Paz, Felicidade e Amor
Olá! Voltei à net.
Tive muitas mudanças na minha vida nos últimos meses e finalmente apareceu-me uma bendita gripe para me dar tempo para a adaptação à nova realidade.
Os 4 dias de gripe dão sempre um geitão para nos libertarmos dos resíduos que o passado foi deixando em nós. Preparando-nos para nos harmonizarmos com o futuro, que se vai tornando presente.
Também foi depois de grandes gripes que, senti e vi noutros, melhorar muitíssimo a nível de saúde além de se alargar a sensibilidade e ampliar-se o nosso campo de consciência.
Tenho sempre muita curiosidade pelo novo ao qual fico sensível depois de passar uma gripe. Que novo campo de consciência será o presente de Natal que esta me vai deixar?
Vou ter um Natal sem doces tradicionais; mas com muitos açúcares lentos tais como maltes e creme de arroz com umeboshi, que é uma panaceia para nos renovar.
Ao fim ao cabo o Natal, para mim, é só outra comemoração do solestício, porém atrazada de 3 dias. Pois só 3 dias depois daquele é que os antigos tinham a certeza que a presença diária do sol ía voltar a crescer. Com tamanho dos dias. E só então festejavam.
Lembre-se que a melhor qualidade de sabor doce que podemos receber é: um cônjuge doce.
Tive muito êxito na vida. E agora decidi fazer da minha vida um êxito. Busco o que é perene e eterno neste Universo composto de mudança. Portanto tenho muito com que me entreter. Aqui vou publicando textos e links que acho serem suficientemente curiosos para trocarmos ideias sobre os temas focados. Muitos têm que ver com as minhas dúvidas. Portanto um blog de discussão. Com poucas certezas. Pois obviamente tudo o que aqui se diz é pura ficção.
sexta-feira, 22 de dezembro de 2006
terça-feira, 7 de novembro de 2006
Fotos lindas do nosso Universo!
Paz, Felicidade e Amor
Vale mesmo a pena olhar e deixar entrar na nossa alma toda esta beleza. Clique aqui e veja com os seus olhos.
Vale mesmo a pena olhar e deixar entrar na nossa alma toda esta beleza. Clique aqui e veja com os seus olhos.
terça-feira, 24 de outubro de 2006
Quem vive na sustentabilidade pode-se permitir o luxo de não ser predador
No próximo sábado, 28 de Outubro, (sendo repetido a 25 de Novembro proximo) estou em Sintra com o Júlio Piscarreta. Ele dá uma Oficina de Construção de fornos solares e depois eu e ele cozinhamos de forma intregrada na ideia de permacultura.
Volte para casa com um forno solar dobrável debaixo do braço.
Se estiver bastante sol usá-lo-emos, senão usamos outros métodos simples e eficientes para preparar os alimentos de forma saudável gastando o mínimo de energia e dinheiro. E, obviamente, um mínimo de combustíveis fósseis.
Inclui-se num Ciclo A Paz pela Sustentabilidade. Pois
Quem vive na sustentabilidade pode-se permitir o luxo de não ser predador.
Clique aqui para saber mais. Também pode clicar na cruz para abrir as imagens acima. Já viu que sítio lindo para passar um dia agradável em plena serra de Sintra.
Estes acontecimentos estão inseridos num ciclo mais alargado em que aprendemos a viver na prática com a sustentabilidade/permacultura. Portanto partindo de materiais reciclados ou seja gratis.
Sempre num espírito próximo a Agostinho da Silva.
Também aprendemos sobre agricultura biológica, permacultura e sustentabilidade; mas sempre pela lei do menor esforço. E com as pessoas que sei serem nos seus campos de conhecimento do melhor que o presente nos oferece. Sempre sábios; embora alguns também estejam à vontade como cientistas.
Seguem-se a estes outros workshops com o Júlio Piscarreta, onde aprendemos a construir:
- uma placa solar para aquecimento de águas para as nossas casas,
- aprendemos a lidar com células fotovoltaicas para fazer uma placa solar que produza electricidade e finalmente
- um arrefecedor solar. Noutros climas seria um congelador; mas por cá só raramente se consegue fazer gelo com ele.
Apareça!
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sábado, 21 de outubro de 2006
Olha que vídeo tão bem esgalhado!
Paz, Felicidade e Amor
Esgalhado é uma palavra hoje caída em desuso mas que usavamos muito quando eu andava nas Belas-Artes (do Chiado) e depois no mundo da publicidade, cinema e outros ambientes criativos. Como a inteligência melhora com a maior variedade de palavras usadas, aqui estou eu dando o meu contributo para melhorar a inteligência de todos nós, usando o máximo de palavras diferentes existententes na língua da minha amada terra-mãe/Mátria. ;-)
Clique aqui para se divertir e depois meditar nas analogias.
Um abraço e até breve.
Esgalhado é uma palavra hoje caída em desuso mas que usavamos muito quando eu andava nas Belas-Artes (do Chiado) e depois no mundo da publicidade, cinema e outros ambientes criativos. Como a inteligência melhora com a maior variedade de palavras usadas, aqui estou eu dando o meu contributo para melhorar a inteligência de todos nós, usando o máximo de palavras diferentes existententes na língua da minha amada terra-mãe/Mátria. ;-)
Clique aqui para se divertir e depois meditar nas analogias.
Um abraço e até breve.
quinta-feira, 19 de outubro de 2006
Veja o mundo doutra maneira a partir de agora
O meu primeiro trabalho foi aos 14 anos fazendo as férias de um operário que tratava do aviário. Eu trabalhava com o filho de outro empregado. Este rapazinho tinha apenas 9 anos.
O que aprendi nessas poucas semanas enriqueceu-me para o resto da vida.
O meu pai achava aquilo tudo um cruel disparate; mas os sócios, seus irmãos e cunhados, queriam manter o novo negócio o mais moderno, rentável e eficiente possível. Tinham posto os desgraçadosa dos animais em baterias...
Eu por essa altura, pela educação e influências culturais, tinha já o coração bem fechado e silenciado. O que me permitiu mais tarde ter a chamada muita coragem para assistir a centenas de operações e outros sangrentos actos médicos na faculdade de medicina.
Levou-me muito tempo e trabalho o ressuscitar da minha natural sensibilidae, empatia e compaixão.
Portanto tal como eu, estime e conserve ao máximo os seus sapatos ou roupas de pele. Também agora não se ponha a fazer autos-de-fé com as coisas que ainda tiver feitas bocados de animais para usar tudo de plástico. Pois esta não passa de uma atitude absurda de desperdício e falta de respeito pelos animais que foram sacrificados.
Apenas justificável como manipulação política... em que nos tratam como parvos.
Não compre é nada que seja de usar e deitar fora!
Clique aqui . Veja os filmes que lá encontra sobre os terráqueos (Earthlings) . Para passar a ver o mundo doutra forma a partir de agora.
E de cada vez que coma um bocado de carne, queijo ou ovo lembre-se que se está a comportar como um insensível vampiro. Além de estar a roubar comida da boca de alguém no terceiro mundo.
Atreva-se a mudar a si e aos seus hábitos.
Você faz a diferença!
O que aprendi nessas poucas semanas enriqueceu-me para o resto da vida.
O meu pai achava aquilo tudo um cruel disparate; mas os sócios, seus irmãos e cunhados, queriam manter o novo negócio o mais moderno, rentável e eficiente possível. Tinham posto os desgraçadosa dos animais em baterias...
Eu por essa altura, pela educação e influências culturais, tinha já o coração bem fechado e silenciado. O que me permitiu mais tarde ter a chamada muita coragem para assistir a centenas de operações e outros sangrentos actos médicos na faculdade de medicina.
Levou-me muito tempo e trabalho o ressuscitar da minha natural sensibilidae, empatia e compaixão.
Portanto tal como eu, estime e conserve ao máximo os seus sapatos ou roupas de pele. Também agora não se ponha a fazer autos-de-fé com as coisas que ainda tiver feitas bocados de animais para usar tudo de plástico. Pois esta não passa de uma atitude absurda de desperdício e falta de respeito pelos animais que foram sacrificados.
Apenas justificável como manipulação política... em que nos tratam como parvos.
Não compre é nada que seja de usar e deitar fora!
Clique aqui . Veja os filmes que lá encontra sobre os terráqueos (Earthlings) . Para passar a ver o mundo doutra forma a partir de agora.
E de cada vez que coma um bocado de carne, queijo ou ovo lembre-se que se está a comportar como um insensível vampiro. Além de estar a roubar comida da boca de alguém no terceiro mundo.
Atreva-se a mudar a si e aos seus hábitos.
Você faz a diferença!
domingo, 15 de outubro de 2006
Tornei-me uma "Gatara"
Tenho estado num sítio que tem umas 3 famílias de gatos a viverem independentes.
Devido a eles não há problemas de ratos nas redondezas. Fazem o equilíbrio biológico entre humanos, ratos e gatos. Pela minha muito amada lei do menor esforço. ;-)
Em Lisboa troça-se das mulheres que dão comida aos gatos da rua. Em Roma são respeitadíssimas exactamente pelo controlo bio dos ratos.
Uma gatara é uma senhora que dá de comer aos gatos pseudo-vadios. Pois. Porque os gatos são sempre deles próprios. Mesmo tendo tendo alguém que se julga seu dono.
Como eu fui habituada a não ter animais dentro de casa por não ser higiénico, acho ser esta a melhor forma de convívio.
Nós vivíamos dentro de casa. Eles viviam as vidas deles no jardim, no quintal além de por cima de muros e telhados.
Os nossos gatos só estavam autorizados a entrar na cozinha esporádicamente. Se tinha aparecido algum ratito é que se fechava algum dentro da cozinha toda a noite. Também na primavera fechava-se um gato no telhado todo o dia (tinham sempre zonas de sombra e água para beber) para evitar que os pardais nele fizessem ninhos, cujas palhas com as chuvas no outono, iriam entupir os algerozes. De resto apareciam para comer a horas certas no terraço. E assim íamos cooperando, respeitando sempre as liberdades mútuas.
Os cães também só entravam lá em casa de visita, se eu estivesse muito doente, para me animarem. Mas era mesmo visita de médico. E muito desastrada. Pois escorregavam muitíssimo nos soalhos encerados. Recordo o Todi, um explêndido perdigueiro malhado de castanho e branco, a espalhar-se de patas esticadas pelo corredor fora sempre que lhe calhava pôr alguma pata fora da passadeira.
Sempre me fez confusão uma excessiva convivência doméstica com animais.
Apesar disso aqui em Lisboa no apartamento tive um gato, malhado de branco e preto, chamado Feliz. Mas não dormia conosco e deixava-o ir conviver com os outros gatos, vizinhos dele no jardim da casa ao lado. Só que um tarado de um homem que vive no prédio em frente parece que o matou. Segundo me disse uma mulher-a-dias desse mesmo prédio. De certeza... só sei é que ele desaparteceu. Nunca mais voltou para dormir ou comer. Ou receber festinhas.
Mas agora tenho estes lindos gatinhos cuja responsabilidade partilho com outras senhoras. E que vivem, felizes na vida deles, em total liberdade.
São mesmo amorosos, não são?
Uauuuuuuuuu! Finalmente atinei com o Tarot!
Paz, Felicidade e Amor
Parece que foi desta! Finalmente. Nos anos 80, precisamente em 1987, estive no primeiro curso de Tarot dado pelo Luis Resina. Que foi também o primeiro curso de algo que não a astrologia, a ser dado no Quiron, Centro Português de Astrologia. Quando este funcionava ainda na Lapa e eu ía a pé para lá.
Aquando da minha última conferência o Luis Resina estava na assistência. Ouviu-me dizer que eu só entendia plenamente algo onde conseguisse encaixar os conceitos de Tao (o nada que é tudo) e o Yin/Yang. Coisa que ainda não tinha conseguido fazer, por exemplo com o Tarot, e por isso apesar de ter recolhido muita informação ao longo de tantos anos, ainda não conseguia funcionar com ele.
Acho que ele se tomou de brios e em 2 ou 3 frases relacionou-os. E pronto.
Aqui estou eu a usar o tarot, tão bem, que até eu me surpreendo! Uaaauuuuuuu!
Gamboas, chícharos e outros que tal
Paz, Felicidade e Amor
Nas últimas semanas voltei a comer gamboas. Um fruto que não provava desde que me morreram as gamboeiras no jardim da casa onde nasci. Pouca gente ainda as conhece. Mesmo o agricultor a quem as comprei ontem no mercadinho, pretendia que eram só marmelos grandes.
Recordei o meu avô Raul amorosamente me corrigir quando estávamos na sala (sentados no sofá art deco de veludo, com desenhos geométricos demasiado caóticos para o meu gosto) a partilhar este fruto outonal. Disse-me:
---Não é um marmelo mas uma gamboa. Ouve este ruído quando se carrega nela com o polegar. Quer dizer que está boa para a comermos. Os marmelos só servem para fazer marmelada. As gamboas comem-se como as maçãs.
O que me têm sido úteis estes pequenos ensinamentos do avô Raul desde que me comecei a dedicar a sério à agricultura.
Quanto aos chícharos... É muito ecológico comer chícharos, por ser uma leguminosa tradicional caída em desuso, era comida de pobre e portanto assim ajudarmos a preservar a diversidade. Ainda tenho de aprimorar a forma de prepará-los pois com aquela pele tão dura ... ainda não morro de amores por eles. Dizem que é só cozer mais tempo. Vou experimentar.
Tive de lhe mostrar o meu forno solar a funcionar na marquize virada a sul. Resolvi usar nele só pirex com tampa. São bonitos, baratos, podem ir à mesa e ao frigorífico. Evitam bastante o problema do vapôr de água que se condensa no vidro de cima, diminuindo a rentabilidade.
Com a energia serena a alegre do sol os marmelos e tudo o mais fica delicioso e sem ser preciso juntar água.
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© Maria Afonso Sancho
Podre de chique! Não podia ser mais bem frequentado.
Paz, Felicidade e Amor
Hoje é que tomei consciência da elististíssima frequência do mercadinho biológico do Principe Real.
Parecia que estava numa daquelas festas anuais de uma televisão; mas afinal estava só a comprar azeitonas, feijão azuki, azeite, tofu e hortaliças.
Encontram-se neste mercado aos sábados de manhã tantos políticos e artistas de topo como só em festas muito especiais.
Já tinha achado que aquilo deveria ser um local bem frequentado pois há uns meses encontrei lá alguém que só vai a sítios que sirvam para trepar socialmente. Mas não é coisas em que eu pense muito. Essa pessoa também podia ter ido só para comprar hortaliças da melhor qualidade.
Mas hoje tirei qualquer dúvida!
Fez-me lembrar um velho conhecido meu, noto social climber da nossa praça, que se vestia especialmente ao fim de semana para vir aqui à Lapa, a um supermercado que já acabou, chamado Expresso (existia na rua de Sant'Ana à Lapa). Tanto ao sábado como ao domingo por ali ficava horas infinitas;-) pois assim fazia-se encontrado com as tias e tios todos que se viam obrigados a ir pessoalmente fazer algumas compras; pois as criadas estavam de folga.
Pronto, agora caro/a social climber, já sabe se quer rub your shoulders com famosos e celebridades pode ir ao mercado bio do Principe Real.
Talvez porque o verdadeiro luxo no momento actual seja comer saborosa comida proveniente de agricultura bio.
Hoje é que tomei consciência da elististíssima frequência do mercadinho biológico do Principe Real.
Parecia que estava numa daquelas festas anuais de uma televisão; mas afinal estava só a comprar azeitonas, feijão azuki, azeite, tofu e hortaliças.
Encontram-se neste mercado aos sábados de manhã tantos políticos e artistas de topo como só em festas muito especiais.
Já tinha achado que aquilo deveria ser um local bem frequentado pois há uns meses encontrei lá alguém que só vai a sítios que sirvam para trepar socialmente. Mas não é coisas em que eu pense muito. Essa pessoa também podia ter ido só para comprar hortaliças da melhor qualidade.
Mas hoje tirei qualquer dúvida!
Fez-me lembrar um velho conhecido meu, noto social climber da nossa praça, que se vestia especialmente ao fim de semana para vir aqui à Lapa, a um supermercado que já acabou, chamado Expresso (existia na rua de Sant'Ana à Lapa). Tanto ao sábado como ao domingo por ali ficava horas infinitas;-) pois assim fazia-se encontrado com as tias e tios todos que se viam obrigados a ir pessoalmente fazer algumas compras; pois as criadas estavam de folga.
Pronto, agora caro/a social climber, já sabe se quer rub your shoulders com famosos e celebridades pode ir ao mercado bio do Principe Real.
Talvez porque o verdadeiro luxo no momento actual seja comer saborosa comida proveniente de agricultura bio.
domingo, 8 de outubro de 2006
Racionais nós? Se nem amamentamos as nossas crias.
Paz, Felicidade e Amor
Para pensarmos mais e melhor sobre certos comportamentos, ditos, racionais:
http://www.mulheresdepeito.blogger.com.br/
http://www.portaljunior.com/journal.php?m=display&u=647
Para pensarmos mais e melhor sobre certos comportamentos, ditos, racionais:
http://www.mulheresdepeito.blogger.com.br/
http://www.portaljunior.com/journal.php?m=display&u=647
sexta-feira, 6 de outubro de 2006
DEIXE DE COMER OS NOSSOS IRMÃOS IRRACIONAIS!
Paz, Felicidade e Amor
Ontem recebi este email. Vale a pena ver estes filmes para se convencer do horror e da inutilidade de atormentarmos estes nossos irmãos...
:: DIA MUNDIAL DO ANIMAL ::
Proteja os animais, seja VegetarianoBoicote produtos e serviços que explorem animais
DOCUMENTÁRIOS:
Trailer "A Carne é Fraca":http://www.youtube.
A NÃO PERDER - Excelente documentário "A Carne é Fraca" (Parte 1 - 15 minutos):http://video.
Documentário "O mundo Vegetariano" :
http://video.
O MUNDO VEGETARIANO é uma visão geral da história e das práticas do vegetarianismo pelo mundo. Nós vemos tanto filmagens de arquivo de vegetarianos famosos como Leo Tolstoy, George Bernard Shaw e Mahatma Ghandi, e vegetarianos contemporâneos incluindo Isaac Bashevis Singer, Frances Moore Lappé, e William Shatner, o anfitrião e narrador do filme. O documentário examina a variedade de motivos para o vegetarianismo incluindo saúde, economia, e consciência social, e mostra a diversidade dos estilos de vida vegetarianos.
Meet your Meat - Conheça a Carne que Come:http://video.
Depois de ver com seus próprios olhos o cruel processo de criação de animais para virarem comida, você entenderá por que milhões de pessoas decidiram deixar a carne fora de seus pratos. Para sempre." Em uma narração comovente, o ator e ativista Alec Baldwin revela a verdade por trás da invenção mais cruel da humanidade - a criação de animais para alimento.
Mais informações:
http://www.avp.pt.vu/ - http://www.centrovegetariano.org/ - http://www.petatv.com/ - http://www.goveg.com/
quinta-feira, 5 de outubro de 2006
As auto-curas
Paz, Felicidade e Amor
Como sabe tenho andado a tratar outras pessoas com alimentação (que sabe bem e faz bem), apoio psico-emocional, mudança de hábitos de vida, além dos tratamentos naturais e nunca invasivos.
Agora parece ter-se tornado moda as estrelas de hollywood terem um personal-sitter (parece-me que é assim que os denominam. se não for informe-me, sff) que as acompanha 24 h por dia quando se querem libertar das drogas ou algo assim. Dormem até no mesmo quarto que eles para os vigiar continuamente.
Bem eu não durmo no mesmo quarto de quem estou a tratar... não gostaria nem preciso. Pois só me ocupo de quem queira mesmo melhorar e mudar. Não tenho de os defender de si mesmos. Nem me parece que tinha feitio para ir para casa de alguém policiá-la todo o santo dia.
Quando muito tenho de os proteger de se tornarem mais papistas que o papa ao verem o sucesso dos resultados. Para não começarem a ter consequências desagradáveis com uma limpeza interior demasiado rápida ou restritiva.
E eu, cá continuo a maravilhar-me com os resultados! :-0
No caso deste último senhor que tenho tratado, numa única semana já está com a memória muito melhor ( não se perde ao dar as aulas), tem muito mais rendimento ao trabalhar com o computador, tal como lhe melhoraram as articulações, a vitalidade e a pele. Perdeu uns 10 anos na aparência!
E ainda nem sequer passaram os 10 dias necessários para mudar totalmente a qualidade do sangue. Depois a partir do sangue renovado começam os orgãos a renovar-se a sério.
O interessante é que engordou ou pelo menos sente, como ele diz, que já não está a desaparecer de dentro das roupas. (em geral do que precisam é de emagrecer...)
Uma vez estive com uma senhora apenas 1 dia e meio; contudo a partir dali ela arranjou forças para mudar grandemente a sua vida.
Com outra estive apenas 3 dias e meio; mas ela mudou completamente o forma como encarava tudo.
Talvez seja porque os crescidos não têm ninguém que tome conta deles como quando eram crianças.
Que é o que eu faço. A minha forte componente de caranguejo/mãezinha, no tema astrológico natal, permite-mo. Fico com um filho/a adoptivo/a durante o tempo que durar a cura.
Mas a única cura possível é a auto-cura.
Eu só dou uma ajuda e oriento para a pessoa se curar a si mesma. ;-)
Como sabe tenho andado a tratar outras pessoas com alimentação (que sabe bem e faz bem), apoio psico-emocional, mudança de hábitos de vida, além dos tratamentos naturais e nunca invasivos.
Agora parece ter-se tornado moda as estrelas de hollywood terem um personal-sitter (parece-me que é assim que os denominam. se não for informe-me, sff) que as acompanha 24 h por dia quando se querem libertar das drogas ou algo assim. Dormem até no mesmo quarto que eles para os vigiar continuamente.
Bem eu não durmo no mesmo quarto de quem estou a tratar... não gostaria nem preciso. Pois só me ocupo de quem queira mesmo melhorar e mudar. Não tenho de os defender de si mesmos. Nem me parece que tinha feitio para ir para casa de alguém policiá-la todo o santo dia.
Quando muito tenho de os proteger de se tornarem mais papistas que o papa ao verem o sucesso dos resultados. Para não começarem a ter consequências desagradáveis com uma limpeza interior demasiado rápida ou restritiva.
E eu, cá continuo a maravilhar-me com os resultados! :-0
No caso deste último senhor que tenho tratado, numa única semana já está com a memória muito melhor ( não se perde ao dar as aulas), tem muito mais rendimento ao trabalhar com o computador, tal como lhe melhoraram as articulações, a vitalidade e a pele. Perdeu uns 10 anos na aparência!
E ainda nem sequer passaram os 10 dias necessários para mudar totalmente a qualidade do sangue. Depois a partir do sangue renovado começam os orgãos a renovar-se a sério.
O interessante é que engordou ou pelo menos sente, como ele diz, que já não está a desaparecer de dentro das roupas. (em geral do que precisam é de emagrecer...)
Uma vez estive com uma senhora apenas 1 dia e meio; contudo a partir dali ela arranjou forças para mudar grandemente a sua vida.
Com outra estive apenas 3 dias e meio; mas ela mudou completamente o forma como encarava tudo.
Talvez seja porque os crescidos não têm ninguém que tome conta deles como quando eram crianças.
Que é o que eu faço. A minha forte componente de caranguejo/mãezinha, no tema astrológico natal, permite-mo. Fico com um filho/a adoptivo/a durante o tempo que durar a cura.
Mas a única cura possível é a auto-cura.
Eu só dou uma ajuda e oriento para a pessoa se curar a si mesma. ;-)
Você tem experiência?
Encontrei um blog com muito boa onda. Este texto tirei-o de lá. Pode dar uma volta e ler mais coisas lindas. Clique aqui e delicie-se.
Parabéns à Janete!
24/07/2006
Em um processo de seleção para vagas na Volkswagen, os canditados teriam que fazer uma redação respondendo a seguinte pergunta: Você tem experiência?
Redação vencedora.
Já fiz cosquinha na minha irmã só pra ela parar de chorar. Já me queimei brincando com vela. já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto. Já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo. Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista. Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora. Já passei trote por telefone. Já tomei banho de chuva e acabei me viciando. Já roubei beijo. Já confundi sentimentos. Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido. Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro. Já me cortei fazendo a barba apressado. Já chorei ouvindo música no ônibus. Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer. Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas, Já subi em árvore para roubar fruta, já caí da escada de bunda. Já fizjuras eternas, já escrevi no muro da escola, já chorei sentado no chão do banheiro, já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante. Já corri pra não deixar alguém chorando, já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só. Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado, já me joguei na piscina sem vontade de voltar. já bebi uísque até sentir dormentes os meus lábios. Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar. Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso, já quase morri de amor,mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial. Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar. Já apostei em correr descalço na rua. Já gritei de felicidade, já Roubei rosas num enorme jardim. Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um "para sempre" pela metade. Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol, já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão. Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção,guardados num baú, chamado coração. E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita: "Qual sua experiência?". Essa pergunta ecoa no meu cérebro: Experiência...Experiência... Será que ser "plantador de sorrisos" é uma boa experiência? Não! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos! Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta: Experiência? Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova?".
Postado por Janete às 12h08
Parabéns à Janete!
24/07/2006
Em um processo de seleção para vagas na Volkswagen, os canditados teriam que fazer uma redação respondendo a seguinte pergunta: Você tem experiência?
Redação vencedora.
Já fiz cosquinha na minha irmã só pra ela parar de chorar. Já me queimei brincando com vela. já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto. Já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo. Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista. Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora. Já passei trote por telefone. Já tomei banho de chuva e acabei me viciando. Já roubei beijo. Já confundi sentimentos. Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido. Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro. Já me cortei fazendo a barba apressado. Já chorei ouvindo música no ônibus. Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer. Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas, Já subi em árvore para roubar fruta, já caí da escada de bunda. Já fizjuras eternas, já escrevi no muro da escola, já chorei sentado no chão do banheiro, já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante. Já corri pra não deixar alguém chorando, já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só. Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado, já me joguei na piscina sem vontade de voltar. já bebi uísque até sentir dormentes os meus lábios. Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar. Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso, já quase morri de amor,mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial. Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar. Já apostei em correr descalço na rua. Já gritei de felicidade, já Roubei rosas num enorme jardim. Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um "para sempre" pela metade. Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol, já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão. Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção,guardados num baú, chamado coração. E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita: "Qual sua experiência?". Essa pergunta ecoa no meu cérebro: Experiência...Experiência... Será que ser "plantador de sorrisos" é uma boa experiência? Não! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos! Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta: Experiência? Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova?".
Postado por Janete às 12h08
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domingo, 1 de outubro de 2006
Olá! Estou de volta :-)
Pronto, cá estou de volta à net, depois de meses ocupada com outras coisas.
Estive, ou melhor estou a tratar de outra pessoa. Com o apoio psico-emocional, o cozinhar as refeições e os tratamentos... é um processo de imersão total.
Por isto não tenho tido tempo nem para a net.
Mas dá gosto ver o paciente a melhorar todos os dias!
A recuperar. A rejuvenescer.
O meu plutãozinho querido a trabalhar no seu melhor!
Ah, também dei uma conferência na 5ª feira passada (28 Setembro 2006). Aconteceu na Galeria Matos Ferreira no nº 18 da rua Luz Soriano. No Bairro Alto.
Foi sobre a Sintonia com a Harmonia Cósmica.
Ou seja mostrei o meu ponto de vista actual sobre a cura. Um assunto que interessa a todos nós. Obviamente.
Logo que possa volto a postar.
E publico as fotos dos meus pacientes famosos no antes e depois. Como eu fazia no jornal A Tarde, nas minhas duas páginas de moda no princípio da década de 80 do século passado.
Só que desta vez a mudança não é só a nível superficial. Não são apenas novas fatiotas, nova maquilhagem e novo corte de cabelo. E um indispensável bom fotógrafo.
São transmutações profundas, lindas e surpreendentes.
Até breve. Bj :-*
Estive, ou melhor estou a tratar de outra pessoa. Com o apoio psico-emocional, o cozinhar as refeições e os tratamentos... é um processo de imersão total.
Por isto não tenho tido tempo nem para a net.
Mas dá gosto ver o paciente a melhorar todos os dias!
A recuperar. A rejuvenescer.
O meu plutãozinho querido a trabalhar no seu melhor!
Ah, também dei uma conferência na 5ª feira passada (28 Setembro 2006). Aconteceu na Galeria Matos Ferreira no nº 18 da rua Luz Soriano. No Bairro Alto.
Foi sobre a Sintonia com a Harmonia Cósmica.
Ou seja mostrei o meu ponto de vista actual sobre a cura. Um assunto que interessa a todos nós. Obviamente.
Logo que possa volto a postar.
E publico as fotos dos meus pacientes famosos no antes e depois. Como eu fazia no jornal A Tarde, nas minhas duas páginas de moda no princípio da década de 80 do século passado.
Só que desta vez a mudança não é só a nível superficial. Não são apenas novas fatiotas, nova maquilhagem e novo corte de cabelo. E um indispensável bom fotógrafo.
São transmutações profundas, lindas e surpreendentes.
Até breve. Bj :-*
terça-feira, 4 de julho de 2006
Andei a tratar do João Chaves
Paz, Felicidade e Amor
Pois é, nunca mais escrevi aqui.
Estive a tratar do João Chaves. Sim. Esse mesmo. O tal cabeleireiro genial e com uma das melhores clientelas de Lisboa, que se tornou mais conhecido de todos pela sua participação na Quinta das Celebridades 2.
Como ele é muito determinado e de grande disciplina vão ver como ele vai reaparecer dentro de algum tempo. Dá gosto trabalhar com pessoas disciplinadas como ele. E ao ver os resultados rápidos cada vez ficava mais cuidadoso em seguir as minhas recomendações.
Decidiu pedir a minha ajuda quando percebeu que eu estudei, também, na mesma escola onde estudou a cozinheira da Madonna; mas que tenho muito mais anos de prática e conhecimentos muito mais vastos que ela. Além de eu saber de cura natural, ter elaborado um método próprio, onde o cozinhar é só um dos elementos para a recuperação e rejuvenescimento.
Começa a ser muito aborrecido que nem mesmo as pessoas mais chegadas conheçam só parcelas diminutas da minha vida!
Pois é, nunca mais escrevi aqui.
Estive a tratar do João Chaves. Sim. Esse mesmo. O tal cabeleireiro genial e com uma das melhores clientelas de Lisboa, que se tornou mais conhecido de todos pela sua participação na Quinta das Celebridades 2.
Como ele é muito determinado e de grande disciplina vão ver como ele vai reaparecer dentro de algum tempo. Dá gosto trabalhar com pessoas disciplinadas como ele. E ao ver os resultados rápidos cada vez ficava mais cuidadoso em seguir as minhas recomendações.
Decidiu pedir a minha ajuda quando percebeu que eu estudei, também, na mesma escola onde estudou a cozinheira da Madonna; mas que tenho muito mais anos de prática e conhecimentos muito mais vastos que ela. Além de eu saber de cura natural, ter elaborado um método próprio, onde o cozinhar é só um dos elementos para a recuperação e rejuvenescimento.
Começa a ser muito aborrecido que nem mesmo as pessoas mais chegadas conheçam só parcelas diminutas da minha vida!
terça-feira, 30 de maio de 2006
Machos e revistas
Pois e, caro ou cara comentadora, isto de aprender a ser homem esta mesmo muito dificil por falta de referencias. Sugiro que de uma espreitadela ao meu outro blog Conversa de Mulheres. Esta la um post sobre o Verdadeiro Macho e outro sobre o ubersexual man. Basta por estas palavras no motor de busca do blog que vai logo la dar.
Depois basta escolher por qual começar.
Quanto as revistas de cozinha e ate sobre assuntos de saude natural... (e se calhar muitas outras mas cujos assuntos não domino) tem tanta informaçao mas tambem muita desinformaçao. Para aprender algo com pes e cabeça as revistas não e, de certeza, atraves de revistas de divulgaçao. Ate me parece terrivel a degeneraçao da comida sugerida em grande parte delas. Incluir coisas cheias de produtos de sintese sera tudo menos dar boa informaçao. Ja reparou no horror que e cozinhar com pudim instantaneo, cubos de caldo e sei la que mais que não tem nada a ver com comida.
E o pobre cidadão a ficar cada vez mais baralhado...
Depois basta escolher por qual começar.
Quanto as revistas de cozinha e ate sobre assuntos de saude natural... (e se calhar muitas outras mas cujos assuntos não domino) tem tanta informaçao mas tambem muita desinformaçao. Para aprender algo com pes e cabeça as revistas não e, de certeza, atraves de revistas de divulgaçao. Ate me parece terrivel a degeneraçao da comida sugerida em grande parte delas. Incluir coisas cheias de produtos de sintese sera tudo menos dar boa informaçao. Ja reparou no horror que e cozinhar com pudim instantaneo, cubos de caldo e sei la que mais que não tem nada a ver com comida.
E o pobre cidadão a ficar cada vez mais baralhado...
quarta-feira, 3 de maio de 2006
Agostinho da Silva. Cada vez mais actual!
Continuo cada vez mais apaixonada pelas ideias de Agostinho da Silva.
Curioso é referir que o tema astrológico dele estará activado pela conjunção de Neptuno ao mercúrio este ano, depois ao sol e por aí adiante. Mais uma confirmação prática de que os temas astrológicos continuam a ser activados mesmo depois da morte da pessoa.
E cada vez mais as suas ideias significam uma resposta ao que é ser português nos dias de hoje.
E já agora... parece que finalmente percebi o que é o Espírito Santo. Toda a gente tinha imensas certezas a seu respeito menos eu. ;-)
Curioso é referir que o tema astrológico dele estará activado pela conjunção de Neptuno ao mercúrio este ano, depois ao sol e por aí adiante. Mais uma confirmação prática de que os temas astrológicos continuam a ser activados mesmo depois da morte da pessoa.
E cada vez mais as suas ideias significam uma resposta ao que é ser português nos dias de hoje.
E já agora... parece que finalmente percebi o que é o Espírito Santo. Toda a gente tinha imensas certezas a seu respeito menos eu. ;-)
O 2º Meatrix
Adorei ver o filme The Meatrix. Referi-o aqui num dos post.
Agora saiu o 2º. Clique aqui para o ver. Ou aqui para rever o primeiro.
Agora saiu o 2º. Clique aqui para o ver. Ou aqui para rever o primeiro.
domingo, 23 de abril de 2006
Finalmente!
Como já notou tenho andado muito afastada da net. Mas durante a semana passada consegui saber o que muito procurei.
Dê um salto ao meu outro blog CSAPortugal e saiba o que finalmente consegui.
E entretanto Ame-se! sff.
Dê um salto ao meu outro blog CSAPortugal e saiba o que finalmente consegui.
E entretanto Ame-se! sff.
terça-feira, 28 de março de 2006
Elogiar sinceramente um homem... Que perigo!
Ultimamente ando numa roda viva.
No fim de semana no congresso, fiquei a fazer parte dos fundadores da CNNET, uma pro-Ordem dos Naturalogistas portugueses.
Mais uma conferência a fazer nesta semana.
Mas o que queria focar aqui é o perigo que é fazer um elogio a um homem.
As mulheres estão razoávelmente preparadas por estarem habituadas aos piropos. Agora os homens não têm preparação alguma para tal. Salvo raras excepções, claro!
Por disciplina de vida procuro sempre o melhor em todas as pessoas. Numa minha conferência durante o período de perguntas e respostas, elogiei a voz e forma como se tinha exprimido, de um senhor que tinha posto uma questão.
E não é que o homem nunca mais se calou! Estragou completamente o resto. Por fim lá o conseguimos calar e dar tudo por finalizado.
Meus senhores, por favor, quando alguém nos faz um elogio basta dizermos Obrigado ou Obrigada conforme somos homem ou mulher e depois dar andamento a outros assuntos mais importantes. Combinado?
No fim de semana no congresso, fiquei a fazer parte dos fundadores da CNNET, uma pro-Ordem dos Naturalogistas portugueses.
Mais uma conferência a fazer nesta semana.
Mas o que queria focar aqui é o perigo que é fazer um elogio a um homem.
As mulheres estão razoávelmente preparadas por estarem habituadas aos piropos. Agora os homens não têm preparação alguma para tal. Salvo raras excepções, claro!
Por disciplina de vida procuro sempre o melhor em todas as pessoas. Numa minha conferência durante o período de perguntas e respostas, elogiei a voz e forma como se tinha exprimido, de um senhor que tinha posto uma questão.
E não é que o homem nunca mais se calou! Estragou completamente o resto. Por fim lá o conseguimos calar e dar tudo por finalizado.
Meus senhores, por favor, quando alguém nos faz um elogio basta dizermos Obrigado ou Obrigada conforme somos homem ou mulher e depois dar andamento a outros assuntos mais importantes. Combinado?
domingo, 19 de março de 2006
George Clooney- merece a nossa atenção também como pessoa
Cada dia estou a admirar mais o trabalho e atitudes de George Clooney. Vi o seu filme Boa Noite e Boa Sorte. E soube outras coisas dele.
Vale a pena seguir o seu percurso a conhecer melhor a causas em que ele se mete.
Até nisto: donó a la ONG United Way los regalos recibidos tras ganar el Oscar al Mejor Actor de Reparto en la ceremonia del pasado 5 de marzo. Entre los objetos está una Blackberry, un kimono del diseñador Kay Unger y un collar de perlas. La organización los subastará para recaudar fondos para las víctimas del huracán 'Katrina'.
Vale a pena seguir o seu percurso a conhecer melhor a causas em que ele se mete.
Até nisto: donó a la ONG United Way los regalos recibidos tras ganar el Oscar al Mejor Actor de Reparto en la ceremonia del pasado 5 de marzo. Entre los objetos está una Blackberry, un kimono del diseñador Kay Unger y un collar de perlas. La organización los subastará para recaudar fondos para las víctimas del huracán 'Katrina'.
sábado, 11 de março de 2006
Conferencia na Associação Agostinho da Silva
Para saber tudo sobre as actividades deste mês, também da minha conferencia no dia 24 de Março 2006. Clique aqui, sff.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2006
Fico chateada. Claro que fico chateada!
Pois é. Fico chateada. Claro que fico chateada!
Ultimamente isto tem-me acontecido com demasiada frequência.
Custa-me ver pessoas doentes que sem necessidade alguma me vêm pedir para lhes oferecer o meu trabalho.
Uma conhecida minha, já há anos, gastou 400 euros com uma chinesa que por aí apareceu, numa consulta de feng shui. Esta entregou-lhe um dossier cheio de banalidades básicas.
Tirando ter recomendado uns lençois de setim rosa... o resto da casa continua com falhas crassas. Tal como a vida deles.
Há anos encontrei na rua um velho conhecido meu. Com uma doença degenerativa nervosa difícil. Disse-lhe para aparecer no meu consultório se se quisesse mesmo curar. Respondeu-me que as minhas consultas eram muito caras e que tinha um seguro que lhe pagava os exames e as consultas. Perguntei-lhe se lhe davam ao menos uma esperança de cura.
Respondeu-me muito ofendido que tinha uma doença incurável.
Ainda lhe disse que não existem doenças incuráveis. Que fosse ao meu consultório para falarmos bem disso. Precisava de ver a doença e a vida de outro ponto de vista para se curar. Ficou furioso e olhou-me como se eu fosse um ser do outro mundo.
Anos depois soube que estava muito pior. Há dias soube que está à morte a além disso em grande sofrimento.
A doença perturba muito o discernimento das pessoas.
Depois uma outra conhecida minha gasta balúrdios em viagens, carros, vestidos, médicos, medicamentos, termas, conselheiros de tudo ou de nada, exames e tratamentos. Digo-lhe para aparecer no consultório quando quiser mesmo curar-se. Começou logo a queixar-se que estava com muitas dificuldades de dinheiro, etc.
Respondi-lhe então que aparecesse quando tivesse.
Eu tenho sempre um mínimo razoável de pessoas em clínica social, as quais pagam muito menos, por de verdade não terem meios. Mas tenho de viver.
Ainda não vivo só do ar e do prana.
Agora estas pessoas minhas conhecidas que espatifam dinheiro em tudo e em nada. E ainda com todos os vigaristas do mercado e depois ainda se atrevem a vir-me pedinchar consultas e tratamentos, põem-me mesmo furiosa.
Mas custa-me vê-las cada dia pior.
Porém não posso salvar toda a gente.
E se não dão sequer valor às minhas consultas para também as pagarem, não merecem que lhes dedique tempo algum. Nem sequer muito provavelmente iriam seguir os meus conselhos.
Por favor não me peçam para dar a única coisa que tenho para vender!
Esta desinformação acerca da saude é diabólica.
Se eu não soubesse da lei do karma, custava-me ainda muito mais tudo isto.
Mas mesmo assim: fico chateada. Claro que fico chateada!
Ultimamente isto tem-me acontecido com demasiada frequência.
Custa-me ver pessoas doentes que sem necessidade alguma me vêm pedir para lhes oferecer o meu trabalho.
Uma conhecida minha, já há anos, gastou 400 euros com uma chinesa que por aí apareceu, numa consulta de feng shui. Esta entregou-lhe um dossier cheio de banalidades básicas.
Tirando ter recomendado uns lençois de setim rosa... o resto da casa continua com falhas crassas. Tal como a vida deles.
Há anos encontrei na rua um velho conhecido meu. Com uma doença degenerativa nervosa difícil. Disse-lhe para aparecer no meu consultório se se quisesse mesmo curar. Respondeu-me que as minhas consultas eram muito caras e que tinha um seguro que lhe pagava os exames e as consultas. Perguntei-lhe se lhe davam ao menos uma esperança de cura.
Respondeu-me muito ofendido que tinha uma doença incurável.
Ainda lhe disse que não existem doenças incuráveis. Que fosse ao meu consultório para falarmos bem disso. Precisava de ver a doença e a vida de outro ponto de vista para se curar. Ficou furioso e olhou-me como se eu fosse um ser do outro mundo.
Anos depois soube que estava muito pior. Há dias soube que está à morte a além disso em grande sofrimento.
A doença perturba muito o discernimento das pessoas.
Depois uma outra conhecida minha gasta balúrdios em viagens, carros, vestidos, médicos, medicamentos, termas, conselheiros de tudo ou de nada, exames e tratamentos. Digo-lhe para aparecer no consultório quando quiser mesmo curar-se. Começou logo a queixar-se que estava com muitas dificuldades de dinheiro, etc.
Respondi-lhe então que aparecesse quando tivesse.
Eu tenho sempre um mínimo razoável de pessoas em clínica social, as quais pagam muito menos, por de verdade não terem meios. Mas tenho de viver.
Ainda não vivo só do ar e do prana.
Agora estas pessoas minhas conhecidas que espatifam dinheiro em tudo e em nada. E ainda com todos os vigaristas do mercado e depois ainda se atrevem a vir-me pedinchar consultas e tratamentos, põem-me mesmo furiosa.
Mas custa-me vê-las cada dia pior.
Porém não posso salvar toda a gente.
E se não dão sequer valor às minhas consultas para também as pagarem, não merecem que lhes dedique tempo algum. Nem sequer muito provavelmente iriam seguir os meus conselhos.
Por favor não me peçam para dar a única coisa que tenho para vender!
Esta desinformação acerca da saude é diabólica.
Se eu não soubesse da lei do karma, custava-me ainda muito mais tudo isto.
Mas mesmo assim: fico chateada. Claro que fico chateada!
Velhice não tem de rimar com doença
Hoje fui ao supermercado. Como estavam muitas lojas fechadas tive de ir a um na Rua de Sant'Ana à Lapa.
Quando estava na bicha para pagar as hortaliças comecei a reparar nas caras das outras pessoas. Entretive-me a fazer-lhes diagnóstico. A ver o que estavam a comprar relacionando-o com os distúrbios diagnosticados. Iogurtes, comida light, leite, fiambre, fruta, coisas consideradas saudáveis. Que desinformação!
Muitos velhinhos bem vestidos. Muitas mulheres com muito bom aspecto. Mas o olhar, e consequentemente o sistema nervoso, embaciado pelos efeitos iatrogénicos de medicações.
A medicação quase de certeza lhes fez pior que a doença!
Exaspera-me que as pessoas aceitem rimar doença com idade. Podemos viver e morrer saudáveis!
Pode-se morrer sem ser de doença. Morre-se apenas porque chegou a nossa hora de ir desta para melhor.
Pode-se viver sempre saudável, bem e até muito mais tarde do que em geral se pensa.
Também me exaspera ver as doenças a avançarem enquanto as pessoas as pioram, com medicações que só disfarçam os sintomas, porque cheias de efeitos secundários, enquanto desperdiçam vitalidade e tempo precioso em exames de utilidade extremamente discutível.
E ainda confundem estes exames com tratamento. :-0
Exames... na maioria ainda pioram a doença e são só uma forma de delegar as responsabilidades pela não-cura que têm para oferecer.
Quando estava na bicha para pagar as hortaliças comecei a reparar nas caras das outras pessoas. Entretive-me a fazer-lhes diagnóstico. A ver o que estavam a comprar relacionando-o com os distúrbios diagnosticados. Iogurtes, comida light, leite, fiambre, fruta, coisas consideradas saudáveis. Que desinformação!
Muitos velhinhos bem vestidos. Muitas mulheres com muito bom aspecto. Mas o olhar, e consequentemente o sistema nervoso, embaciado pelos efeitos iatrogénicos de medicações.
A medicação quase de certeza lhes fez pior que a doença!
Exaspera-me que as pessoas aceitem rimar doença com idade. Podemos viver e morrer saudáveis!
Pode-se morrer sem ser de doença. Morre-se apenas porque chegou a nossa hora de ir desta para melhor.
Pode-se viver sempre saudável, bem e até muito mais tarde do que em geral se pensa.
Também me exaspera ver as doenças a avançarem enquanto as pessoas as pioram, com medicações que só disfarçam os sintomas, porque cheias de efeitos secundários, enquanto desperdiçam vitalidade e tempo precioso em exames de utilidade extremamente discutível.
E ainda confundem estes exames com tratamento. :-0
Exames... na maioria ainda pioram a doença e são só uma forma de delegar as responsabilidades pela não-cura que têm para oferecer.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2006
Os meus primeiro e ultimo composits como modelo
Estes foram os composits com que comecei e terminei a minha carreira de modelo.
Do primeiro só uma foto era de qualidade. Ainda hoje o é.
A directora da agência tinha contratado um fotógrafo inglês que fotografou todos os modelos da agência a despachar, de seguida e no mesmo dia. Eu tinha muito melhores fotos mas ela resolveu pôr estas...
No último composit ambas eram boas.
Foi trabalhando como modelo, manequim e actriz que me pude dar ao luxo de sustentar-me a mim e aos meus dois filhos mais velhos, além de estudar acerca de tudo o que me interessou. Aprendendo com alguns dos melhores mestres.
Quando decidi sair da faculdade de medicina acabou a paternal mesada.
Financiei-me numa profissão de que gosto muito e que me deixava muito tempo livre. Bastava-me trabalhar um dia para ganhar mais que muita gente ganha num mês inteiro a trabalhar todos os dias.
Estou muito grata por este belo presente que o Criador me deu: a possibilidade de exercer esta linda profissão.
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2006
A minha foto preferida
Esta foto em que apoio a cara na mão foi a minha preferida.
De todas a da minha longa carreira.
Foi feita no Estoril. Ano de 1992, creio. Mas não tenho a certeza pois desapareceu o original. Só me resta o formato digital.
Do fotógrafo tambem não recordo o nome. Mas era muito bom.
Era para uma agência de casting para actores. Da Patrícia Vasconcelos.
Escolhemos esta e outra. Esta cheia de paz. Ou será vazio?
A outra, escolhida na mesma altura, tem toda a intensidade das emoções.
Em cada ser humano existe a totalidade do Universo.
sábado, 18 de fevereiro de 2006
Mas que alcoólicos e tabagistas eram estes personagens dos Maias
Estou a reler os Maias. Tinha-o lido quando adolescente. Agora tem muito mais graça. Estou muito mais crescida. Entendo o mundo doutra maneira.
O Ramalhete seria lá em baixo, perto da rua das Janelas Verdes. Sintra. O Grémio. A Casa Havanesa. O S. Carlos. Todo o Chiado. Tudo tão diferente hoje. E noutras coisas tão igual.
Tantas críticas continuam demasiado actuais. Como conseguimos ainda resistir como país?
Mas o que mais me impressionou foi a discrição minuciosa dos hábitos das classes superiores. Pontuavam o dia pelo uso de drogas caras como símbolo dessa dita superioridade social. Que péssimo exemplo foram estes textos. Imitados por tantos leitores pretenciosos, sem referências melhores na vida que pura e simplesmente imitar as classes superiores.
Até o Carlos da Maia em menino bebia! Um copo de Colares, só um à refeição.
E dizia Sr. Vovô escorropichando o copo de Porto. Parece que o Bucelas é que era só para os crescidos. Alguém me explica isto? Seria do grau alcoólico do Bucelas ser mais elevado que o Colares? Ao menos tinham este critério?
Só D. Diogo da forte bronquite tomava uma cházada enquanto todos os outros parceiros da mesa de whist se suicidavam alegremente enquanto se enchiam de dogas legais como alcool, fumavam cachimbo, charuto ou saboreavam uma cigarrete. Bebiam litros de café, chá, ponche, grogs por causa do frio, mandavam 6 garrafas de Châteaux-Margaux como remédio reconstituinte à convalescente de pneumonia, alguém aspirava o bouquet de um copo de St. Emilion. Na biblioteca Afonso da Maia bebia o seu Cognac com soda, antes de ir dormir. E assim por diante.
No entanto este romance tem uma história muito boa, pelo meio do que parece uma carta de vinhos e tabacos de um bom (?) restaurante.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2006
Agostinho da Silva nasceu há 100 anos
Agostinho da Silva nasceu há 100 anos. A 13 de Fevereiro 1906.
Como profeta que foi, cada dia mais nos surpreende com a sua actualidade.
Como ele dizia um profeta nunca pode ser um bom político. E político ele nunca o foi. Senão estaria hoje apenas nos livros de História num lugar demasiado discreto. Pois não tinha feito morrer montanhas de seres humanos inocentes. Já reparou que quanto mais matam mais lugar lhes dão nos livros de História?
A minha vida divide-se no Antes e no Depois de ter descoberto este Grande Senhor. Foi o Luis Carlos de Matos quem primeiro me chamou a atenção para ele. Éramos tão novos e entusiastas!
Começou então a minha reconciliação comigo mesma nesta Grande Aventura da Vida.
-Afinal não sou só eu. Este também vive só fiel a si mesmo. E ao Deus dará.
Afinal não era só eu a pessoa com estranhas opções de vida, nada fáceis; mas aquelas certas para me deixarem sempre de bem comigo mesma.
Ele também viveu transmutando alquimicamente as dores da vida.
A nossa sociedade oferece às mulheres muitas oportunidas de não assinar declarações com que não estão de acordo.
Diziam-me:
-Toma um válium! Assim já não precisas de fazer tal coisa!
Escolhas fracturamtes não são muito bem entendidas. Ele também não assinou a tal declaração.
Afinal não era só eu que era convidada pela professora de Filosofia para mostrar aos seus alunos do secundário que a vida e o sucesso eram possíveis para pessoas fora da manada.
Clique aqui para saber mais sobre esta grande figura da Portugalidade. Tem também um link na lista do lado. Está sempre a ser actualizada e tem toda a informação. Clique na imagem até 2 vezes para poder ler bem.
Clique aqui para saber do muito que há na net sobre este Homem.
Vou fazer uma conferência sobre ele no dia 24 de Março, próximo. Calha a uma 6ª feira.
No Salão Nobre da Associação Agostinho da Silva. (18 h; Rua do Jasmim 11, ao Príncipe Real em Lisboa)
Tem o título A Aventura da Vida.
Apareça.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2006
Encontrei azeite do bom!
Comprei uma garrafa de azeite bio que é um poema!
Foi feito no lagar da herdade. O moinho era de granito local, Vila Velha de Ródão.
A garrafa mostra borras da cor das azeitonas. Nem filtrado foi.
Tem um rótulo simples a branco e preto com a informação necessária e suficiente. Só letras sobre o branco do papel. Está rolhado com uma rolha de cortiça da melhor. Quase sem poros. E foi vedado simplesmente mergulhando o gargalo em quente cera virgem de abelha. Ainda perfumada do mel.
Encontrei-o numa das minhas raras idas a um supermercado. Não resisti. Resgatei-o pelo dinheiro que pediam e trouxe-o para casa. Além de ser bonito e simples até sabe bem.
Temperei-o com alho para o barrar no pão. O resto vai servir para os meus molhos. É uma obra de arte.
Chama-se Azeite Tojeira.
Foi feito no lagar da herdade. O moinho era de granito local, Vila Velha de Ródão.
A garrafa mostra borras da cor das azeitonas. Nem filtrado foi.
Tem um rótulo simples a branco e preto com a informação necessária e suficiente. Só letras sobre o branco do papel. Está rolhado com uma rolha de cortiça da melhor. Quase sem poros. E foi vedado simplesmente mergulhando o gargalo em quente cera virgem de abelha. Ainda perfumada do mel.
Encontrei-o numa das minhas raras idas a um supermercado. Não resisti. Resgatei-o pelo dinheiro que pediam e trouxe-o para casa. Além de ser bonito e simples até sabe bem.
Temperei-o com alho para o barrar no pão. O resto vai servir para os meus molhos. É uma obra de arte.
Chama-se Azeite Tojeira.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006
Sem comentários
Esta é só para meditarmos. Sem comentários.
Clique na imagem até duas vezes, para a poder ler bem.
Consegue aceder à lista completa das empresas que testam ou não em animais clicando aqui ou aqui.
Para ajudar animais humanos ainda por nascer e suas mães aflitas, mande um email para aqui: sos.vida@clix.pt ou telefone para: 916 935 535 / 938 082 597/ 962 423 714
sábado, 11 de fevereiro de 2006
Quero ser rica!
Uma família vivendo naquela zona social que normalmente se considera estar economicamente bem, decidiu que o seu filho tinha de aprender o que é ser pobre. Por isto o pai levou-o para passar uns dias com uma família de camponeses amigos dele.
O menino passou uma semana no campo com eles. Já no carro, de volta à cidade, o pai perguntou-lhe:
-Então? Que tal foi esta experiência?
-Muito boa, Pai!
Respondeu o filho, com o olhar perdido na distância.
Respondeu o filho, com o olhar perdido na distância.
-E o que é que aprendeu?
Insistiu o pai.
-Aprendi muitas coisas:
Insistiu o pai.
-Aprendi muitas coisas:
1 - Que nós temos um cão e eles têm quatro.
2 - Que nós temos uma piscina com água cheia de químicos de síntese. Que só chega até metade do nosso quintal. Eles tem um rio sem fim, de água pura e cristalina, onde vivem peixes, plantas e outras maravilhas.
3 - Que nós importamos luzes do Oriente para iluminar o nosso jardim, enquanto eles têm as estrelas, os pirilampos e a lua para iluminá-los.
4 - O nosso quintal chega até ao muro do vizinho. O deles chega até ao horizonte.
5 - Nós compramos a nossa comida feita. Eles cozinham-na com hortaliças frescas da horta.
6 - Nós ouvimos CD's e vemos DVD's... Eles vivem dentro de uma perpétua sinfonia de pássaros, sapos, grilos e outros animaizinhos...tudo isso às vezes acompanhado pelo sonoro canto de um vizinho que trabalha na terra dele.
7 - Nós usamos microondas. Tudo o que eles comem tem o glorioso sabor do sol e do fogão a lenha.
8 - Para nos protegermos vivemos rodeados por um muro, com alarmes... Eles vivem com as portas abertas, protegidos pela amizade dos seus vizinhos.
9 - Nós vivemos agarrados ao telemóvel, ao computador e à televisão. Eles estão ligados à vida, ao céu, ao sol, à água, ao verde do campo, aos animais, às árvores, às suas sombras, à sua família.
O pai ficou impressionado com a profundidade dos pensamentos do filho.
- Obrigado, pai, por me ter ensinado o quanto somos pobres!
E nós?
Será que vamos continuar assim? Pobres?
Cada dia indo ficando mais pobres de espírito e afastando-nos da Mãe Natureza?
Que é a grande obra do Criador.
Será que vamos continuar assim? Pobres?
Cada dia indo ficando mais pobres de espírito e afastando-nos da Mãe Natureza?
Que é a grande obra do Criador.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2006
As minhas plantinhas da horta
Fui ver as minhas plantinhas. Andava muito preocupada com elas.
Teriam sido destruídas pela neve e frio. Estou mesmo farta de viver em Lisboa!
Anda uma multidão a sonhar com "viver na Lapa". Ou até só vir "lanchar à Lapa" ao Chefe's ou ao Chá da Lapa. Eu há décadas não ponho lá os pés. Só como bem em minha casa.
E aqui estou eu a querer ir viver para o pé da minha horta.
Desde a neve que não via as minhas queridas plantinhas. Afinal estão muito bem.
As favas já vão todas lançadas por ali acima a crescer. As outras ainda não se percebe bem de que espécie são; mas depois da lua cheia já devem ter outro tipo de folhas. Das estacas que tirei das podas e embacelei parece que" pegou tudo" lindamente. Tal como as roseiras e sardinheiras. Os rabanetes já têm umas cabecitas razoáveis. Os viveiros, de alfaces e cebolas, estão a funcionar bem, apesar da minha experiência de tendo uma tampa de vidro ter arranjado uma maneira para que chovesse lá dentro. Pois, para não ter de os regar :-)
Tenho de andar sempre a experimentar coisas novas. Sobredotados ;-))
Eu acredito que uma das leis da Ordem do Universo é a Lei do Menor Esforço.
O composto está muito entretido a fermentar. Quente, mas não demais.
Os peixes do lago cresceram muito. Deve ser da dieta de bichos que nos picariam. (Será que os mosquitos procriam com este frio? Tenho de rever bem o ciclo de vida dos mosquitos.) Seja o que for que comam, estão bem alimentados.
Os alfaiates continuam a caminhar por cima das águas, apesar do Inverno.
Tenho andado muito atenta à lua e ao tempo. Se chove fico contente, pois assim não tenho de as regar. Ganhei uma nova ligação à Natureza e aos seus ciclos.
E eu sem mais trabalho nenhum, (por enquanto) nem preocupações, assisto.
Atenta.
Tenho de pôr umas armadilhas para os caracois antes que eles chamen um figo às minhas plantinhas. Mas apesar de os ter encontrado ainda não dei por estragos. Devem preferir as ervas. Vamos ver se não tenho surpresas desagradáveis da próxima vez.
A Mãe Terra é tão generosa!
Teriam sido destruídas pela neve e frio. Estou mesmo farta de viver em Lisboa!
Anda uma multidão a sonhar com "viver na Lapa". Ou até só vir "lanchar à Lapa" ao Chefe's ou ao Chá da Lapa. Eu há décadas não ponho lá os pés. Só como bem em minha casa.
E aqui estou eu a querer ir viver para o pé da minha horta.
Desde a neve que não via as minhas queridas plantinhas. Afinal estão muito bem.
As favas já vão todas lançadas por ali acima a crescer. As outras ainda não se percebe bem de que espécie são; mas depois da lua cheia já devem ter outro tipo de folhas. Das estacas que tirei das podas e embacelei parece que" pegou tudo" lindamente. Tal como as roseiras e sardinheiras. Os rabanetes já têm umas cabecitas razoáveis. Os viveiros, de alfaces e cebolas, estão a funcionar bem, apesar da minha experiência de tendo uma tampa de vidro ter arranjado uma maneira para que chovesse lá dentro. Pois, para não ter de os regar :-)
Tenho de andar sempre a experimentar coisas novas. Sobredotados ;-))
Eu acredito que uma das leis da Ordem do Universo é a Lei do Menor Esforço.
O composto está muito entretido a fermentar. Quente, mas não demais.
Os peixes do lago cresceram muito. Deve ser da dieta de bichos que nos picariam. (Será que os mosquitos procriam com este frio? Tenho de rever bem o ciclo de vida dos mosquitos.) Seja o que for que comam, estão bem alimentados.
Os alfaiates continuam a caminhar por cima das águas, apesar do Inverno.
Tenho andado muito atenta à lua e ao tempo. Se chove fico contente, pois assim não tenho de as regar. Ganhei uma nova ligação à Natureza e aos seus ciclos.
E eu sem mais trabalho nenhum, (por enquanto) nem preocupações, assisto.
Atenta.
Tenho de pôr umas armadilhas para os caracois antes que eles chamen um figo às minhas plantinhas. Mas apesar de os ter encontrado ainda não dei por estragos. Devem preferir as ervas. Vamos ver se não tenho surpresas desagradáveis da próxima vez.
A Mãe Terra é tão generosa!
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2006
Borda d''Água - O verdadeiro Almanaque
Paz, Felicidade e Amor
Ontem, nas habituais arrumações de livros e papelada lá em casa, encontrei o Borda d'Água de 2006. Afinal já o tinha. Ultimamente tinha feito várias tentativas para o comprar e nunca conseguia pelas mais variadas razões e afinal antes já o tinha comprado.
Realmente as coisas acontecem sempre da melhor maneira. Custa-nos é acreditar nisto.
Assim que o encontrei li-o de fio a pavio. Maravilhada.
Realmente este almanaque de um ano para o outro ficou com uma qualidade incrível!
As informações preciosas que o sábio Pedro Teixeira da Mota ali dá!
Indispensável é lê-lo; mesmo para quem não for agricultor bio.
Muito obrigada Pedro.
Ontem, nas habituais arrumações de livros e papelada lá em casa, encontrei o Borda d'Água de 2006. Afinal já o tinha. Ultimamente tinha feito várias tentativas para o comprar e nunca conseguia pelas mais variadas razões e afinal antes já o tinha comprado.
Realmente as coisas acontecem sempre da melhor maneira. Custa-nos é acreditar nisto.
Assim que o encontrei li-o de fio a pavio. Maravilhada.
Realmente este almanaque de um ano para o outro ficou com uma qualidade incrível!
As informações preciosas que o sábio Pedro Teixeira da Mota ali dá!
Indispensável é lê-lo; mesmo para quem não for agricultor bio.
Muito obrigada Pedro.
terça-feira, 31 de janeiro de 2006
Sobredotados.pt
Soube há dias que finalmente a mais importante professora da minha vida encontrou o descanso eterno.
A Dra. Ana Maria Salazar Leite morreu a 21 de Dezembro passado.
Voltaram-me muitas memórias da infância e adolescência.
Apesar de eu, desde os meus 10 anos, nunca ter entendido (seria dos tempos de ditadura?...) a sua ausência de respeito pelos direitos humanos, a sua caótica noção de justiça e os porquês de ela embirrar cruelmente com a minhas colegas "menos ricas", estou-lhe muito grata por me ter facultado os meios que me permitiram acabar o liceu e poder entrar na universidade. Maugrado sendo sobredotada.
Ser um génio é outra coisa: convencionou-se há poucos anos que são só aqueles que aparecem e alteram o rumo do conhecimento. E são muito raros.
Ainda hoje ter muita inteligência é algo que complica a vida aos portugueses. Ela entendia o meu caso. E eu, em 15 dias estudava a matéria dada durante todo o ano lectivo. Na "passagem" que ela fazia para os alunos atrasados, eu lá conseguia passar de ano dentro dos 12/ 14. Se estivesse numa escola pública certamente não teria acabado sequer o liceu.
Já sei que dos mortos se deve sempre falar só bem... Mas eu sou uma sobredotada, desculpe lá. ;-) Bizarrias nossas.
E aquela frase, do tipo balde de água fria, em que ela banalizou o eu ter sido admitida na Mensa- the High I.Q. Society é bem expressão daqueles tempos cruéis:
-"Pois. Tu e o Jorge Peixinho foram, desde sempre, os meus alunos mais inteligentes."
Podia ao menos ser correcta e primeiro ter-me dado os parabéns! :-(
Este famoso compositor era sobrinho da minha professora de piano: Judite Rosado. Ele visitava a tia e intimidava-me. Achava-o um senhor muito crescido que tinha uma carreira brilhante na música internacional. Tinha eu uns 5 ou 6 anos.
Todavia nunca me agradou a música dele. Hoje acho-a até do pior que há para a saúde, como tanta outra. Mas tem o grande valor ao nível da busca intelectual e artística.
Andei a fazer uma pesquisa na net. Já existem por cá umas entidades que se dedicam a crianças, como eu fui.
Eu não era uma terrorista como muitos hoje. Naquele tempo não havia lugar para terroristas nas escolas. Tinha de sobreviver!
Era antes uma menina muito bem comportada e socegadinha. Que assistia admirada às agressivas dinâmicas de grupo que iam acontecendo à minha volta. A mim deixavam-me em paz. Tinha tido uma tal reacção quando tentaram meter-se comigo que nunca mais me incomodaram. Até as vítimas das crueldades dos professores ou dos colegas, costumavam aproximar-se de mim, pois sabiam que as deixavam em paz estando comigo.
Achava horrível as cruéis reguadas e ponteiradas. Não gostava das brincadeiras (estava só poucas horas na escola portanto podia brincar à minha vontade em casa). Mas gostava de trocar ideias. Então as partidas achava-as apenas um mero e cruel abuso de poder. Completamente idiota.
Se contavam algo credível de forma credível porque é que troçavam se alguém acreditasse na história inventada? Ou porque troçavam se alguém se assustava por lhe pregarem um susto? Qual é o gozo de magoar ou de fazer sentirem-se mal as outras pessoas por serem como são?
Claro que com estes princípios escolares... eu tinha de me vir a interessar pelos direitos dos humanos e dos animais.
Nos livros que li sobre sobredotados revi-me. Especialmente no meu desinteresse pelas escolas. Reconfortou-me saber que na maioria preferimos estudar sozinhos. Ser autodidatas. Na verdade eu prefiro estudar com mestres a ser autodidata. Ainda hoje prefiro sempre estudar apaixonada e exaustivamente qualquer assunto que me interesse. Se quero aprender sobre algo procuro informação. Fico dias ou semanas ou meses ou anos a estudar até apreender o padrão dominante. Um padrão que se aguente, seja o assunto tratado de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou de esq para a drt ou viceversa. Assim dou-me por satisfeita. Consegui chegar à essência da coisa. Já esgotei aquele assunto e portanto posso dedicar-me ao próximo que me interesse.
Quando leio aquelas perguntas de qual o seu livro de cabeceira ou o seu autor preferido... eu teria mesmo muita dificuldade numa resposta. Escolho os livros pelo assunto. À noite vou à estante e escolho 5, 10 ou 15 livros sobre o assunto que me interesse. Depois chego a ler dois ou três livros numa noite. Consulto outros. Sublinho todos para da próxima vez bastar-me ler os sublinhados. Compro outros livros. Quando visito alguém procuro sequiosamente nas estantes livros sobre estes assuntos. Vou a bibliotecas. E para finalizar falo com especialistas nos assuntos, para tirar dúvidas e arrumar bem as ideias. Além de fazer as pesquisas na net. Mas que não são muito de fiar, diga-se em abono da verdade.
Parece que o maior desafio dos professores é mesmo serem capazes de fornecer suficiente informação para o sobredotado se manter interessado na aprendizagem.
E tem de ser o interesse do sobredotado a guiar os estudos.
Mas parece que continuam a não existir leis adequadas que nos facultem a oportunidade de saltar anos ou entrar para a universidade muito jovens. Nem uma Mensa Portugal existe! Devemos ser um dos poucos no 1º mundo e o único país da Europa em que isso acontece. Sintomático.
A Dra. Ana Maria Salazar Leite morreu a 21 de Dezembro passado.
Voltaram-me muitas memórias da infância e adolescência.
Apesar de eu, desde os meus 10 anos, nunca ter entendido (seria dos tempos de ditadura?...) a sua ausência de respeito pelos direitos humanos, a sua caótica noção de justiça e os porquês de ela embirrar cruelmente com a minhas colegas "menos ricas", estou-lhe muito grata por me ter facultado os meios que me permitiram acabar o liceu e poder entrar na universidade. Maugrado sendo sobredotada.
Ser um génio é outra coisa: convencionou-se há poucos anos que são só aqueles que aparecem e alteram o rumo do conhecimento. E são muito raros.
Ainda hoje ter muita inteligência é algo que complica a vida aos portugueses. Ela entendia o meu caso. E eu, em 15 dias estudava a matéria dada durante todo o ano lectivo. Na "passagem" que ela fazia para os alunos atrasados, eu lá conseguia passar de ano dentro dos 12/ 14. Se estivesse numa escola pública certamente não teria acabado sequer o liceu.
Já sei que dos mortos se deve sempre falar só bem... Mas eu sou uma sobredotada, desculpe lá. ;-) Bizarrias nossas.
E aquela frase, do tipo balde de água fria, em que ela banalizou o eu ter sido admitida na Mensa- the High I.Q. Society é bem expressão daqueles tempos cruéis:
-"Pois. Tu e o Jorge Peixinho foram, desde sempre, os meus alunos mais inteligentes."
Podia ao menos ser correcta e primeiro ter-me dado os parabéns! :-(
Este famoso compositor era sobrinho da minha professora de piano: Judite Rosado. Ele visitava a tia e intimidava-me. Achava-o um senhor muito crescido que tinha uma carreira brilhante na música internacional. Tinha eu uns 5 ou 6 anos.
Todavia nunca me agradou a música dele. Hoje acho-a até do pior que há para a saúde, como tanta outra. Mas tem o grande valor ao nível da busca intelectual e artística.
Andei a fazer uma pesquisa na net. Já existem por cá umas entidades que se dedicam a crianças, como eu fui.
Eu não era uma terrorista como muitos hoje. Naquele tempo não havia lugar para terroristas nas escolas. Tinha de sobreviver!
Era antes uma menina muito bem comportada e socegadinha. Que assistia admirada às agressivas dinâmicas de grupo que iam acontecendo à minha volta. A mim deixavam-me em paz. Tinha tido uma tal reacção quando tentaram meter-se comigo que nunca mais me incomodaram. Até as vítimas das crueldades dos professores ou dos colegas, costumavam aproximar-se de mim, pois sabiam que as deixavam em paz estando comigo.
Achava horrível as cruéis reguadas e ponteiradas. Não gostava das brincadeiras (estava só poucas horas na escola portanto podia brincar à minha vontade em casa). Mas gostava de trocar ideias. Então as partidas achava-as apenas um mero e cruel abuso de poder. Completamente idiota.
Se contavam algo credível de forma credível porque é que troçavam se alguém acreditasse na história inventada? Ou porque troçavam se alguém se assustava por lhe pregarem um susto? Qual é o gozo de magoar ou de fazer sentirem-se mal as outras pessoas por serem como são?
Claro que com estes princípios escolares... eu tinha de me vir a interessar pelos direitos dos humanos e dos animais.
Nos livros que li sobre sobredotados revi-me. Especialmente no meu desinteresse pelas escolas. Reconfortou-me saber que na maioria preferimos estudar sozinhos. Ser autodidatas. Na verdade eu prefiro estudar com mestres a ser autodidata. Ainda hoje prefiro sempre estudar apaixonada e exaustivamente qualquer assunto que me interesse. Se quero aprender sobre algo procuro informação. Fico dias ou semanas ou meses ou anos a estudar até apreender o padrão dominante. Um padrão que se aguente, seja o assunto tratado de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou de esq para a drt ou viceversa. Assim dou-me por satisfeita. Consegui chegar à essência da coisa. Já esgotei aquele assunto e portanto posso dedicar-me ao próximo que me interesse.
Quando leio aquelas perguntas de qual o seu livro de cabeceira ou o seu autor preferido... eu teria mesmo muita dificuldade numa resposta. Escolho os livros pelo assunto. À noite vou à estante e escolho 5, 10 ou 15 livros sobre o assunto que me interesse. Depois chego a ler dois ou três livros numa noite. Consulto outros. Sublinho todos para da próxima vez bastar-me ler os sublinhados. Compro outros livros. Quando visito alguém procuro sequiosamente nas estantes livros sobre estes assuntos. Vou a bibliotecas. E para finalizar falo com especialistas nos assuntos, para tirar dúvidas e arrumar bem as ideias. Além de fazer as pesquisas na net. Mas que não são muito de fiar, diga-se em abono da verdade.
Parece que o maior desafio dos professores é mesmo serem capazes de fornecer suficiente informação para o sobredotado se manter interessado na aprendizagem.
E tem de ser o interesse do sobredotado a guiar os estudos.
Mas parece que continuam a não existir leis adequadas que nos facultem a oportunidade de saltar anos ou entrar para a universidade muito jovens. Nem uma Mensa Portugal existe! Devemos ser um dos poucos no 1º mundo e o único país da Europa em que isso acontece. Sintomático.
segunda-feira, 23 de janeiro de 2006
Então, eu e a Marluce, éramos os manequins mais bem pagos
Mais uma foto de uma passagem de modelos nos anos em que eu e a Marluce éramos os manequins mais bem pagos em Portugal. Por esta altura ela e o Carlos Cruz tinham começado a namorar. Conheci-o por intermédio dela.
Tenho muito boa memória da Marluce. Gosto dela apesar de já não nos vermos há décadas. Lembro-a como uma pessoa muito centrada, profissional, trabalhadora, generosa e sem a detestável "mentalidade de pobre". Por mentalidade de pobre não quero dizer que só gosto de pessoas ricas. Até há mais gente minha conhecida com mentalidade de pobre sendo rica que as outras. Refiro-ma aquela atitude de saquear tudo o que possa aos outros por os invenjar ou mera ganância. Ou seja por se sentir pobre. Como o tio Patinhas.
Entre os melhores modelos o ambiente era muito bom. Escolhiam-nos por sermos diferentes umas das outras. Nunca senti competição. Mais uma agradável fraterninade que ainda hoje dura quando nos encontramos. Numa festa do Abel Dias no ano passado, revi a Ana Maria Lucas e a Riquita e foi isso que senti: amigável fraternidade.
Essa só existia ao lidarmos com as que nunca chegariam onde nós estávamos.
Nesta foto eu estou ao meio durante uma das voltas da coreografia final.
A Marluce está à esquerda e a Cristina Carrascalão à direita.
A empresa para que trabalhávamos era a Hevimac. Corria o ano de 1980. Mês de Outubro.
Eu tinha tido a minha querida filha em Janeiro desse ano. Um ano dos mais marcantes da minha vida. Que magrinhas que nós éramos!
Ainda há quem diga que éramos "fausse maigres"... Mas eu fartava-me de comer, só que à minha maneira.
Lembro-me de um episódio num dos muitos desfiles que fazíamos na província. Onde, como de costume, no jantar que se seguia as iguarias eram do melhor que há em cada região. Obviamente fartava-me de comer. Deliciada. O nosso cabeleireiro olhava para mim espantado.
-"Maria! Mas não vais à casa de banho vomitar? Assim engordas!"
-"Eu!?! Amanhã como à minha maneira e limpo tudo! Nem me fales em fazer tal coisa. Está a saber-me tão bem!"
Compreendo lindamente quem tenha anorexia ou bulimia. Certos pseudo/alimentos são uns traidores. Sabem bem... mas fazem mal!
Não há nada mais perverso. Por isso tantas pessoas sofrem delas. Sendo do mais inteligente que há.
Numa festa no Estoril
Deliciosamente demodée esta foto.
Aqui estou eu, em pé de vestido encarnado e preto. Corria o ano de 1990. E o mês era o de Janeiro.
Não digo quem eram as outras pessoas para respeitar a sua privacidade.
Quem conhecer conhece. Quem o não fizer... é porque isso não é importante.
As coisas acontecem sempre da melhor maneira. ;-)
Até no modo como as modas passam.
Aqui estou eu, em pé de vestido encarnado e preto. Corria o ano de 1990. E o mês era o de Janeiro.
Não digo quem eram as outras pessoas para respeitar a sua privacidade.
Quem conhecer conhece. Quem o não fizer... é porque isso não é importante.
As coisas acontecem sempre da melhor maneira. ;-)
Até no modo como as modas passam.
MT - Terapia anti-stress
Este foi um artigo escrito por mim sobre a Meditação Transcendental para a dupla página central dedicada à mulher no caderno central do semanário "Semanário".
A Madalena Fragoso coordenava-a. Tinha uma crónica e a Maria do Céu Avelar era a outra colaboradora.
Curiosamente Mª do Céu fazia uma recomendação muito boa e ecológica para ocupar as crianças ao fim de semana: confiar a cada uma delas um canteiro para semear e tratar dele. Para quem vivesse num apartamento que arranjassem um caixote com terra para semearem condimentos.
Só pude digitalizar parte das duas páginas, obviamente.
Portanto foram as páginas 32 e 33 do "Semanário" na edição de 30 de Maio de 1987.
Nesta época só eu e o Afonso Cautela nos ocupávamos na imprensa nacional, destes temas de ecologia, medicinas naturais e similares.
A propósito alguém me pode informar onde são hoje as instalações da MT em Lisboa?
Há anos passei pela rua arriaga e já não estava nada afim com a MT, na casa de sempre.
Colabore no progresso do seu país guardando o seu dinheiro nos bancos
Colabore no progresso do seu país
guardando o seu dinheiro nos bancos
Era o que estava escrito em letras garrafais num anúncio de página inteira repetido em todos os jornais.
A mensagem de um banco que já nem existe, o Fonsecas & Burnay.
Tal como o jornal, o Diário de Lisboa.
Este foi na edição do dia 7 de Setembro de 1974.
Existiu uma outra campanha em que repetiam "Invista! Invista!"
Para as pessoas investiram o dinheiro apesar do caos da época.
No pós 25 de Abril fui o modelo publicitário que mais trabalhava na minha agência: "Estúdio E" do João Rapazote, com a Anabela Bragança e o Zé Damas. Não sei se existia alguma outra que tivesse sobrevivido à revolução. O trabalho em moda tinha desaparecido. As clientes tinham fugido e portanto a alta costura acabou também.
Aqui era eu, o modelo que, ao telefone, aliciava os habitantes "deste país" para "protejerem o seu dinheiro" nos bancos.
O texto é muito mais significativo lido nos dias de hoje. Clique na imagem para poder ler o histórico texto.
Nos anos seguintes não havia negócio algum que fosse mais produtivo que os 20 e tal % de juros que a banca pagava. Salvo "talvez o negócio da droga". O dinheiro tinha ficado "muito caro" como me lembro de ouvir lamentar-se um dos maiores empresários daquela época, que não atinava com as "novas políticas".
Hoje, dia de eleições, pus-me à procura de um artigo que escrevi para o jornal Semanário. Não o encontrei, mas encontrei estas velhas imagens que estou aqui a partilhar consigo.
Talvez com o nosso dinheiro, que desde então teremos depositado, é que compram aquelas portas inúteis e perigosas que só servem para nos pregar sustos, senão fôr para nos mandar para o hospital. ;-)
guardando o seu dinheiro nos bancos
Era o que estava escrito em letras garrafais num anúncio de página inteira repetido em todos os jornais.
A mensagem de um banco que já nem existe, o Fonsecas & Burnay.
Tal como o jornal, o Diário de Lisboa.
Este foi na edição do dia 7 de Setembro de 1974.
Existiu uma outra campanha em que repetiam "Invista! Invista!"
Para as pessoas investiram o dinheiro apesar do caos da época.
No pós 25 de Abril fui o modelo publicitário que mais trabalhava na minha agência: "Estúdio E" do João Rapazote, com a Anabela Bragança e o Zé Damas. Não sei se existia alguma outra que tivesse sobrevivido à revolução. O trabalho em moda tinha desaparecido. As clientes tinham fugido e portanto a alta costura acabou também.
Aqui era eu, o modelo que, ao telefone, aliciava os habitantes "deste país" para "protejerem o seu dinheiro" nos bancos.
O texto é muito mais significativo lido nos dias de hoje. Clique na imagem para poder ler o histórico texto.
Nos anos seguintes não havia negócio algum que fosse mais produtivo que os 20 e tal % de juros que a banca pagava. Salvo "talvez o negócio da droga". O dinheiro tinha ficado "muito caro" como me lembro de ouvir lamentar-se um dos maiores empresários daquela época, que não atinava com as "novas políticas".
Hoje, dia de eleições, pus-me à procura de um artigo que escrevi para o jornal Semanário. Não o encontrei, mas encontrei estas velhas imagens que estou aqui a partilhar consigo.
Talvez com o nosso dinheiro, que desde então teremos depositado, é que compram aquelas portas inúteis e perigosas que só servem para nos pregar sustos, senão fôr para nos mandar para o hospital. ;-)
quarta-feira, 18 de janeiro de 2006
Senti-me num filme do Jacques Tati
Ontem fui comprar uns livros na livraria da Europa América, perto da Gulbenkian. Deixei os recortes do catálogo com a empregada e, como boa ecologista, fui ao lado levantar dinheiro para pagar cash.
Entrei na primeira porta que me pareceu um multibanco.
Entrei... mas a porta não fechava. E teimava em não me obedecer quando eu a quis fechar para usar a máquina em paz..
Teimou em abrir até aos 90 graus e depois começou a fechar-se sozinha.
Só então me dediquei a olhar para a máquina e vi que não servia para o meu cartão.
Resolvi sair. Carreguei no botão ao lado da porta.
E tive de dar um grande salto senão levava com a porta na cara.
Lá se abriu ela outra vez até aos 90º só então começou a fechar-se. Sozinha. Com outro movimento enérgico.
Achei que conhecia de qualquer lado aquela situação absurda. Lembrei-me de onde conhecia aquilo. Senti-me num filme do Jacques Tati.
Aquele sistema deve ser muito bom para matar velhinhos com poucos reflexos!
Ficaram tão actuais estes filmes e este realizador.
Ps: Aquela cabine diabólica pertencia talvez à CGD. Tinha um símbolo azul com uma ave.
Cuidado!
Entrei na primeira porta que me pareceu um multibanco.
Entrei... mas a porta não fechava. E teimava em não me obedecer quando eu a quis fechar para usar a máquina em paz..
Teimou em abrir até aos 90 graus e depois começou a fechar-se sozinha.
Só então me dediquei a olhar para a máquina e vi que não servia para o meu cartão.
Resolvi sair. Carreguei no botão ao lado da porta.
E tive de dar um grande salto senão levava com a porta na cara.
Lá se abriu ela outra vez até aos 90º só então começou a fechar-se. Sozinha. Com outro movimento enérgico.
Achei que conhecia de qualquer lado aquela situação absurda. Lembrei-me de onde conhecia aquilo. Senti-me num filme do Jacques Tati.
Aquele sistema deve ser muito bom para matar velhinhos com poucos reflexos!
Ficaram tão actuais estes filmes e este realizador.
Ps: Aquela cabine diabólica pertencia talvez à CGD. Tinha um símbolo azul com uma ave.
Cuidado!
sábado, 7 de janeiro de 2006
Uma novela "Alma Gémea" para ver sempre
A novela das 19 e 22 h, Alma Gémea, que passa na SIC é do melhor que há.
Aconselho a vê-la sempre que puder. Dentro de tanto lixo televisivo é um oásis vibracional.
Sempre achei que as melhores histórias eram as que atravessavam várias vidas.
Aconselho a vê-la sempre que puder. Dentro de tanto lixo televisivo é um oásis vibracional.
Sempre achei que as melhores histórias eram as que atravessavam várias vidas.
...da aceitação das ideias
Como nesta minha vida sempre andei muito adiantada no tempo em relação às ideias dominantes...Lembrei-me de escrever sobre isto.
É que isto de estar décadas à espera que seja aceite pela maioria o que para mim é evidente foi sempre surpreendente e por vezes muito desconfortável. E depois quando finalmente são difundidas ficam completamente deturpadas. O que me vale é conhecer as leis do Tao e da alternância do yin e do yang ;-)
Segundo Schoppenhauer, todas as idéias passam por etapas necessárias no processo de desenvolvimento, adaptação e aceitação (ou desaparição).
É que isto de estar décadas à espera que seja aceite pela maioria o que para mim é evidente foi sempre surpreendente e por vezes muito desconfortável. E depois quando finalmente são difundidas ficam completamente deturpadas. O que me vale é conhecer as leis do Tao e da alternância do yin e do yang ;-)
Segundo Schoppenhauer, todas as idéias passam por etapas necessárias no processo de desenvolvimento, adaptação e aceitação (ou desaparição).
A primeira etapa caracteriza-se pelo conhecimento ser restrito a um grupo de "iniciados", sendo desconhecida da maioria da população.
A segunda etapa é o escárnio e a troça por parte do modelo hegemônico, na tentativa de tratar como ridículo ou absurdo um projeto que pode ameaçar o "status quo". Essa fase é o clima de zombaria. Aqui reinam os trocistas, irónicos, zombeteiros, galhofeiros e brincalhões,
Mas como a psicanálise nos ensina, as brincadeiras são verdades expressas de forma a não causar dano irreparável a quem as diz. Após MUITOS ANOS de evidências deixa de haver espaço para deboche: o caminho é do confronto.
O confronto é, portanto, a terceira etapa. Neste estágio existe o reconhecimento dos "donos do poder" de uma ameaça clara contra a hegemonia de pensamento. Não há mais como encarar como "brincadeira" ou "irresponsabilidade infantil" um modelo de atenção que é sustentado por grandes intituições e embasado em evidências claras e insofismáveis. A alternativa é o ataque.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2006
Feliz Ano Novo!
Paz, Felicidade e Amor
Vim só deixar uma palavra em resposta às preocupações dos/as nossas/os comentadores.
Fiquei muito sensibilizada com o vosso cuidado!
Obrigada.
Está tudo bem comigo!
Os intelectuais produtores alternam periodos de produção com outros de recolha e elaboração.
Tenho andado muito ocupada a recolher informação. Nem tenho vindo à net.
Já viu o bem que uma grande gripe faz às pessoas?
Parece que nascemos de novo.
Mas só se não nos enchermos de medicamentos, obviamente.
Leio muito, medito, como bem e tenho feito agricultura biológica. Depois de décadas a estudar sobre este tema e de andar a cavar nas terras dos outros, resolvi transformar um velho jardim, com espécies relativamente exóticas e inúteis, numa belíssima horta-jardim.
Comi sopa de urtigas e urtigas escaldadas pelo Natal.
E o que eu tenho aprendido sobre ecologia e a vida, enquanto faço o composto (já vou no segundo monte!), limpo a terra de entulhos, restos de obras (estes mestres de obras precisam de ter mais respeito com a terra fértil!), separo o que não é biodegradável, estudo e procuro informação tanto com agricultores experientes como na minha montanha de livros sobre o tema, para organizar tudo da melhor forma.
E como há muito que me aborrecem estas versões modernaças de ginástica caótico-barulhenta, ando felicíssima com tanto exercício físico. E a sentir-me melhor que bem.
O que noto é que fiquei com a pele das mão demasiado fina e sensível depois de me meter nestes trabalhos agrícolas. Bizarro?
É que salvo semear, faço tudo com luvas!
Reparei há bocado que tenho uma colecção de 8 pares de luvas diferentes. Como levei anos a reuni-las nem me tinha apercebido de ter tantas: de punho alto com textura especial para as silvas e roseiras, de pele de porco para pegar em coisas sujas, ásperas e pesadas, de borracha, de lona, de pano fino, de pano grosso com pintas de borracha para aderir melhor, umas mais largas, outras mais justas, etc. Mas lá vou fazendo tudo o que é preciso, sozinha. E as coisas que vou conseguindo fazer e carregar, surpreendem-me todos os dias.
Como tenho tendências demasiado intelectuais estas actividades físicas são-me muito terapêuticas. E prefiro isto a bordar tapeçaria, ;-) ,como fazem, a conselho dos seus psicólogos, os administradores de grandes empresas na 1ª classe dos aviões. Isto de andar demasiado no mundo das ideias tem os seus perigos...
Não faço uma agricultura completamente Fukuoka; mas a frase que mais me tocou foi:
-Uma hortaliça que não consiga, sozinha, desenvolver-se melhor que as ervas daninhas não merece que a comamos. E, desse modo, venha a fazer parte de nós!
Bem... Pelo menos rabanetes vou poder comer!
Porque, depois de me terem pregado um belo susto, desde a última lua nova, já passaram à frente das urtigas. ;-)
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