Tenho uma abordagem para com a maternidade como algo sagrado. Muito bem descrito por Kahlil Gibran.
Na foto da esquerda estão os meus 2 filhos mais velhos de bibinhos muito encantados com um gatinho que o avô lhes tinha trazido.
Na outra estão os meus dois mais novos num corredor, antes de fazerem uma apresentação de judo.
Adoro os meus filhotes!
A única escola comum aos meus 4 filhos
domingo, 30 de outubro de 2005
Novo blog só sobre mulheres
Pelas reacções que tenho tido ultimamente resolvi separar os assuntos estritamente femininos dos das crianças e dos do bem estar.
Acho que estão todos relacionados; mas será mais fácil aprofunda-los se os separarmos.
Portanto apareça no Conversa de Mulheres para saber mais sobre nós.
Acho que estão todos relacionados; mas será mais fácil aprofunda-los se os separarmos.
Portanto apareça no Conversa de Mulheres para saber mais sobre nós.
sábado, 22 de outubro de 2005
Avós e netos, amor, "colégios bons" e escolas
As relações dentro das famílias andam mesmo numa grande confusão.
É completamente absurdo que as mães trabalhadoras deixem os filhos com a criada. Sózinhos. Porém evitem que a avó se encarregue deles.
Tenho uma cliente cuja filha e genro se afligem muito e quase a proibem de estar com os netos, porque estes ficam num pranto cada vez que a avó volta para sua casa.
Como ambos trabalham os quase bebés ficam em casa com uma empregada. Que pode ser muito boa mas também pode não o ser.
Que será que motiva este choro?
Serão só saudades?
Porque é que dispendem tanto dinheiro com uma desconhecida quando podiam simplesmente ajudar a avó com meios para esta poder tomar conta dos netos com todo o seu amor?
Numa família funcional os filhos não são vampiros, só com direitos. Quando crescidos contribuem com dinheiro para os pais envelhecidos viverem melhor. É uma retribuição natural. E o conforto nestas relações depende apenas de se estabelecerem limites razoáveis para todos.
Sabe-se lá o que estas desconhecidas fazem com os nossos filhos?
Mesmo em certas escolas, ditas, muito boas, os nossos filhos estão sob terríveis ameaças perversas constantes.
Os meus filhos, num colégio tido como um dos melhores de Lisboa, estiveram sob a intimidação de uma perversa professora que os ameaçava de deixar de os proteger das agressões dos grandes, caso eles se queixassem a mim das maldades que ela lhes fazia. E não eram poucas.
Noutro havia uma maluca de uma educadora que obrigava os alunos a comer o que vomitassem!
Foi afastada; mas entretanto fez estragos. Mas tudo foi abafado para não assustar os clientes.
Noutro destes colégios "bons" o director deixava um suspeito de peofilia e incesto, durante a hora do almoço, sozinho no recreio com os próprios filhos e todas as outras crianças. Perfeitamente à vontade para tocar as crianças todas a seu bel-prazer. Ao ser interpelado o director respondeu que o tal homem era só suspeito de pedofilia e nada estava provado. Era acima de tudo um optimo freguês. Que pagava a dias certos, a mensalidade dos 3 fillhos de quem abusava...
Por isto me disseram sempre que nas escolas oficiais todos são muito mais cuidadosos com as crianças neste tipo de problemas.
Maldadezinhas do social e roupas emprestadas
Ontem lembrei-me das maldades que aparecem nas reportagens de revistas sociais. Comprei uma. Que até costuma ser uma caixa de bombons em relação à maioria; mas mesmo esta estava venenosa.
Apesar de nas legendas ser muito simpática envenenava pelas imagens: era o tio da noiva cujos sapatos não eram adequados ao que vestia, era a mãe da noiva que levava um vestido bonito mas não levava soutien, era o pai da noiva em suspensórios, era a avó que tinha um vestido soberbo mas não adequado, era a sogra da noiva que é uma excentrica, era a noiva que estava a provar o vestido enquanto lhe tinha descaído a sombra do vestido no peito...
Maldadezinhas.
Em Portugal há um fotógrafo especialista em ir à festa de 80 anos de uma senhora e depois fotografa-la debaixo para cima para aparecerem as peles por baixo dos antebraços, ou convidar um emergente, conversar envolventemente com ele enquanto o fotografa de forma a ele parecer parvo quando as publicar. E por aqui adiante.
Por estas e por outras é que o Julio Iglésias quer ser sempre fotografado de cima para baixo e põe mais uma série de condições rígidas nos seus contactos com a imprensa.
Quem não as conhece gosta sempre de dizer mal destas pessoas que se tornaram personagens e de que se fala como se não fossem humanos. Como se não sentissem. Confundem-se os personagens reais do social com os personagens inventados de ficção.
E arraza-se a Lili Caneças porque numa situação banal disse uma banal verdade de la Palisse, que por ser de la Palisse não deixa de ser verdade: estar vivo é o contrário de estar morto.
Certas outras pessoas nossas conhecidas passam a vida a dizer mentiras e a desmentirem a ultima mentira com outra mentira. Mas quase ninguém se queixa. ;-)
Mistérios da magia dos mass-media.
A Lili é espertíssima, simpática, bem educada e bonita. Daqui o sucesso em ser convidada para tantos sítios: é agradável estar ao pé dela.
Mas a Lili é relativamente recente na imprensa cor de rosa. Outras pessoas, que foram das mais elegantes do meu tempo, conheço melhor. Como a Margarida Prieto e Maria João Saviotti são outras mulheres de grande valor. Acima de tudo são grandes profissionais de relações públicas cujos maridos nunca teriam chegado onde estão se não as tivessem ao seu lado.
A Xaxão Pinto Basto é um encanto de senhora e boa pessoa.
E já agora apesar do que afirma o José Castelo Branco neste meio, andar com roupa emprestada é uma honra que não está ao alcance de qualquer um. É uma coroa de glória para quem já tem um estatuto muito alto dentro das estrelas do social. E tem inteligência e mais de fazer ao dinheiro que comprar vestidos para usar uma única vez. ;-)
Quem lhe empresta sabe que a sua roupa será valorizada e aparecerá com certeza na imprensa. Assim melhora muito o status do estilista que fez a fatiota.
E emprestar roupas a quem vai aos Óscares é uma dura batalha para as equipas das marcas. As actrizes de sucesso, top models, mulheres de banqueiros ou milionários ou políticos e aristocratas são disputadas pelos produtores de moda como montras de excepção para os seus produtos. Até podem ser pagas por isso.
Portanto ao contrário do que certas pessoas afirmam não é nada pindérico vestir roupa emprestada, entre os colunáveis.
Até é muito janota.
E só para quem tal mereça.
O meu amado forno solar
Ultimamente tenho estado muito entretida com o meu forno solar. Tenho-o desde 2003 mas so agora estou mesmo a usa-lo a serio.
Tenho de fazer experiências constantes para aprender.
Vem com um livro de receitas; mas não uso aqueles ingredientes. Só serve de inspiração. Aconselho vivamente este meio de cozedura para os alimentos.
Ficam com uma energia pacífica e alegre. Tão diferente da do gás. Que nem vale a pena comparar com a dos fogões electricos ou dos de microndas (iac!).
E a comida é tão revitalizante!
Mas ainda estou uma principiante nestas aventuras do meu forno solar. Isto de usar energia solar num prédio em Lisboa tem que se lhe diga.
No dia em que mo trouxeram tive de andar com ele ao colo da minha varanda para a do quarto dos meus filhos para ir atrás do sol. Ainda tive de acabar de apurar a comida do jantar no gás, pois o sol entretanto foi-se embora.
Tinham-me trazido o forno já perto do meio dia... E tem de se começar por volta das 9 da manhã para poder almoçar. Mas não dá trabalho. Põe-se lá dentro, orienta-se o forno e deixa-se estar. Hoje fiz um empadão de arroz integral com algas wakame e gengibre, assei abóbora e aqueci pão. Que maravilha!
Mas a maior surpresa foi encontrar esta manhã dentro do forno a lagarta mais direita que já tinha visto em dias da minha vida. Estaria dentro das maçarocas de milho que comi ontem à noite. Deve ter saído do esconderijo no carolo mas ficou cozida.
Eu prometo que irei informando no blog, sobre este meu novo desafio solar.
PS 1: Estou mesmo muito contente com este forno. Não me interessa muito a rapidez da cozedura. Ineressa-me é deixar o forno orientado para a melhor hora de sol e quando chego a casa à noite ter tudo cozido e ainda quente. Basta pôr nos pratos e comer.
Só não o pude usar nos poucos dias muito nublados. Então só daria para fermentar algo.
PS 2: Tenho usado este Verão de S. Martinho para aperfeiçoar a minha técnica de cozinhar com energia solar. Hoje consegui finalmente um arroz integral impecável. Ontem estreei-me com uma sopa deliciosa. Asso maçãs reinetas deliciosas, afasto os bichos dos cereais ou frutos secos. Aqueço o pão. Devia ficar de comer e chorar por mais se eu comesse manteiga. Para um pão com alho, por exemplo.
O que é importante é pôr tudo a cozinhar logo de manhã ou até preparar tudo de véspera. Não estamos a grelhar bifes que precisam de atenção constante.
Depois basta orientar para a altura em que o sol bate melhor. E quando chego a casa tenho tudo quente e cozinhado.
Etiquetas:
© Maria Afonso Sancho,
forno solar
O Nuno, o pós-revolução e as confusões sobre famosos
Esta é uma foto feita pelo Nuno Nazaré Fernandes em 1976.
Estou com um gorro de pele de marta que uma tia lhe tinha trazido de Moscovo e que ele levou para a produção. Nada ecológico. Mas nessa altura não se falava de ecologia. Vivíamos o agressivo e confuso tempo do pós-revolução e antes pouca gente era autorizada a ir à URSS.
O lenço em seda de riscas e quadradinhos, assinado por um qualquer costureiro francês, era meu. Chamo a atenção para ele pois foi-me roubado de uma forma estranhíssima: eu ía com muita pressa, a passar em frente à estação de comboios do Rossio enquanto senti uma levíssima restolhada no pescoço. Intrigou-me mas continuei a andar. Quando cheguei à rua 1º de Dezembro levei a mão ao pescoço e reparei que já não tinha o lenço.
Nessa altura estes lenços eram caríssimos e resolveram rouba-lo simplesmente segurando numa ponta. As características da seda fizeram o resto.
Este pós-revolução era mesmo um tempo disparatado!
Uma tarde ia eu para minha casa, em Santa Catarina, a subir a rua Garret quando vejo dois brutamontes parados a apontarem-me o dedo; depois seguiram-me e ouvi-os a discutirem agressivamente se eu era a Emanuelle ou não. Claro que cheguei ao Camões num instante. Não fossem aqueles tontos decidir que eu era a outra e atacar-me em pleno Chiado.
Eu usava o cabelo curto e diziam-me que eu era parecida com a actriz protagonista neste filme, que transtornou tanta gente nesta época.
Estas confusões acontecem muitas vezes entre os personagens e as pessoas reais.
Por exemplo quando o Silvester Stallone se casou com a Brighitte Nielsen uma antiga colega minha do colégio insistia que esta era eu com outro nome. :-0
Ao tempo desta foto eu trabalhava como modelo, actriz, manequim e estudava design na ESBAL. No primeiro curso de Design que existiu em Portugal.
O Nuno é um dos raros génios vivos!
Além de compositor e escrever para as revistas do Parque Mayer, pelo que ficou mais conhecido, desenha, fotografa, escreve e é uma pessoa muito divertida e bem formada. Tem um curso de engenharia aeronautica, que não lhe deve ter servido para grande coisa na vida. Contudo no nosso tempo os meninos e as meninas tinham de ir para a universidade estudar alguma coisa bem vista; mesmo que tivessem o maior jeito para alguma actividade artística.
Nesta época fazia ele um cartoon diário de fino humor.
Creio que, para o Jornal Novo, (onde eu também vim a colaborar, depois de lhe terem mudado o nome para A Tarde). Parece que os negritos se avariaram...
Sei que numa certa época, um famoso homem de teatro, usava o Nuno para testar as piadas nas revistas: se o Nuno se ria era porque eram demasiado finas e inteligentes para ficarem na selecção final. ;-)
As mulheres roliças tambem têm direito à vida!
Uma amiga minha baixa, roliça, feminina surpreendeu-me com os comentários desagradáveis acerca de um personagem parecido fisicamente com ela na novela América. Apareceu lá um romance entre um homem, casado com um mulherão lindo (alta, magra, ginasticada) que a deixa por uma miúda muito bonita, mas baixa e roliça.
Como aceitam submissamente passar fome e ficar escanzeladas para agradar a homens que nos odeiam!
As mulheres dentro do padrão fértil serão para eliminar?
Antigamente diziam que a mulher e a sardinha querem-se da mais pequenina, agora temos de ter mais de 1,70m para ter direito de existir?
Esta página não tem nada a ver com o assunto deste post. está aqui só para partilhar consigo as minhas memórias de há mais de há 10 anos. O Luis Pinto Coelho era um dos mais importantes pintores e os seus vernissages não podiam ser mais bem frequentados.
Ter um retrato da senhora da casa pintado por ele era um must em certos meios. E a mulher, Isabel, fazia uma gestão perfeita da carreira do marido. Agora ocupa-se da do filho.
sexta-feira, 21 de outubro de 2005
Imprensa Cor-de-Rosa, manequins e vestidos de velha
A imprensa cor-de-rosa é uma parte cada vez importante nos mass media de hoje.
Todavia há umas décadas não era assim.
A Maria Armanda Falcão mudou de nome para Vera (de verdade) e Lagoa (porque era esse o vinho que estavam a beber) para fazer crónica social na década de 60.
Vera Lagoa tornou-se um personagem muito importante na sociedade e no Diário Popular, quando o apoio de Francisco Pinto Balsemão tornou possível a publicação da sua coluna Bisbilhotisses.
Na imagem à direita está mais um bocado de papel amarelecido que encontrei nas minhas arrumações. Uma dessas colunas Bisbilhotisses de 1973 em que a Vera fala em mim.
Curiosamente, anos depois, vivi mais de 30 anos pertíssimo de onde era essa Boutique Anna.
Pode clicar na imagem para a aumentar e poder ler.
À esq temos outro recorte de uma revista. Lá estou eu outra vez com a Marluce e outras colegas manequins, depois de uma passagem em Braga. E ao lado uma foto precisamente da Vera com o Francisco Balsemão.
Perguntavam-me se entre nós manequins se havia competição.
Entre os melhores manequins não me parece que houvesse competição. Trabalhavamos sempre juntas e eramos escolhidas precisamente por sermos diferentes. Escolhiam uma loura, outra ruiva, outra morena, outra mulata, etc.
Quem teria inveja de nós seriam as que não estavam ao primeiro nível.
Lembro-me de uma colega que fazia par comigo numa dessas passagens de fábrica. Uma tarde vinha um jornalista importante, Abel Dias, fazer uma reportagem para a TV-Guia.
Então esta colega insistiu imenso para trocarmos o vestidos. Acedi.
Na semana seguinte ela ficou uma fúria quando abriu a revista e viu publicada exactamente a minha foto com o vestido dela.
É que a minha carreira foi feita acima de tudo na base de eu conseguir passar os "vestidos de velha".
Explico: nas colecções os vestidos mais vendidos, ou pelo menos muito vendidos, eram os vestidos menos bonitos, segundo os padrões das miúdas que nós éramos: os vestidos para as senhoras crescidas e com dinheiro. Na época eram as várias versões de uns camiseiros de malha com botões ou cruzados na frente. Muito confortáveis mas nada favorecedores.
Ora segundo me disseram só eu e a Sofia Thomar podíamos mostrá-los sem ficar com um ar miserável.
A Sra. D. Carmem da Carmem Modas uma tarde no Palácio do Conde de Òbidos disse:
-Esses vestidos só podem ser para a Maria Afonso; que ele dá-lhes um ar etéreo e as clientes compram por julgarem que também ficam como a Maria.
Portanto era raríssimo que me dessem os vestidos mais bonitos...
quinta-feira, 20 de outubro de 2005
Gripe das aves vista calmamente pela SPEA
Recebi este email há pouco. Parece-me útil para todos nós. Não se assuste que mais importante que qualquer bactéria ou virus é nós nos mantermos péssimos como caldo de cultura para eles.
É muito fácil: basta mudarmos a qualidade do sangue e a nossa atitude perante a vida! ;-)
Informações sobre a gripe das aves
O tema da gripe das aves e da influência das aves selvagens numa eventual pandemia de gripe tem suscitado muito interesse por parte da comunicação social e da opinião pública. A SPEA tem-se esforçado por divulgar de forma actual e séria estes assuntos, no âmbito das suas competências, e este texto serve para informar os sócios e o público em geral sobre este tema. A informação dada pela SPEA diz respeito à distribuição das aves nas respectivas rotas migratórias, mas não tanto quanto às probabilidades de essas aves servirem de transportador dos vírus, questão essa que terá mais a ver com as respectivas entidades de veterinária e de saúde.
Estas são informações com os dados conhecidos à data de 18 de Outubro de 2005, que poderão alterar-se novamente com a rápida evolução das notícias sobre este tema.
Sobre a gripe das aves
O vírus H5N1 parece estar em franca expansão com os recentes acontecimentos na China, Cazaquistão, Mongólia, várias regiões da Rússia e dos países em redor do Mar Negro, após o alastramento que se tem vindo a verificar por toda a região do Sudeste Asiático desde 2003. Ainda não está completamente claro o modo como a doença se tem vindo a espalhar mas existe a hipótese de que as aves migradoras aquáticas possam estar envolvidas.
Existem numerosas estirpes (pelo menos 144) do vírus da gripe, muitos dos quais presentes em aves selvagens a níveis muito baixos, mas podem ocorrer mais frequentemente em aves aquáticas. A maioria destes vírus presentes as populações de aves selvagens são benignos.
As estirpes altamente patogénicas deste vírus podem causar elevados índices de mortalidade nas aves domésticas mas são muito raros em aves selvagens. O H5N1 é altamente patogénico mas nunca foi detectado em aves selvagens antes dos recentes acontecimentos no SE Asiático, Rússia e nos países circundantes ao Mar Negro. É possível que tenha tido origem em aves domésticas através da mutação de sub-tipos pouco patogénicos e, consequentemente, foi transmitido das aves domésticas para as aves selvagens.
A transmissão é promovida pelas aves domésticas devido à densidade de aves e o consequente contacto com fezes e outras secreções através das quais o vírus pode ser transmitido. As práticas avícolas do SE asiático onde as aves domésticas se misturam muitas vezes com aves selvagens, especialmente com patos e gansos, terá facilitado a transmissão para as aves aquáticas migradoras e conduzido ao aparecimento de várias aves mortas.
Não existe qualquer prova de que os seres humanos infectados pelo H5N1 o tenham adquirido através de aves selvagens. Estas infecções ocorreram em indivíduos que contactaram muito de perto com aves domésticas. O risco de perigo para a saúde vindo das aves selvagens é baixo e pode ser minimizado evitando o contacto com aves doentes ou mortas. Contudo, existe a possibilidade de o vírus se desenvolver numa estirpe que possa ser transmissível de ser humano para ser humano. Se este cenário se verificar, o mais provável é que aconteça no sudoeste asiático, de onde se poderia espalhar rapidamente para o resto do mundo em forma de pandemia de gripe.
A situação desenvolve-se rapidamente de dia para dia e a nossa posição sobre a doença e as medidas de controlo propostas continuarão a ser desenvolvidas à medida que surjam novos dados. Os pontos abaixo são baseados na informação disponível datada de 18 de Outubro de 2005:
1. Os recentes acontecimentos indicam que as aves migradoras podem ter transmitido a doença entre países ou regiões. Embora esta hipótese não esteja ainda comprovada é uma possibilidade que não deve ser ignorada. As movimentações de aves domésticas, uma outra possível via de transmissão, estão largamente implicadas na expansão do vírus no Sudeste Asiático.
2. Não existe qualquer registo da transmissão da doença entre aves selvagens infectadas e o ser humano. O H5N1 não é, actualmente, contagioso entre humanos e os casos verificados de seres humanos infectados foram associados a um estreito contacto com aves domésticas infectadas. O risco de seres humanos contraírem a doença através de uma ave selvagem é remota, a não ser que tenha existido contacto com aves infectadas e os seus excrementos.
Sobre as rotas migratórias
3. As aves migradoras invernantes, especialmente aves aquáticas, que ocorrem em Portugal e que são possíveis portadores do vírus da gripe aviária, chegam predominantemente a partir desta época, originárias das regiões mais setentrionais da Europa e também da Sibéria e da Rússia. Há contudo ainda algum desconhecimento sobre as áreas de origem exactas de algumas das espécies que nos visitam, e é verdade que no início do Verão foram detectados casos de gripe aviária na Sibéria Ocidental e Rússia Central, dentro das áreas de distribuição das espécies de aves que, seguindo o corredor migratório ocidental, invernam na Europa ocidental, Portugal inclusive.
4. Na Europa as aves migradoras fazem as suas viagens outonais para Sul através de três vias migratórias principais: (i) uma mais oriental, orientada para o estreito do Bósforo, onde foram detectados os casos de gripe aviária da Turquia, da Roménia e da Grécia; (ii) uma via central, utilizada por aves que seguem por Itália para daí transporem o Mediterrâneo em direcção ao Norte de África; e (iii) uma via ocidental, que passa pelo Norte da Europa até à Península Ibérica, utilizada pelas as aves que invernam em Portugal.
5. Na via migratória oriental foram já registados casos de gripe aviária na Grécia, na Turquia e na Roménia que são do domínio público. Não se sabe ao certo qual a origem desses casos. O facto de terem ocorrido próximo de zonas de concentração de aves aquáticas faz levantar a suspeita, não confirmada, de que possam estar relacionados com aves selvagens. Frisamos que este modo de contágio não está de forma alguma comprovado, mas não se pode ignorar a possibilidade de ter acontecido.
6. As duas restantes vias migratórias não apresentam, até à data, qualquer registo de ocorrência de vírus da gripe aviária. Em princípio, o facto de não haver registos e o facto de termos populações de aves aquáticas migradoras relativamente pouco numerosas quando comparadas com outros países envolvidos na mesma via migratória (exemplos: Holanda, Reino Unido, França) traz alguma tranquilidade. Mas estes factos, embora positivos, não significam que tal não pode acontecer, como se pode ler abaixo.
7. Tanto quanto se sabe, as aves que são infectadas pelo vírus e que contraem a doença acabam por morrer rapidamente, o que obviamente limita bastante a sua capacidade migratória. Quer isto dizer, que uma ave infectada na Sibéria, tem probabilidades reduzidas de chegar até ao nosso país.
8. Dado o desconhecimento relativo das áreas de reprodução destas populações de aves aquáticas, não é de afastar a hipótese de existir alguma sobreposição de áreas de reprodução de aves que sigam vias migratórias distintas. Se tal acontecer há possibilidade de infecção de aves que se distribuem em todas as vias migratórias.
9. Existem algumas espécies aquáticas migradoras que efectuam migrações fora destas vias principais acima descritas, por exemplo o zarro (Aythya ferina) e o arrabio (Anas acuta). Para além destas, outras espécies movimentam-se em toda a região mediterrânica, podendo viajar das regiões mais orientais para o nosso país. Exemplos destas aves são o flamingo (Phoenicopterus ruber), o pernilongo (Himantopus himantopus) ou o colhereiro (Platalea leucorodia). Acresce que existe a possibilidade de existirem movimentos de aves em consequência de condições climáticas particulares, como vagas de frio e tempestades.
10. Em resumo, consideramos que a probabilidade de ocorrência de aves migradoras infectadas em Portugal é neste momento reduzida, mas não impossível. A probabilidade de ocorrência nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira é praticamente nula, pois receberão números perfeitamente residuais de aves migradoras.
Prevenção de focos de contágio
11. Mesmo no caso de ocorrerem registos de infecção na via migratória ocidental é de excluir qualquer abate de efectivos populacionais de aves selvagens migradoras, que serão inúteis para o controlo da doença e extremamente difíceis de pôr em prática. Esta posição é partilhada pela Organização Mundial de Saúde, pela FAO das Nações Unidas e pela Organização Mundial para o Bem-estar Animal, conforme se pode consultar em www.birdlife.net. Assim, o abate de aves aquáticas não é de maneira nenhuma uma solução para ‘controlar’ a doença, antes pelo contrário – promove a dispersão das aves por um grande número de locais, o que traria consequências negativas no caso do eventual aparecimento do vírus em Portugal.
12. As técnicas de controlo mais eficientes envolvem uma comprovada segurança biológica, primeiramente da produção aviária, de modo a reduzir o contacto entre animais domésticos e aves selvagens ou com fontes de água infectadas. Estas medidas necessitam ser complementadas com abates completos e rápidos das aves domésticas infectadas. Devem ser consideradas medidas adicionais que podem incluir um controlo mais apertado dos mercados de aves bem como o transporte de aves domésticas. Tais medidas devem ser introduzidas a nível mundial. Os países onde actualmente não se verifica nenhum caso de doença deveriam equacionar banir as importações de aves domésticas e de aves selvagens provenientes de áreas afectadas. Impedir o acesso público a locais infectados é igualmente uma medida sensata.
13. Para além do impacto da doença na economia e no modo de vida das populações e dos potenciais riscos para a saúde, existem igualmente potenciais implicações a nível da conservação das aves. Por exemplo, estima-se que entre 5% e 10% da população mundial de ganso-de-cabeça-listada Anser indicus desapareceu devidos aos recentes acontecimentos na China.
14. É nossa posição que se deve desde já ter extremo cuidado no manuseamento de aves selvagens, especialmente as que forem encontradas mortas ou doentes. Isto aplica-se a caçadores ou a investigadores que trabalhem em contacto directo com aves como medida preventiva. Recomendamos que seja considerada a interdição parcial ou total da caça, no país ou numa determinada região, se o vírus for identificado no nosso país ou numa região próxima. Note-se que a Turquia e a Roménia, bem como alguns países da região (Bulgária, Sérvia e Montenegro, Polónia), decretaram no fim-de-semana passado a interdição temporária da caça como meio de ajudar a controlar o combate a esta virose.
Recomendações para observadores de aves
A SPEA tem sido questionada sobre os riscos de transmissão da doença para profissionais ou amadores, observadores de aves, caçadores ou público em geral. Acresce que a SPEA organiza diversas iniciativas que envolvem trabalho voluntário, nomeadamente os Censos de Aves Comuns (CAC), o projecto Novo Atlas das Aves Nidificantes em Portugal e as Contagens de Aves no Natal e Ano Novo (CANAN), pelo que é nosso dever informar os nossos voluntários sobre este tema.
O conhecimento actual permite-nos dizer que o risco de contágio de aves selvagens para o homem é extremamente reduzido, provavelmente mais reduzido do que o risco de ‘importar’ a doença através de aves importadas, legal ou ilegalmente. Este grau de risco é baseado na informação acima descrita sobre as rotas migratórias para a Península Ibérica. Para além disso é importante notar que não existem registos de transmissão do vírus de aves selvagens para o homem, sendo os casos conhecidos causados pela proximidade do homem com aves domesticadas.
No entanto, a situação e o cálculo de risco deve ser constantemente reavaliado e considerado. Para isso contribuem os rastreios que têm sido conduzidos pela Direcção-Geral de Veterinária e pelo Instituto da Conservação da Natureza através de amostras de aves aquáticas nas principais zonas húmidas portuguesas. Para complementar esta informação será extremamente útil que os observadores de aves estejam alerta para o problema e comuniquem rapidamente às autoridades casos de grandes mortalidades de aves selvagens nos seus habitats. As aves aquáticas são as espécies mais sujeitas e vulneráveis a este tipo de infecção. Note-se que é relativamente normal encontrarem-se aves mortas no campo, logo deve-se usar o bom-senso, comunicando apenas os casos de mortalidade mais fora do vulgar.
O vírus pode ser transmitido através de secreções nasais e excrementos, logo não se deve nunca mexer em aves encontradas mortas ou agonizantes. No caso de anilhadores credenciados de aves, estes devem seguir as recomendações transmitidas pela central portuguesa de anilhagem de aves (CEMPA).
Frisamos que a probabilidade de o vírus H5N1 ocorrer em aves selvagens em Portugal é neste momento reduzida. Continuamos obviamente a acompanhar todos os factos sobre este tema e actualizaremos esta informação no caso de surgir qualquer aumento do risco.
Sitios onde obter mais informação:
UE
UE
OMS
FAO
BirdLife International
É muito fácil: basta mudarmos a qualidade do sangue e a nossa atitude perante a vida! ;-)
Informações sobre a gripe das aves
O tema da gripe das aves e da influência das aves selvagens numa eventual pandemia de gripe tem suscitado muito interesse por parte da comunicação social e da opinião pública. A SPEA tem-se esforçado por divulgar de forma actual e séria estes assuntos, no âmbito das suas competências, e este texto serve para informar os sócios e o público em geral sobre este tema. A informação dada pela SPEA diz respeito à distribuição das aves nas respectivas rotas migratórias, mas não tanto quanto às probabilidades de essas aves servirem de transportador dos vírus, questão essa que terá mais a ver com as respectivas entidades de veterinária e de saúde.
Estas são informações com os dados conhecidos à data de 18 de Outubro de 2005, que poderão alterar-se novamente com a rápida evolução das notícias sobre este tema.
Sobre a gripe das aves
O vírus H5N1 parece estar em franca expansão com os recentes acontecimentos na China, Cazaquistão, Mongólia, várias regiões da Rússia e dos países em redor do Mar Negro, após o alastramento que se tem vindo a verificar por toda a região do Sudeste Asiático desde 2003. Ainda não está completamente claro o modo como a doença se tem vindo a espalhar mas existe a hipótese de que as aves migradoras aquáticas possam estar envolvidas.
Existem numerosas estirpes (pelo menos 144) do vírus da gripe, muitos dos quais presentes em aves selvagens a níveis muito baixos, mas podem ocorrer mais frequentemente em aves aquáticas. A maioria destes vírus presentes as populações de aves selvagens são benignos.
As estirpes altamente patogénicas deste vírus podem causar elevados índices de mortalidade nas aves domésticas mas são muito raros em aves selvagens. O H5N1 é altamente patogénico mas nunca foi detectado em aves selvagens antes dos recentes acontecimentos no SE Asiático, Rússia e nos países circundantes ao Mar Negro. É possível que tenha tido origem em aves domésticas através da mutação de sub-tipos pouco patogénicos e, consequentemente, foi transmitido das aves domésticas para as aves selvagens.
A transmissão é promovida pelas aves domésticas devido à densidade de aves e o consequente contacto com fezes e outras secreções através das quais o vírus pode ser transmitido. As práticas avícolas do SE asiático onde as aves domésticas se misturam muitas vezes com aves selvagens, especialmente com patos e gansos, terá facilitado a transmissão para as aves aquáticas migradoras e conduzido ao aparecimento de várias aves mortas.
Não existe qualquer prova de que os seres humanos infectados pelo H5N1 o tenham adquirido através de aves selvagens. Estas infecções ocorreram em indivíduos que contactaram muito de perto com aves domésticas. O risco de perigo para a saúde vindo das aves selvagens é baixo e pode ser minimizado evitando o contacto com aves doentes ou mortas. Contudo, existe a possibilidade de o vírus se desenvolver numa estirpe que possa ser transmissível de ser humano para ser humano. Se este cenário se verificar, o mais provável é que aconteça no sudoeste asiático, de onde se poderia espalhar rapidamente para o resto do mundo em forma de pandemia de gripe.
A situação desenvolve-se rapidamente de dia para dia e a nossa posição sobre a doença e as medidas de controlo propostas continuarão a ser desenvolvidas à medida que surjam novos dados. Os pontos abaixo são baseados na informação disponível datada de 18 de Outubro de 2005:
1. Os recentes acontecimentos indicam que as aves migradoras podem ter transmitido a doença entre países ou regiões. Embora esta hipótese não esteja ainda comprovada é uma possibilidade que não deve ser ignorada. As movimentações de aves domésticas, uma outra possível via de transmissão, estão largamente implicadas na expansão do vírus no Sudeste Asiático.
2. Não existe qualquer registo da transmissão da doença entre aves selvagens infectadas e o ser humano. O H5N1 não é, actualmente, contagioso entre humanos e os casos verificados de seres humanos infectados foram associados a um estreito contacto com aves domésticas infectadas. O risco de seres humanos contraírem a doença através de uma ave selvagem é remota, a não ser que tenha existido contacto com aves infectadas e os seus excrementos.
Sobre as rotas migratórias
3. As aves migradoras invernantes, especialmente aves aquáticas, que ocorrem em Portugal e que são possíveis portadores do vírus da gripe aviária, chegam predominantemente a partir desta época, originárias das regiões mais setentrionais da Europa e também da Sibéria e da Rússia. Há contudo ainda algum desconhecimento sobre as áreas de origem exactas de algumas das espécies que nos visitam, e é verdade que no início do Verão foram detectados casos de gripe aviária na Sibéria Ocidental e Rússia Central, dentro das áreas de distribuição das espécies de aves que, seguindo o corredor migratório ocidental, invernam na Europa ocidental, Portugal inclusive.
4. Na Europa as aves migradoras fazem as suas viagens outonais para Sul através de três vias migratórias principais: (i) uma mais oriental, orientada para o estreito do Bósforo, onde foram detectados os casos de gripe aviária da Turquia, da Roménia e da Grécia; (ii) uma via central, utilizada por aves que seguem por Itália para daí transporem o Mediterrâneo em direcção ao Norte de África; e (iii) uma via ocidental, que passa pelo Norte da Europa até à Península Ibérica, utilizada pelas as aves que invernam em Portugal.
5. Na via migratória oriental foram já registados casos de gripe aviária na Grécia, na Turquia e na Roménia que são do domínio público. Não se sabe ao certo qual a origem desses casos. O facto de terem ocorrido próximo de zonas de concentração de aves aquáticas faz levantar a suspeita, não confirmada, de que possam estar relacionados com aves selvagens. Frisamos que este modo de contágio não está de forma alguma comprovado, mas não se pode ignorar a possibilidade de ter acontecido.
6. As duas restantes vias migratórias não apresentam, até à data, qualquer registo de ocorrência de vírus da gripe aviária. Em princípio, o facto de não haver registos e o facto de termos populações de aves aquáticas migradoras relativamente pouco numerosas quando comparadas com outros países envolvidos na mesma via migratória (exemplos: Holanda, Reino Unido, França) traz alguma tranquilidade. Mas estes factos, embora positivos, não significam que tal não pode acontecer, como se pode ler abaixo.
7. Tanto quanto se sabe, as aves que são infectadas pelo vírus e que contraem a doença acabam por morrer rapidamente, o que obviamente limita bastante a sua capacidade migratória. Quer isto dizer, que uma ave infectada na Sibéria, tem probabilidades reduzidas de chegar até ao nosso país.
8. Dado o desconhecimento relativo das áreas de reprodução destas populações de aves aquáticas, não é de afastar a hipótese de existir alguma sobreposição de áreas de reprodução de aves que sigam vias migratórias distintas. Se tal acontecer há possibilidade de infecção de aves que se distribuem em todas as vias migratórias.
9. Existem algumas espécies aquáticas migradoras que efectuam migrações fora destas vias principais acima descritas, por exemplo o zarro (Aythya ferina) e o arrabio (Anas acuta). Para além destas, outras espécies movimentam-se em toda a região mediterrânica, podendo viajar das regiões mais orientais para o nosso país. Exemplos destas aves são o flamingo (Phoenicopterus ruber), o pernilongo (Himantopus himantopus) ou o colhereiro (Platalea leucorodia). Acresce que existe a possibilidade de existirem movimentos de aves em consequência de condições climáticas particulares, como vagas de frio e tempestades.
10. Em resumo, consideramos que a probabilidade de ocorrência de aves migradoras infectadas em Portugal é neste momento reduzida, mas não impossível. A probabilidade de ocorrência nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira é praticamente nula, pois receberão números perfeitamente residuais de aves migradoras.
Prevenção de focos de contágio
11. Mesmo no caso de ocorrerem registos de infecção na via migratória ocidental é de excluir qualquer abate de efectivos populacionais de aves selvagens migradoras, que serão inúteis para o controlo da doença e extremamente difíceis de pôr em prática. Esta posição é partilhada pela Organização Mundial de Saúde, pela FAO das Nações Unidas e pela Organização Mundial para o Bem-estar Animal, conforme se pode consultar em www.birdlife.net. Assim, o abate de aves aquáticas não é de maneira nenhuma uma solução para ‘controlar’ a doença, antes pelo contrário – promove a dispersão das aves por um grande número de locais, o que traria consequências negativas no caso do eventual aparecimento do vírus em Portugal.
12. As técnicas de controlo mais eficientes envolvem uma comprovada segurança biológica, primeiramente da produção aviária, de modo a reduzir o contacto entre animais domésticos e aves selvagens ou com fontes de água infectadas. Estas medidas necessitam ser complementadas com abates completos e rápidos das aves domésticas infectadas. Devem ser consideradas medidas adicionais que podem incluir um controlo mais apertado dos mercados de aves bem como o transporte de aves domésticas. Tais medidas devem ser introduzidas a nível mundial. Os países onde actualmente não se verifica nenhum caso de doença deveriam equacionar banir as importações de aves domésticas e de aves selvagens provenientes de áreas afectadas. Impedir o acesso público a locais infectados é igualmente uma medida sensata.
13. Para além do impacto da doença na economia e no modo de vida das populações e dos potenciais riscos para a saúde, existem igualmente potenciais implicações a nível da conservação das aves. Por exemplo, estima-se que entre 5% e 10% da população mundial de ganso-de-cabeça-listada Anser indicus desapareceu devidos aos recentes acontecimentos na China.
14. É nossa posição que se deve desde já ter extremo cuidado no manuseamento de aves selvagens, especialmente as que forem encontradas mortas ou doentes. Isto aplica-se a caçadores ou a investigadores que trabalhem em contacto directo com aves como medida preventiva. Recomendamos que seja considerada a interdição parcial ou total da caça, no país ou numa determinada região, se o vírus for identificado no nosso país ou numa região próxima. Note-se que a Turquia e a Roménia, bem como alguns países da região (Bulgária, Sérvia e Montenegro, Polónia), decretaram no fim-de-semana passado a interdição temporária da caça como meio de ajudar a controlar o combate a esta virose.
Recomendações para observadores de aves
A SPEA tem sido questionada sobre os riscos de transmissão da doença para profissionais ou amadores, observadores de aves, caçadores ou público em geral. Acresce que a SPEA organiza diversas iniciativas que envolvem trabalho voluntário, nomeadamente os Censos de Aves Comuns (CAC), o projecto Novo Atlas das Aves Nidificantes em Portugal e as Contagens de Aves no Natal e Ano Novo (CANAN), pelo que é nosso dever informar os nossos voluntários sobre este tema.
O conhecimento actual permite-nos dizer que o risco de contágio de aves selvagens para o homem é extremamente reduzido, provavelmente mais reduzido do que o risco de ‘importar’ a doença através de aves importadas, legal ou ilegalmente. Este grau de risco é baseado na informação acima descrita sobre as rotas migratórias para a Península Ibérica. Para além disso é importante notar que não existem registos de transmissão do vírus de aves selvagens para o homem, sendo os casos conhecidos causados pela proximidade do homem com aves domesticadas.
No entanto, a situação e o cálculo de risco deve ser constantemente reavaliado e considerado. Para isso contribuem os rastreios que têm sido conduzidos pela Direcção-Geral de Veterinária e pelo Instituto da Conservação da Natureza através de amostras de aves aquáticas nas principais zonas húmidas portuguesas. Para complementar esta informação será extremamente útil que os observadores de aves estejam alerta para o problema e comuniquem rapidamente às autoridades casos de grandes mortalidades de aves selvagens nos seus habitats. As aves aquáticas são as espécies mais sujeitas e vulneráveis a este tipo de infecção. Note-se que é relativamente normal encontrarem-se aves mortas no campo, logo deve-se usar o bom-senso, comunicando apenas os casos de mortalidade mais fora do vulgar.
O vírus pode ser transmitido através de secreções nasais e excrementos, logo não se deve nunca mexer em aves encontradas mortas ou agonizantes. No caso de anilhadores credenciados de aves, estes devem seguir as recomendações transmitidas pela central portuguesa de anilhagem de aves (CEMPA).
Frisamos que a probabilidade de o vírus H5N1 ocorrer em aves selvagens em Portugal é neste momento reduzida. Continuamos obviamente a acompanhar todos os factos sobre este tema e actualizaremos esta informação no caso de surgir qualquer aumento do risco.
Sitios onde obter mais informação:
UE
UE
OMS
FAO
BirdLife International
quarta-feira, 19 de outubro de 2005
Minhas ricas rugas!
Há dias tomei consciencia de que nos dias de hoje chegamos ao absurdo de só os jovens terem rugas!
Na passada semana a revista Hola assustou-me. Tinha na capa uma senhora muito conhecida e muito aristocrática. Com a cara toda deformada mas sem uma ruga. Apesar das muitas décadas de experiência nesta vida.
Esta semana aparecia como sempre nas mesmas bancas a mesma revista. Contudo desta vez mostrava a nora, de 20 e tal anos. Que curiosamente tinha mais rugas que a sogra.
Abri-a e verifiquei as caras de todos os meus velhos conhecidos se tinham deformado com as últimas descobertas para disfarçar as rugas.
Lembrei-me de um amigo do mundo das modas e artes que está com a cara toda deformada e passa a vida a patrulhar a própria imagem, frente ao espelho, para encontrar mais um sítio onde tenha de-injectar-a-última-descoberta-da-ciência-para-disfarçar- as-rugas. Mas mesmo só os cremes já incham muito a cara.
Depois estes homens olham para nós e vêm a passagem do tempo que não suportam ver em si mesmos. Uma terrível seca!
Em certos meios tornou-se constante a obrigação de usar os serviços de cirurgiões plásticos. Uma verdadeira condenação. Querem-nos obrigar a cortar e deitar fora bocadinhos de nós.
O mundo da moda é do pior que há para se envelhecer em paz. Pouca gente o sabe fazer, mesmo nos outros grupos quanto mais neste. Eu vou fazerendo o meu melhor para continuar a "crescer" em paz. Quando me incomodam muito respondo arrogantemente:
-Sabes a minha especialidade nunca foi a beleza. Faço parte do 2% mais inteligente da humanidade e nunca fiz parte do 2% mais bonito da humanidade.
Pois é, agora só quem se sente jovem se permite manter as rugas.
Na passada semana a revista Hola assustou-me. Tinha na capa uma senhora muito conhecida e muito aristocrática. Com a cara toda deformada mas sem uma ruga. Apesar das muitas décadas de experiência nesta vida.
Esta semana aparecia como sempre nas mesmas bancas a mesma revista. Contudo desta vez mostrava a nora, de 20 e tal anos. Que curiosamente tinha mais rugas que a sogra.
Abri-a e verifiquei as caras de todos os meus velhos conhecidos se tinham deformado com as últimas descobertas para disfarçar as rugas.
Lembrei-me de um amigo do mundo das modas e artes que está com a cara toda deformada e passa a vida a patrulhar a própria imagem, frente ao espelho, para encontrar mais um sítio onde tenha de-injectar-a-última-descoberta-da-ciência-para-disfarçar- as-rugas. Mas mesmo só os cremes já incham muito a cara.
Depois estes homens olham para nós e vêm a passagem do tempo que não suportam ver em si mesmos. Uma terrível seca!
Em certos meios tornou-se constante a obrigação de usar os serviços de cirurgiões plásticos. Uma verdadeira condenação. Querem-nos obrigar a cortar e deitar fora bocadinhos de nós.
O mundo da moda é do pior que há para se envelhecer em paz. Pouca gente o sabe fazer, mesmo nos outros grupos quanto mais neste. Eu vou fazerendo o meu melhor para continuar a "crescer" em paz. Quando me incomodam muito respondo arrogantemente:
-Sabes a minha especialidade nunca foi a beleza. Faço parte do 2% mais inteligente da humanidade e nunca fiz parte do 2% mais bonito da humanidade.
Pois é, agora só quem se sente jovem se permite manter as rugas.
Subscrever:
Mensagens (Atom)